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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro
File: Notícias do MST Rio
2012-12-23 ::
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Notícias do MST Rio
Editorial
Companheir@s, militantes, amigas e amigos do MST no Rio de Janeiro,
Chegamos ao final de mais um ano. Mais do que relembrar das lutas, vitórias e derrotas de 2012, é hora de apontar os desafios para um ano que, antes mesmo de começar, já se mostra repleto de atividades importantes no contexto da organização dos movimentos sociais e sua posição dentro da luta de classes da atual conjuntura. Estaremos nos preparando para o nosso VI Congresso, em 2014, ao mesmo tempo em que um acampamento permanente em Brasília reunirá centenas de militantes para acompanhar de perto as movimentações no congresso e no senado. Seguiremos construindo a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, atuando na linha de frente contra os barões do agronegócio brasileiro e e as multinacionais que os sustentam e lucram com o câncer provocado pelos venenos.
Entretanto, atividades importantes que ocorreram no ano de 2012 vão nos auxiliar a cumprir os desafios de 2013. Inciamos o ano de militância com o tradicional 8 de março, que foi pautado na luta contra o código florestal dos ruralistas. O mês de abril, em que lembramos o massacre de Eldorado dos Carajás, foi marcado por protestos direcionados ao INCRA, em função da paralisia da reforma agrária. Neste ano, completaram-se 5 anos sem assentamentos no estado do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo em que o acampamento Osvaldo de Oliveira, em Macaé, sofreu seu quarto despejo.
Sem dúvida nenhuma, o ponto alto do ano de 2012 foi a Cúpula dos Povos. Recebemos em nossa cidade milhares de lutadores e lutadoras do Brasil e do mundo inteiro e dissemos ao engravatados da Rio+20 que não acreditamos nas falsas soluções da economia verde para os problemas ambientais do planeta.
O segundo semestre foi marcado pelo fortalecimento do trabalho de base, com o objetivo de discutir com a base as principais questões que serão tratadas no VI Congresso do MST. Ao mesmo tempo, o Encontro Unitário ocorrido em Brasília reforçou a necessidade urgente da união entre movimentos sociais se realmente desejamos alterar a correlação de forças estabelecida hoje em nosso país. E mesmo com tantos acontecimentos em 2012, ainda houve espaço no final do ano para 3 grandes atividades.
A primeira delas foi a ocupação da área da usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes, onde 10 militantes de esquerda foram incinerados pela ditadura civil-militar. Hoje, 200 famílias constroem o acampamento Luiz Maranhão. A III Feira da Reforma Agrária trouxe 15 toneladas de alimentos livres de agrotóxicos para o Largo da Carioca, em um debate direto sobre reforma agrária com a população carioca. E finalmente, encerramos o ano com o Encontro das Amigas e Amigos do MST, onde pudemos compartilhar as conquistas do ano entre as pessoas que lutam ao nosso lado.
Assim, nos despedimos de 2012 com a 45a edição do nosso Boletim do MST RJ, acreditando na construção de um mundo melhor, com reforma agrária, agricultura familiar camponesa, agroecologia, e muita energia para seguir ocupando, resistindo, e produzindo alimentos saudáveis, vida e amor.
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Agricultores e agricultoras do Açu, do 5º Distrito de São João da Barra, realizaram um ato no dia 18/12, fechando a rodovia principal, RJ 040 que dá acesso ao Complexo Portuário do Açu.
Esta ação teve como obejtivo protestar contra as ações degradantes da empresa LLX, que além de retirar as famílias de suas terras, tem realizado impactos ambientais nesta região, um dos mais graves de “desertificação” do Açu, em decorrência de processo de salinização da região, com as obras do Porto.
Os Agricultores do do 5º Distrito, movimentos sociais, pesquisadores da UENF vem denunciando o alto nível de salinidade na água, que estaria sendo ocasionado devido à abertura de um canal para a construção do complexo portuário.
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Em defesa da Agricultura Camponesa, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST realizou a Feira Estadual da Reforma Agrária nos dias 10 e 11 de dezembro, no Largo da Carioca, centro do Rio. Priorizando a produção de alimentos sadios e de qualidade, a Feira é um contraponto ao modelo hegemônico voltado para a monocultura, produção para exportação, superexpoloração do trabalho e degradação e poluição ambiental.
“É para apresentar uma alternativa contra essa situação que prejudica o meio ambiente, os agricultores e os consumidores de produtos que estamos aqui realizando uma mostra de produtos da Reforma Agrária. Este é um evento em defesa da Agricultura Camponesa já que a produção com utilização de técnicas de agroecologia garantem, ao mesmo tempo, o equilíbrio com a natureza e o aumento da produtividade”, defendeu Nivia Silva, dirigente estadual do MST RJ.
Para o agricultor Daniel Vieira Jr., do assentamento Terra Prometida de Nova Iguaçu, a feira foi um troca de experiência importante com a sociedade para divulgar os produtos e a experiência da agroecologia. “A feira mostra para a sociedade que a agricultura camponesa é muito mais importante que o agronegócio. Ela é um contraponto às grandes empresas que matam, poluem e trazem prejuízos. O povo sem terra está firme lutando por isso e estamos no rumo certo, disse Daniel Vieira Jr.
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Mística, música e poesia marcaram o Encontro dos Amigos e Amigas do MST realizado na última terça-feira (11), no Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro/RJ), no Rio de Janeiro. O encontro fez balanços e projetou o próximo ano que será de preparação para o 6o Congresso Nacional em 2014, que definirá os rumos do movimento.
O dirigente do MST Nacional, Gilmar Mauro, analisou o atual cenário da reforma agrária no governo federal e o classificou como “adverso”. “A política de assentamentos vem minguando. Até agora foram assentadas 10 mil famílias e é provável que não se atinja o patamar do ano passado em que foram assentadas 20 mil. Além disso, está havendo retrocessos em áreas já conquistadas, como é o caso do assentamento Milton Santos que está enfrentando um processo de reintegração de posse”, falou.
De acordo com ele, as famílias acampadas têm esperado pela desapropriação entre 6 e 10 anos para o assentamento definitivo. “Fizemos um levantamento e estimamos que 85 mil famílias estão acampadas no Brasil. Mesmo índice que tínhamos no governo FHC. Este número diminuiu no governo Lula, mas agora está crescendo novamente”, destacou.
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Nos dias 10 e 11 de dezembro, o MST promove a III Feira Estadual da Reforma Agrária. Serão mais de 20 barracas com cerca de 100 agricultoras e agricultores de todo o estado do Rio Janeiro, que estarão no Largo da Carioca das 9:00h às 19:00h para mostrar os frutos da luta pela terra. No dia 10, às 14:30, haverá um ato lembrando o dia mundial dos direitos humanos. Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=_ubbRoFUwbY&feature=youtu.be
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Fernando Moura, é a pessoa que mais entende sobre a questão agrária no Estado do Rio de Janeiro. Há anos, se dedica com afinco na luta pela terra, na organização e luta dos trabalhadores/as rurais sem terra. Um exemplo forte de militante dedicado, disciplinado, estudioso e grande sentimento de amor pelo povo. Radical na defesa pela realização da Reforma Agrária. Registramos nosso amor e gratidão pela dedicação na construção do MST RJ e o enviamos com todo carinho para que continue cumprindo suas tarefas no MST BA.
Companheiras e companheiros
Prestem muita atenção no que vou falar com muita convicção
É um pouco de nossa história com a história de um irmão
Nasceu em Portugal e se criou também lá.
Estando ele jovem pediram para ele lutar
Mandando ele para África assim Portugal continuara dominar
Mas esta foi uma luta da qual não quis participar
Pois era uma injustiça o que Portugal fazia lá
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Nos dias 22 e 23 de novembro ocorreu a I Feira da Reforma Agrária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em Seropédica. A feira, organizada pelo MST e pelo Grupo de Agricultura Ecológica da UFRRJ contou também com o apoio da Associação dos Docentes da Universidade Rural.
O objetivo principal da feira foi pautar o tema da reforma agrária como promotora de alimentos saudáveis pela agricultura familiar organizada. Para tanto, estiveram presentes agricultores da Baixada Fluminense (representados pela COOPATERRA – Cooperativa de Produtores Agroecológicos Terra Viva), de Piraí (Assentamentos Roseli Nunes e Terra da Paz) , Barra do Piraí (Assentamento Vida Nova) e Valença (Acampamento Mariana Crioula).
A feira apresentou grande diversidade, dialogando a contraposição da lógica das monoculturas do agronegócio com os alimentos tradicionais das regiões presentes. Desta forma, era possível encontrar: maxixe, aipim, abóbora, banana, bata doce, hortaliças, frutas, mel, fitoterápicos, cachaça artesanal, queijos, doces variados, bolos, sucos…
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O programa ZoaSom realizou no dia 29/11 um programa sobre a Reforma Agrária. Um dos convidados foi o militante do MST Marcelo Durão. Além dele, participaram também Francine Pinheiro, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Leandro Contti, representante do INCRA e Ronaldo de Albuquerque da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). A banda O Padre dos Balões tocou nos intervaloes. Confira a entrevista aqui: http://www.zoasom.com/o-que-ja-rolou/pgm-121-reforma-agraria/
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Ocupada na madrugada do dia 2 de novembro, a área da usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes (RJ), foi batizada no dia 9 de novembro. O homenageado foi Luís Maranhão, militante do PCB, e uma das dez pessoas incineradas nos fornos da usina durante a ditadura civil-militar.
Passadas 3 semanas da ocupação, o acampamento Luís Maranhão vai se estruturando a cada dia. Novas pessoas têm chegado todos os dias, e hoje já há cerca de 130 famílias, divididas em 10 núcleos. Em cada núcleo, as famílias ficam responsáveis entre si. A barracas já tem luz elétrica e com isso já há um certo conforto.
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A IV turma da Escola Estadual de Militantes do MST RJ iniciou sua segunda etapa no dia 12 de novembro no acampamento Claudia Néia, no Município de Campos dos Goytacazes, e finalizará a etapa com a formatura da turma no dia 24/11. A turma conta com 18 educandos/as de acampamentos e assentamentos do estado do Rio de Janeiro.
Esta etapa tem sido marcada por muita mística, pois foi denifido o nome da turma, homenageando a grande lutadora Dorcelina Folador, professora, poeta, militante do MST no estado do Paraná, assassinada em 30 de outubro de 1999.
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