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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

File: Notícias do MST Rio

O ambiente elitista e higiênico do aeroporto Santos Dumont ganhou um toque popular no dia do Meio Ambiente. Cerca de 300 manifestantes, que já haviam feito um ato em frente ao Inea pela tarde, foram ao aeroporto dizer não à mercantilização da vida. Entre os movimentos presentes, estava o Sindicato dos Aeroviários, que denunciou a privatização dos aeroportos mais lucrativos do Brasil às vésperas dos mega-eventos do Rio de Janeiro.

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No dia 4 de maio, os alunos do Curso Técnico de Gerência em Saúde, da Escola Politécnica da Fiocruz (EPSJV), tiveram uma aula diferente. O assunto abordado foi Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, na disciplina Trabalho Integrado, Participação Social e Saúde. Na ocasião, os estudantes puderam refletir sobre o processo histórico que deu origem ao MST, culminando com a reflexão sobre a questão da reforma agrária no Brasil e sua relação com a saúde.

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O Assentamento Campo Alegre, localizado no município fluminense de Nova Iguaçu, foi o local escolhido para abrigar o projeto Observatório Camponês, vencedor do edital de Cultura Digital da Secretaria de Cultura (SEC) do Rio de Janeiro. Fruto da parceira entre o Coletivo Tatuzaroio Comunicação e Cultura, da cidade do Rio, e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o projeto construirá uma plataforma digital livre, utilizando de softwares livres, numa perspectiva colaborativa e que pretende contribuir para democratização da comunicação.

Não se trata de promover a extensão de pensamentos da cidade para o campo, nem tampouco capacitar qualquer uma das partes, o Observatório Camponês busca criar um diálogo crítico com o objetivo de construir sujeitos que se apropriem das novas tecnologias para difundir suas vivências, ajudando a descentralizar a produção de comunicação. Durante seis meses quatro oficinas farão parte das atividades: produção de audiovisual, oficina de fotografia, leitura crítica da mídia e produção textual.

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No livro “Memórias de uma guerra suja” (Topbooks), o ex-delegado do DOPS Cláudio Guerra denuncia vários crimes da ditadura. O que mais causa indignação é saber que os corpos de dez militantes que lutaram contra o regime militar foram incinerados no forno da Usina Cambahyba, de propriedade de Heli Ribeiro Gomes.

Em 2006, as Polícias Federal e Militar, por decisão da Justiça Federal de Campos, despejaram com violência famílias que viviam nas terras da Cambahyba. Houve agressões e prisões, casas e plantações foram destruídas.

A história da Usina Cambahyba ilustra o poder do latifúndio em nossa sociedade. É inaceitável que essa violência continue. Por isso, exigimos a imediata desapropriação das terras da Cambahyba para assentamento das famílias.

Frente a essa situação de permanente injustiça, solicitamos que enviem cartas aos responsáveis.

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Dentro da programação da VII Semana Acadêmica da Graduação em Serviço Social, foi realizada no dia 16 de maio na UFF de Campos a mesa redonda com o tema: V DISTRITO DE S. J. DA BARRA: IMPACTOS E VIOLAÇÕES DE DIREITOS DOS PEQUENOS AGRICULTORES E PESCADORES DO AÇU/SJB/RJ.

O evento teve a participação dos camponeses do Açu e da ASPRIM, alunos e professores da UFF e das demais universidades de Campos; representantes de Movimentos sociais e da comunidade em geral e foi marcado pela indignação e pela emoção dos que ali estiveram.

Com um depoimento em que valoriza a terra enquanto bem natural e como um instrumento de trabalho que garante ao ser humano a sua alimentação, autonomia e liberdade, o Seu Pinduca, camponês, residente em Água Preta/Açu, despertou na platéia um sentimento de revolta e ao mesmo tempo e de solidariedade. Destacou também, a necessidade de que os trabalhadores do campo e da cidade se unam para impedir que as atrocidades acometidas pelo Eike Batista/LLX e pelo Sergio Cabral/CODIM a todos aqueles camponeses e pescadores, continuem a acontecer.

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Em 1997, a área no município de Campos dos Goytacazes (RJ) onde se localiza a ex-usina de Cambahyba, desativada em 1993 por ter ido à falência, composta por sete fazendas que totalizam 3500 hectares, foi considerada improdutiva. Mas o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), até hoje não foi capaz de realizar as desapropriações em toda a área, pois os proprietários entraram com recursos por meio do Judiciário que inviabilizaram a realização dos procedimentos administrativos desapropriatórios.

Para Fernando Moura, da coordenação do MST, “essa morosidade revela o poder dos fazendeiros. Vale lembrar que as áreas têm dívidas grandes com a União, totalizando 190 milhões de reais, além do fato de ter sido encontrado trabalhadores em condições análogas à escravidão na região”. Das sete áreas, apenas uma foi destinada à Reforma Agrária, pelo princípio de adjudicação, que consiste no pagamento da dívida por meio de transferência da propriedade. A área, de 550 hectares, deu origem ao assentamento Oziel Alves. As outras seis fazendas foram inclusas, em 2003, em um plano do governo de reestruturação produtiva das áreas: até hoje, a dívida dessas fazendas permanece e as terras continuam improdutivas.

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A jornada de lutas de abril, em lembrança aos 16 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, começou cedo no Rio de Janeiro. No dia 16 de abril, cerca de 300 pessoas ocuparam o INCRA, na Av. Presidente Vargas, centro do Rio. Após um longo dia de negociações, onde os assentados e acampados expuseram a situação de suas áreas, o movimento considerou as explicações insatisfatórias e decidiu dormir no prédio.

Segundo Amanda Matheus, da coordenação estadual, as respostas do INCRA foram a mesma de sempre: falta de dinheiro, processos parados na justiça, e nenhuma possibilidade de solução em vista. Há cinco anos, nenhuma família é assentada no estado.

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O casamento estava marcado para 1h da manhã. A pontualidade da noiva já dava sinais de que era um casamento diferente. Os seis ônibus de convidados passaram a noite capinando a terra e construindo os barracos. Pela manhã, a ocupação já estava consolidada, e mais um latifúndio havia caído no estado do Rio de Janeiro. Assim começou a história do assentamento Zumbi dos Palmares, em Campos dos Goytacazes, que celebrou 15 anos de existência no último dia 20 de abril, como conta o assentado Jessé, e Luis Carlos Meio-Quilo e Marluzio, do Sindipetro NF/FUP.

O dia da festa começou cedo, com uma mística que lembrou a origem do nome do assentamento, uma homenagem ao líder do Quilombo dos Palmares. Em seguida, moradores e convidados marcharam do núcleo 2 para o 4, chegando ao local da festa, o campo de futebol do assentamento. Companheiros do Sindipetro Norte Fluminense, Associação Brasileira de Geógrafos e das universidades UFF, UENF, UERJ e UFRJ fizeram falas ressaltando a importância do assentamento na luta pela terra do norte do estado do RJ.

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17/04/2012 13:00h por Alan Tygel Militantes do MST fecharam hoje pela manhã a Avenida Presidente Vargas, importante via do centro do Rio de Janeiro. O protesto durou 21 minutos, em lembrança aos 21 mortos no Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 17 de abril de 1996, no Pará. Até hoje ninguém foi punido. Os […]

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16/04/2012 20:00h por Alan Tygel Os cerca de 300 militantes do MST que ocuparam o INCRA nesta manhã (16) continuam dentro do prédio e pretendem passar a noite lá. As negociações durante o dia não avançaram. Segundo Andreia Matheus, da coordenação estadual do MST RJ, as famílias Sem-Terra não ficaram satisfeitas com as respostas dadas […]

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