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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

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Desafio das escolas durante a pandemia é desenvolver atividades remotas que dialoguem com a realidade de estudantes Sem Terra

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A comunidade de Campo Alegre, na baixada fluminense, se reuniu no último dia 20 de julho com representantes do Instituto de Terra do Estado do Rio de Janeiro – ITERJ, para cobrar uma solução para o problema da regularização fundiária da região. A ocupação do local data de 1984, e até hoje as famílias permanecem sem título algum. Mesmo após 27 anos de luta, o povo de Campo Alegre resiste na terra e cobra uma solução do Governo.

Mais de 70 pessoas compareceram à reunião, marcada para as 11h. Além das famílias e de representantes da 7 associações de moradores do local, estiveram presentes representantes da CPT, MST, da Emater e da Escola Municipalizada de Campo Alegre. Passadas duas horas do horário combinado, os representantes do ITERJ ainda não haviam chegado. Algumas famílias desistiram, além dos funcionários da Emater. A comunidade resolveu começar a reunião, dirigida pelo Pe. Geraldo, aproveitando a grande mobilização, mesmo sem a presença do ITERJ. A Escola ofereceu canjica, e os moradores providenciaram aipim cozido para não deixar que a fome desmobilizasse o encontro.

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“Você entrava na escola, só via mato. Só tinha um caminho por onde as crianças passavam, o resto era tudo mato.” É assim que Romário Silveira Machado, novo diretor da Escola Municipal Campo Alegre, na Baixada Fluminense, descreve o estado do local há cerca de um mês, quando assumiu o cargo.

A equipe de professores da escola já havia feito diversos ofícios denunciando a situação de abandono das instalações, todas elas ignoradas pelo estado. Após forte pressão do MST e da CPT sobre a prefeitura de Nova Iguaçu, a Secretaria de Educação nomeou o novo diretor: “Aqui já teve mais de 400 alunos. Quando entrei, tínhamos 50. A escola disputava crianças com uma ONG italiana, que oferece comida, coisa que nem sempre tinha aqui.”

Campo Alegre é mais uma área emblemática na luta pela terra no Estado do Rio. Ocupada em 1984 por cerca de 3000 famílias de trabalhadores organizadas pela Comissão Pastoral da Terra, a área até hoje não tem qualquer tipo de regularização fundiária. Este vazio judicial prejudica toda infra-estrutura do local, além de inviabilizar o acesso ao crédito pelos agricultores.

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