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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

Tagged: comunicação

A passagem de Vito Giannotti representa um divisor de águas na atuação do MST. Por um lado, aqueles que conviveram com Vito têm agora o dever histórico de registrar suas contribuições e transformar em ação revolucionária cada minuto ao seu lado. Por outro lado, para a gerações que virão, fica tarefa de conhecer o legado de Vito, plantando, regando todas as sementes que ele generosamente nos deixou.

Às companheiras do NPC: contem conosco! Transformaremos juntos a Triste Partida em força de luta revolucionária. E sempre que tivermos por sorte o gosto de lembrar e ouvir Vitão, e bater em nossos peitos a saudade de moer, que as águas dos nossos olhos caiam sobre a terra repartida, e façam florescer o mundo que sonhamos juntos.

Por Vito Giannotti: nem um minuto de silêncio, mas muitas e muitas vidas de luta!

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O Assentamento Campo Alegre, localizado no município fluminense de Nova Iguaçu, foi o local escolhido para abrigar o projeto Observatório Camponês, vencedor do edital de Cultura Digital da Secretaria de Cultura (SEC) do Rio de Janeiro. Fruto da parceira entre o Coletivo Tatuzaroio Comunicação e Cultura, da cidade do Rio, e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o projeto construirá uma plataforma digital livre, utilizando de softwares livres, numa perspectiva colaborativa e que pretende contribuir para democratização da comunicação.

Não se trata de promover a extensão de pensamentos da cidade para o campo, nem tampouco capacitar qualquer uma das partes, o Observatório Camponês busca criar um diálogo crítico com o objetivo de construir sujeitos que se apropriem das novas tecnologias para difundir suas vivências, ajudando a descentralizar a produção de comunicação. Durante seis meses quatro oficinas farão parte das atividades: produção de audiovisual, oficina de fotografia, leitura crítica da mídia e produção textual.

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O Jornal Sem Terra está completando 30 anos. Ele é o precursor das atividades de comunicação do MST. Surgiu em maio de 1981, no acampamento Encruzilhada Natalino, no Rio Grande de Sul. Quando o acampamento foi tornado área de segurança nacional pelo regime militar e cercado pelo Exército, as famílias acampadas procuraram uma forma para romper o cerco, físico e político, imposto pela ditadura militar e criaram o Boletim Sem Terra.

O objetivo era informar a sociedade sobre a realidade das famílias acampadas e conquistar solidariedade à luta pela Reforma Agrária. Em 1984, no primeiro Encontro Nacional do MST, em Cascavel, o Boletim que já possuía o formato de Jornal foi declarado órgão oficial da organização e a circulação passou a ser nacional.

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A revista IstoÉ publica na capa da edição desta semana um boné do MST bem velho e surrado, sob terras forradas de pedregulhos. Decreta na capa “O fim do MST”, que teria perdido a base de trabalhadores rurais e apoio da sociedade. Premissa errada, abordagem errada e conclusões erradas.

A IstoÉ informa a seus leitores que há 3.579 famílias acampadas no Brasil, das quais somente 1.204 seriam do MST. A revista mente ou equivoca-se fragorosamente. E a partir disso dá uma capa de revista.

Segundo a revista, o número de acampamentos do MST caiu nos últimos 10 anos. E teria chegado a apenas 1.204 famílias acampadas, em nove acampamentos em todo o país. Temos atualmente mais de 60 mil famílias acampadas em 24 estados.

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