No dia 30 de julho de 2011, a FIFA deu oficialmente seu pontapé inicial para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Com produção especial e generosa dos governos do estado e do município do Rio de Janeiro, o sorteio dos grupos das eliminatórias para o Mundial custou 30 milhões de reais aos cofres públicos e foi transformado em um mini-mega-evento que reuniu na Marina da Glória cartolas, políticos, empresários, celebridades e centenas de jornalistas de todo o mundo. Estavam presentes figuras do porte de Ricardo Teixeira, Eike Batista, Dilma Roussef, Sergio Cabral Filho, Eduardo Paes e, claro, Pelé. Todos à vontade no mesmo balaio, embalados pelos últimos hits de Ivete Sangalo e focados ao vivo pelas câmeras dos Marinho.
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Marcha por uma Copa do Povo: Largo do Machado, dia 30 de julho a partir das 10h
Você pensa que a Copa é nossa?
Os governos falam o tempo todo que a Copa e as Olimpíadas trarão benefícios para o Rio e para o Brasil. Mas benefícios pra quem? O custo de vida e o aluguel não param de aumentar, famílias são removidas das suas casas, ambulantes e camelôs, proibidos de trabalhar.
Mais: eles estão gastando dinheiro público nas obras e apresentaram uma lei para não prestar contas depois. Pra piorar, a Fifa, a CBF e o seu presidente, Ricardo Teixeira, organizadores da Copa, sofrem várias denúncias de corrupção.
Tudo indica que com a Copa e as Olimpíadas vamos repetir em escala muito maior a história do Pan-americano de 2007: desvio de dinheiro público, obras grandiosas, mas inúteis depois das competições, benefícios só para os empresários amigos do poder e violação dos direitos de milhares de brasileiros.