Boletim do VI Congresso do MST – #1
segunda-feira 10 fevereiro 2014 - Filed under Boletins
Boletim do VI Congresso do MST – #1 – 10 de fevereiro
- Veja as imagens do primeiro de dia congresso
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Mística de abertura do 6º Congresso resgata a história de 30 anos do MST
Uma história que não cabe num livro. A não ser que esse livro seja tão grande quanto os sujeitos que sabem escrever sua própria história. E das páginas gigantes de um livro, abertas diante de 15 mil pessoas, saltaram lembranças de uma trajetória singular de luta política e social no Brasil.
Começou oficialmente, nesta manhã de segunda-feira (10/02), o VI Congresso Nacional do MST.
A mística de abertura, sempre um momento muito aguardado pela carga de energia que libera, emocionou as milhares de pessoas que lotaram o ginásio Nilson Nelson, em Brasília.
“Avanço da reforma agrária não depende só do MST”, afirma dirigente
O VI Congresso do MST vai apresentar para a sociedade brasileira um novo programa agrário, com propostas para a reformulação da organização do campo e da agricultura.
“É necessário democratizar o acesso à terra, garantir o acesso aos recursos naturais e a produção de alimentos saudáveis. Para isso, é preciso investimento em uma nova matriz tecnológica, a agroecologia, além de uma política de soberania alimentar e uma assistência técnica de qualidade para os produtores”, destacou Diego Moreira, da coordenação nacional do MST, em entrevista coletiva para a imprensa, na tarde desta segunda-feira (10).
Acampamento do 6° Congresso tem área de 4 campos de futebol
O 6° Congresso Nacional do MST, que ocorre entre os dias 10 a 14 de fevereiro, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília/DF, espera reunir cerca de 16 mil delegados e delegadas do MST, dos 23 estados brasileiros e 250 convidados internacionais.
Para que o evento se realize, está sendo montado um grande acampamento no entorno do Ginásio, equivalente a uma mini cidade, com uma estrutura equivalente a mais de quatro campos de futebol.
Segundo Diego Moreira, da direção nacional do MST do Paraná, o Congresso é um momento de sistematização do debate coletivo que se iniciou há dois anos na base do MST, e que possibilitou a apropriação do debate sobre o limite e o esgotamento do projeto da Reforma Agrária clássica e a necessidade de construção da Reforma Agrária Popular.
Mulheres do MST criam novas relações de gênero dentro e fora do movimento
Desde a criação do MST, sempre esteve presente o desafio da participação e envolvimento de toda a família no processo de luta pela terra: homens, mulheres, jovens, idosos e crianças são todos e todas protagonistas de sua própria historia.
A participação das mulheres possibilitou a organização de coletivos de auto – organização e discussão sobre sua situação de opressão de classe e de gênero. O conjunto do Movimento foi provocado a se envolver e isso criou as condições para o debate de como construir novas relações de gênero.
Bernardo Mançano: MST 30 anos, da terra à comida
As três décadas de existência do MST são um excelente indicador da democracia brasileira. Movimentos camponeses não sobrevivem aos regimes ditatoriais. A existência do campesinato só é possível nas sociedades democráticas porque este sujeito político está constantemente reivindicando o direito de ser ele mesmo, enquanto o sistema político quer transformá-lo em trabalhador assalariado. Ao não aceitar este destino definido pelo capitalismo, os camponeses são considerados subversivos.
Juventude Sem Terra se organiza na luta para permanecer no campo
A participação da juventude no MST é fruto de um processo de construção coletiva, desde sua fundação em seus diferentes espaços, mas sobretudo na luta e na organização.
Vivemos em uma realidade marcada de desafios, e ao falarmos de juventude Sem Terra hoje, precisamos compreendê-la dentro do contexto em que se encontra o desenvolvimento do capitalismo no campo, os limites e desafios colocados para sua organização.
2014-02-10 » alantygel
21 abril 2021 @ 15:02
Olá, boa tarde!
Estou escrevendo um artigo sobre a mística no MST e gostaria de incluir algumas fotografias do álbum do VI Congresso Nacional que se encontram disponibilizadas no site do boletim do MST-RJ. Como faço para receber a autorização? Como indico a autoria?
Grata,
Christine Alencar Chaves