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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

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A baixada do rio Guapiaçu em Cachoeiras de Macacu/RJ, distante cerca de 100 km da capital fluminense é hoje uma pacata região onde centenas de pequenos e médios agricultores produzem frutas, legumes, verduras, tubérculos e pequenos animais. A maior parte da produção abastece o CEASA do Irajá e daí chega às feiras livres e mercados de todo o Grande Rio. A maior parte destes agricultores mora na região há várias décadas em lotes de antigos projetos de colonização, como Vecchi e Quizanga, ou mais recentemente em áreas adquiridas através do Banco da Terra, como é o caso da Fazenda Serra Queimada.
Entretanto, a tranqüilidade destes agricultores está agora ameaçada pela construção de uma barragem no rio Guapiaçu, cujo objetivo fundamental é ampliar a oferta de água para o entorno do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O Comperj é uma das maiores e mais polêmicas obras do PAC, capitaneada pela Petrobrás, que envolve a construção de refinarias e fábricas de beneficiamento de derivados de petróleo. Localizado em Itaboraí, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), o Comperj estende sua área de influência para mais de uma dezena de municípios.

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O Rio de Janeiro tem sido alvo de inúmeros investimentos, principalmente após a escolha da cidade para sediar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. O tão elogiado “progresso” não necessariamente é sinônimo de melhoria da qualidade de vida para todos. Muito pelo contrário. Em muitos casos, ele esconde uma série de crimes ambientais e de impactos sociais, causando até a morte de quem questiona os rumos da política local.

No final de junho deste ano, dois lutadores foram encontrados mortos, amarrados e afogados nas águas da Baía de Guanabara. Almir Nogueira Amorim e João Nunes Penetra (Pituca) eram pescadores e faziam parte da Associação de Homens e Mulheres do Mar (Ahomar), organização composta por pescadores artesanais que lutam contra os impactos sociais e ambientais na Baía de Guanabara gerados por megaempreendimentos, como o Complexo Petroquímico da Petrobrás (Comperj).

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Nesta terça-feira (8), os operários do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), completam 29 dias de greve.

Com data-base em 1º de fevereiro, os trabalhadores apresentaram ainda em dezembro uma pauta de reivindicações que incluía aumento salarial de 12%, vale alimentação de R$ 300, folga de campo para aqueles residentes em outras regiões mais a garantia do não desconto dos dias parados.

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