quinta-feira 10 fevereiro 2011 - Filed under Boletins
Boletim do MST RIO — Nº 13 — De 08 a 21/02/2011
O trabalho de base na construção da agroecologia: uma experiência dos mutirões de assentamentos no RJ
O setor Produção do MST no estado do RJ realiza um trabalho de base nos assentamentos conhecido como “Mutirão de Organização e Planejamento dos Assentamentos”, realizado em conjunto com outros setores do movimento (intersetorial) como Educação, Formação e Saúde, se fundamentando na necessidade de planejamento e organização permanente das áreas de assentamentos de reforma agrária.
As famílias se apropriam do planejamento sobre o local onde moram. São elas que definem os caminhos para desenvolver as ações conjuntas, pensadas para a construção e desenvolvimento do “novo” assentamento. Desta forma participam homens, mulheres, idosos, jovens e crianças visto que a construção está pautada em novos valores para a sociedade e sua relação com o ambiente.
Dorothy Stang: Celebração de memória e compromisso da Vida e Morte
O acampamento irmã Dorothy realiza um momento de homenagem à memória e compromisso da Vida e Morte da companheira Dorothy Stang, marcando os 6 anos de sua morte. O evento ocorrerá no dia 12 de fevereiro, às 14h no acampamento Dorothy Stang.
Veja o convite, com mais informações e como chegar ao local.
Começa o VII EIV do Rio de Janeiro
Iniciou-se neste dia 7/02, no Centro de Formação do Assentamento Vida Nova, o VII Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV) em Áreas de Assentamentos e Acampamentos Rurais do Estado do Rio de Janeiro.
Esta edição EIV conta com um total de 42 estagiários/as de diversas universidades e cursos. A grande maioria é do estado do Rio de Janeiro, mas há participantes do Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, além de 4 estudantes de agronomia da Argentina ligados a Federação dos Estudantes de Agronomia da Argentina – FEAA.
Ato de solidariedade à Venezuela no Rio de Janeiro
Mais de 200 pessoas estiveram presentes no ato em comemoração a 12 anos da Revolução Bolivariana da Venezuela, que ocorreu no Instituto Brasil Argentina, pertencente ao Consulado Geral da República Argentina, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (2/12).
O ato contou com a participação de diversos diplomatas, além de partidos políticos, movimentos sociais e estudantis, entidades da sociedade civil e militantes sociais.
CDDPH se compromete a criar um grupo de trabalho de reparação das perdas dos atingidos por barragens
Na última quarta-feira (26-01), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ e a ONG Justiça Global lançaram o Relatório da Comissão Especial do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, no Rio de Janeiro.
O relatório – que analisou durante 4 anos, denúncias de violações de direitos humanos no processo de implantação de barragens no Brasil – foi aprovado pelo CDDPH em novembro de 2010 e constatou que: “os estudos de caso permitiram concluir que o padrão vigente de implantação de barragens tem propiciado, de maneira recorrente, graves violações de direitos humanos, cujas conseqüências acabam por acentuar as já graves desigualdades sociais, traduzindo-se em situações de miséria e desestruturação social, familiar e individual”.
Consulta Popular realiza sua IV Assembleia Nacional em Salvador
O Movimento Consulta Popular realizou de 31/01 a 04/02 sua IV Assembléia Nacional Carlos Marighella na cidade de Salvador, Bahia.
Nesta ocasião, discutiu-se sobre o momento histórico da luta de classes; a estratégia e tática de luta que devemos conduzir neste momento, dentro dos seguintes grupos temáticos: meio ambiente, petróleo, energia, moradia, campo, comunicação, feminismo, saúde, sindicatos, diversidade sexual e desemprego.
Via Campesina participa do Fórum Social Mundial de Dacar
A edição 2011 do Fórum Social Mundial (FSM) teve início neste domingo (06/02), com uma mobilização pelas ruas de Dakar, no Senegal, onde os ecos das mobilizações em países africanos como Tunísia e Egito puderam ser ouvidos.
Para a Via Campesina, o FSM trata-se de um espaço fértil para o impulso de sua campanha contra a concentração de terras e conclamando uma Reforma Agrária integral, bem como o reconhecimento de uma Declaração de Direitos Campesinos por parte da Organização das Nações Unidas (ONU).
Agroecologia e Reforma Agrária na base da construção de uma outra sociedade
A luta pela reforma agrária e agroecologia possuem características de resistência e superação ao modelo hegemônico de agricultura e sociedade como um todo. A democratização do acesso a terra e aos recursos naturais é condição básica para refundar a sociedade brasileira sob os pilares da democracia, distribuição da renda, trabalho e poder. Com o enfoque agroecológico, a reforma agrária passa a ser instrumento de transformação do modelo agrícola, alterando a concepção produtivista, mecanicista e quimicista da agricultura. Aponta, igualmente, para a construção de novas relações sociais e da relação ser humano-natureza alicerçada nas premissas da sustentabilidade sócio ambiental.
Portanto, a reforma agrária e a agroecologia devem ser pautadas não na perspectiva de resolver os problemas do modelo de sociedade hegemônico nesse momento histórico, mas sim ser a base para a criação e consolidação de outro modelo de sociedade, com base na solidariedade, justiça sócio ambiental, na promoção da equidade, respeito e valorização das culturas, etnias e estabelecimento de novas relações de gênero e gerações.
Agenda do MST 2011
A Agenda do MST 2011 busca resgatar e valorizar as experiências e práticas de solidariedade que nos permitiram sobreviver à ofensiva das forças imperialistas, nos fortaleceram nas lutas, evidenciaram a multiplicidade de nossas capacidades e nos proporcionaram conquistas e vitórias que resultaram em condições mais dignas de vida, nos tornaram mais humanos e solidários.
O tema da agenda é a Solidariedade dos Povos, que aparece nas áreas da educação, saúde, cultura, nas lutas populares, na aliança campo e cidade, enfim, em todas as frentes de luta contra opressão capitalista.
A agenda custa R$15 e pode ser obtida no escritório do MST: R. Pedro I, 7/803 – Tel.: 2240 8496, ou pelo site: http://www.mst.org.br/loja/agenda-do-mst-2011.
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CDDPH se compromete a criar um grupo de trabalho de reparação das perdas dos atingidos por barragens
2011-02-10 » alantygel