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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

Índios da Aldeia Maracanã: “Vamos ficar por questão de justiça”

terça-feira 20 novembro 2012 - Filed under Notícias do Rio

do Boletim do MST RJ

“Vamos ficar por questão de justiça e reparação dos povos indígenas”, garantiu Afonso Apurinã, um dos líderes da aldeia Maracanã, localizada no prédio do antigo Museu do Índio. O governador Sérgio Cabral pretende demolir o prédio e despejar os indígenas para dar início às obras no entorno do estádio que sediará disputas da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

Os índios, no entanto, asseguram que vão lutar até o fim, e prometem fazer um cordão de isolamento humano assim que os carros do governo estadual chegarem. Apurinã afirmou que a adesão ao movimento indígena aumentou após a cassação das liminares pela desembargadora Federal Maria Helena Cisne, presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região(TRF2).

“Na mesma noite em que as liminares foram cassadas 50 pessoas assinaram a lista de apoio. O movimento está tão grande que até estamos segurando as adesões. Queremos menos barulho e mais sabedoria. Não podemos agir contra o Estado como eles agem contra nós”, declarou Apurinã.

O Edital de privatização do Complexo Esportivo do Maracanã deve ocorrer a partir do dia 21 de novembro. A assessoria de imprensa do governo estadual garantiu que qualquer ação a respeito do Museu do Índio só será realizada após o lançamento do edital.

Carlos Tucano, líder do movimento da Aldeia Maracanã, diz que nunca foi consultado ou respeitado em sua posição. “Eu quero ver neste momento quem está conosco ou não. Essa é a hora da verdade. Eu quero ver se o governo brasileiro vai nos apoiar”, desabafou Tucano.

Com informações do Jornal do Brasil

2012-11-20  »  vivian

Talkback x 2

  1. Boletim 43 | Boletim do MST Rio
    21 novembro 2012 @ 0:02

    […] Índios da Aldeia Maracanã: “Vamos ficar por questão de justiça” […]

  2. marilourdes fortuna
    23 novembro 2012 @ 13:25

    Bravo indios brasileiros!

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Re: Índios da Aldeia Maracanã: “Vamos ficar por questão de justiça”







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