Content

Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

Boletim do VI Congresso do MST – #4

quinta-feira 13 fevereiro 2014 - Filed under Boletins

PAINEL 2014_ com borda_banner

Boletim do VI Congresso do MST – #4 – 13 de fevereiro de 2014

Em reunião com Dilma, MST recoloca a pauta da Reforma Agrária no governo

“Aqui está o que consideramos a vida, representada nos nossos alimentos, sementes, poemas, artesanatos e nossos símbolos”, disse a dirigente do MST Atiliana Brunetto, ao entregar a cesta de produtos do MST à presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (13/02).

Desde o início do governo Dilma, há três anos, que o MST exige uma reunião com a presidenta para cobrar a realização da Reforma Agrária e mostrar os problemas latentes do campo brasileiro.

Mas apenas depois da luta e da pressão social exercida pelos Sem Terra na tarde desta quarta-feira (12/02), em Brasília, que a presidenta finalmente decidiu ouvir as demandas do Movimento, que apresentou seus problemas mais emergenciais neste último ano de mandato.

Leia mais…

Integração latino-americana é a forma para alcançar soberania

A manhã do quarto dia do 6º Congresso do MST foi toda dedicada ao debate sobre a conjuntura internacional. Foram convidados dois intelectuais que pesquisam as relações entre o imperialismo e a América Latina: Emir Sader, sociólogo e cientista político, coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ, onde é professor de sociologia, e Monica Bruckmann, professora do departamento de ciência política da UFRJ e assessora da secretaria geral da União de Nações Sulamericanas (Unasul).

A eles se somaram no debate dois militantes do MST com larga experiência no campo internacional: Itelvina Masioli, que foi representante da Via Campesina Brasil, e participou da coordenação internacional da Via Campesina por duas gestões, e Roberto Baggio, que atua na articulação dos movimentos sociais da América Latina na ALBA (Aliança Bolivariana para as Américas).

Leia mais…

Conhecendo o Brasil pelo bucho

Tomar café da manhã no Rio de Janeiro, almoçar em Sergipe e jantar no Mato Grosso do Sul. Pode parecer humanamente impossível comer em três estados tão distantes em um único dia, mas no VI congresso do MST, poucos metros separam as cozinhas e a comida de cada estado.

A rotina das cozinhas é frenética. Cada uma tem por volta de cinco pessoas, que trabalham o dia inteiro para garantir que as refeições estejam prontas na hora certa. Os responsáveis pelas cozinhas levantam por volta das cinco da manhã, às vezes até mais cedo, para aprontar o café, e enquanto este é servindo, o almoço já começa a ser preparado.

Na hora do almoço, as panelas e utensílios vão sendo lavadas, e a futura janta de 15 mil pessoas é cortada, fervida e cozida.

Leia mais…

MST repudia projetos de leis antiterrorismo e de combate à desordem

Um dia depois do STF encerrar seus trabalhos em função da marcha de 15.000 sem terra, que culminou na Praça dos Três Poderes, o setor de direitos humanos do MST debate como se organizar diante do sistema de justiça, em especial frente a possíveis mudanças legislativas.

Desde 1995, o MST constituiu um setor de direitos humanos com o objetivo de articular advogados, professores e outros profissionais, para assessoria jurídica em processos criminais, cíveis e administrativos. Alguns de seus integrantes atuaram ontem na defesa e dos direitos e garantias fundamentais, asseguradas constitucionalmente, para a libertação dos detidos após conflitos durante a marcha. Um dos detidos, Joba Alves, responde pelos crimes de resistência e agressão, mesmo tendo impedido, junto a dezenas de sem terra, a continuidade do confronto físico.

Leia mais…

“O MST é um exemplo de resistência e conhecimento”, relata militante

“Eu tive acesso à organização do MST pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Rio Grande do Sul na época de 1986”, lembra Darvino Back, militante do Movimento Sem Terra no Paraná.

Darvino Back que contribui com o MST na região oeste do Paraná, diz que conheceu o movimento pelo sindicato, Igreja e as pastorais no Rio Grande do Sul. Na época Back ajudava com o trabalho de base de famílias das periferias para se juntarem a luta por um pedaço de terra. “Participei da primeira ocupação em 1986, no município de Cruz Alta, onde foi uma das primeiras da região também”, relata.

Depois de alguns anos, por problemas familiares Darvino teve que se ausentar e se mudar para o Paraguay, porém sempre sentia vontade de continuar a luta. “Na minha mente nunca deixei de lado o Movimento Sem Terra”, diz ele com alegria.

Leia mais…

Apesar das dificuldades médicos populares trabalham com a prevenção

Representantes do Ministério da Saúde participaram, na quarta-feira (12/02), de um café da manhã no VI Congresso, a convite do Setor de Saúde do MST. Os médicos do Movimento formados em Cuba e na Venezuela também estiveram presentes, expondo as principais dificuldades para seu trabalho nas comunidades em que atuam.

Para Edinei Batista, médico formado em Cuba que atua no Assentamento Estrela, no Paraná,“a política nacional de saúde é um poema no papel, mas na prática, o financiamento gestado pelas prefeituras inviabiliza sua efetivação. Muitas vezes os recursos são terceirizados, as empresas aplicam parte no atendimento e o restante embolsam junto com os gestores municipais. Por isso, realizamos atendimentos nas escolas, nas igrejas, sob árvores, enfim, onde há espaço.” Eles também ressaltaram que na política de saúde rural não há prioridade para áreas de reforma agrária e cobraram a inclusão de um plano a longo prazo.

Leia mais…

Reforma agrária popular depende da luta das mulheres

Mais do que força e raça, marca de luta no corpo, dor e alegria, mulheres mostraram que têm gana para enfrentar a atual conjuntura agrária brasileira. Durante o segundo dia do VI Congresso Nacional do MST, elas reafirmaram o papel que desempenham junto à sociedade, sobretudo, junto à luta camponesa.

Em 30 anos de existência, esta foi a primeira vez que o Congresso Nacional do MST inseriu na programação do evento uma mesa de debates sobre a participação das mulheres no processo de construção de um projeto que vise mudanças no país. E para marcar o momento histórico, compuseram a mesa: Conceição Dantas, da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Adriana Mesadri, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), e Nivia Regina, do MST.

Segundo Nivia, o espaço não significou apenas mais uma mesa no VI Congresso, mas reforçou que o debate das mulheres, sobre a situação das mulheres, deve ser constante nas organizações e nos estados. Ainda na opinião dela “a luta das mulheres é uma condição essencial para o processo de transformação da sociedade”.

Leia mais…

Houtart: Lógica do sistema é causa das mobilizações massivas

O que liga as crises é a lógica do sistema capitalista, que privilegia o valor de troca, dizendo que tudo deve ser mercadoria para contribuir na ganância e acumulação do capital.

Essa lógica se aplica a todos os âmbitos da vida humana, influindo nas políticas agrárias, industriais, na relação com a natureza e submetendo tudo à lógica de reprodução do capital. Estamos numa crise global, não só geograficamente, mas uma crise de sistemas, na relação com a natureza, do sistema alimentar, energético, climático etc.

A crise não é somente financeira ou econômica, é geral, e uma das coisas novas é a crise dos ecossistemas e do clima. O capitalismo desregula o equilíbrio entre a natureza e seres humanos.

Leia mais…

Organizações Sociais debatem desafios da classe trabalhadora no Brasil

Nesta quarta-feira (12/02), no VI Congresso do MST, lideranças de organizações sociais se encontraram para debater quais os desafios da classe trabalhadora na atual conjuntura e como promover mudanças sociais no Brasil.

Gilmar Mauro, membro da Coordenação Nacional do MST, observou que “este é o momento de troca de ideias entre a classe trabalhadora, principalmente neste período histórico, que é o inicío de um processo de construção da luta para os próximos períodos”.

O dirigente também pediu para que as organizações sempre homenageiem os lutadores do mundo e do Brasil que batalharam e morreram pelos trabalhadores e trabalhadoras, assim como não esquecer a importância de estudar os pensadores da classe.

Leia mais…

Policiais entram na mobilização e agridem trabalhadores, veja vídeo

2014-02-13  »  alantygel

Talkback

  1. lays machado
    14 fevereiro 2014 @ 0:12

    Foi uma alegria muito grande ler o Boletim. Mesmo distante fisicamente pude me inteirar do que está sendo discutido e pude postar esta mensagem. Chamo isso de exemplo de democracia. Contem comigo companheirada.

Share your thoughts

Re: Boletim do VI Congresso do MST – #4







Tags you can use (optional):
<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>