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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro
A transnacional Monsanto está em mais de 80 países, com domínio de aproximadamente 80% do mercado mundial de sementes transgênicas e de agrotóxicos. Em diferentes continentes, a empresa acumula acusações por violações de direitos, por omissão de informações sobre o processo de produção de venenos, cobrança indevida de royalties, e imposição de um modelo de agricultura baseada na monocultura, na degradação ambiental e na utilização de agrotóxicos.
No Brasil, a invasão das sementes geneticamente modificadas teve início há uma década, com muita resistência de movimentos sociais, pesquisadores e organizações da sociedade civil. No Paraná, a empresa Monsanto usou a via da criminalização de militantes como forma de responder aos que se opunham aos transgênicos.
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2013-06-05 ::
alantygel //
Artigos
Vitória do Capital
As notícias e as correspondentes análises, transmitidas pela mídia composta pelos grandes jornais, a quase totalidade das revistas semanais, as estações de rádio mais ouvidas, as TV abertas e os canais noticiosos da TV paga, fazem parte do ardil do capitalismo para continuar dominando na nossa terra. A manipulação atual de sociedades e países se dá sem exércitos e invasões, com exceção para os casos rebeldes.
Contudo, a violência da fome e miséria, que a manipulação via mídia acarreta, é semelhante à da devastação de uma invasão. Se o brasileiro vive com o dinheiro apertado, em um país sem grande oferta de empregos de qualidade, se a falta de saneamento está na porta dele, trazendo odor indesejável para sua casa e germes para sua família, se o SUS não o cura nem os seus e assim por diante, é porque ele fez péssimas escolhas nos poucos momentos em que sua opinião poderia mudar o que existe.
E por que ele escolheu mal? O principal instrumento que leva às péssimas escolhas é a descrita mídia do capital, que o deixa mal informado ou desinformado. Nestas duas condições vulneráveis, ele escolhe candidatos com discursos previamente ensaiados por marqueteiros, os quais compõem outro instrumento de manipulação usado pelo capital. Assim, o brasileiro não escolhe os candidatos por temas que poderiam ser julgados como principais e, sim, por temas assessórios.
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Segundo os autos do processo do massacre de Eldorado dos Carajás (Pará), a operação policial que assassinou 21 trabalhadores, no dia 17 de abril de 1996, foi financiada pela mineradora Vale do Rio Doce. O motivo: o protesto dos sem-terra na rodovia atrapalhava a circulação dos caminhões da empresa. Dezessete anos depois, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), dentro da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, mobilizou militantes sociais, nesta quarta-feira (17), para contestar os empreendimentos da Vale em âmbito nacional e internacional.
“A Vale bancou o deslocamento dos policiais que fizeram o massacre e até hoje não temos a punição concreta dos mandantes e dos assassinos. Hoje, precisamos mostrar para o povo brasileiro como está se dando as ações das grandes mineradoras e a Vale é o maior exemplo disso. Elas não só poluem e degradam o meio ambiente, mas estão tomando conta de territórios dos povos originários: quilombolas, indígenas, pescadores e campesinos. Além disso, esse modelo de desenvolvimento acumula muito mais riquezas na mão de menos pessoas. As riquezas desses territórios e minérios deveriam ser socializados com a população: escola, educação, saúde e reforma agrária”, destacou Marcelo Durão, coordenador estadual do MST.
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A Jornada de Lutas de Abril deste ano se encerrou hoje (17) no Rio de Janeiro. Durante esta semana, o MST realizou atividades no Incra, na ABI, no TRF e no Inea. Com uma marcha pela cidade e um protesto em frente a Vale, militantes do MST e atingidos pela Vale de vários lugares do Brasil […]
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A Jornada de Lutas do MST continuou nesta terça-feira (16). Na semana em que o movimento se mobiliza no Brasil inteiro, lembrando os 17 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, cerca de 200 militantes de todo o estado do RJ foram para a sede do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O órgão é responsável pelos licenciamentos ambientais no estado é um dos responsáveis pela paralisação da reforma agrária no Rio de Janeiro. O Incra e o Tribunal Regional Federal, outros órgãos envolvidos, receberam a visita do MST na segunda-feira (15).
Segundo Marcelo Durão, da coordenação nacional do MST, “o Inea foi criado para agilizar o licenciamento ambiental dos grandes empreendimentos do Rio. Nos assentamentos, temos muita dificuldade de conseguir o licenciamento ambiental por causa do Incra, que tem que solicitar o procedimento a esse órgão, e por causa do Inea, que trava os processos. Já para empreendimentos como Porto do Açu, TKCSA e Comperj, que estão degradando e poluindo o meio-ambiente, o licenciamento ambiental sai bem rápido.”
Os militantes chegaram à sede do órgão por volta das 10:00h, mas a direção só quis receber um integrante do MST. “Estamos aqui exigindo uma reunião com esse órgão, mas ele tem medo do povo. Quer que entre só uma pessoa do MST, mas só negociamos com as famílias de cada área. Só nos reunimos com no mínimo dez pessoas, pois temos a prática de coordenação coletiva.”, exigiu Durão no microfone.
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Empunhando bandeiras vermelhas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, homens, mulheres e sem-terrinhas fizeram ato, nesta segunda-feira (15), em frente ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 2a região, no Rio de Janeiro. Em audiência com advogadas e lideranças do MST, o presidente do TRF, Sérgio Schwaitzer, se comprometeu a acelerar a definição do juiz competente para julgar a imissão de posse da Fazenda da Usina Cambahyba, no qual militantes políticos foram incinerados durante a ditadura militar e, em janeiro, a liderança do MST Cícero Guedes foi cruelmente executada.
“Esperamos que a presidenta Dilma, como ex-presa política, tenha a coragem de mandar o Incra imitir a posse, o quanto antes, da Usina Cambahyba, que era utilizada para incinerar os presos políticos que morriam na tortura no estado do Rio de janeiro. Até hoje ninguém sabe quantos foram queimados naquelas fornalhas. É obrigação do estado brasileiro e da sociedade preservar a memória daqueles que pagaram com a vida para que hoje haja democracia, ainda que relativa. Queremos que aquele lugar seja uma fazenda de reforma agrária e que a área industrial da usina seja transformada em um museu em memória daqueles anos, para que nunca mais se repitam nesse país”, disse o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédille. Desde novembro, 120 famílias ocupam a área industrial da Cambahyba e vivem no acampamento Luiz Maranhão, nome dado em homenagem ao militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que foi torturado e morto nos fornos da usina.
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O MST realizou nesta segunda-feira (15) no Rio de Janeiro um grande ato pela Reforma Agrária e Justiça no Campo. Cerca de 500 militantes, amigos e amigas do MST, lotaram o auditório da Associação Brasileira de Imprensa na atividade que marca o início da Jornada de Lutas de Abril. Nesta semana, em todos os estados o movimento relembra seus mártires simbolizados pelos 21 mortos de Eldorado dos Carajás, em 17 de abril de 1996.
A mística de abertura relembrou outros massacres, como Corumbiara, Candelária, Felisburgo e Carandiru. Como lembrou a professora Virgínia Fontes, seja no campo ou na cidade, dentro ou fora da prisão, perto ou longe dos grandes centros, a vítima sempre é a classe trabalhadora. Além dela, foram convidados para a ocasião o juiz Rubens Casara, o deputado federal Marcelo Freixo e o membro da coordenação nacional do MST João Pedro Stedille.
Na plateia, assentados e acampados de todo o estado confraternizaram com militantes de movimentos sociais, de partidos políticos e sindicatos, além de estudantes. Das várias entidades presentes, o recado veio em uníssono: a reforma agrária é uma luta de todos. A grande faixa estendida no auditório refletia o sentimento: “Chega de violência no campo. Queremos reforma agrária!”
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Nesta segunda (15), MST faz reunião com o INCRA pela manhã. À tarde, a discussão é com o TRF e à noite haverá um ato na ABI. por Alan Tygel Uma reunião no INCRA com cerca de 50 acampados(as) e assentados(as) deu início nesta segunda (15) à Jornada de Lutas do MST no estado do […]
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