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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

Boletim 59

segunda-feira 15 setembro 2014 - Filed under Boletins

Caso não consiga visualiza o boletim corretamente, acesse http://boletimmstrj.mst.org.br/boletim59Boletim do MST RJ – N. 59 – Setembro de 2014

Notícias do MST Rio

Assentamento Osvaldo de Oliveira: 4 anos de lutas e uma grande conquista

E quando o Companheiro Osvaldo de Oliveira se foi, partiu dessa trincheira de luta, nos recusamos a deixa-lo. Precisávamos de sua coragem, de sua ousadia, de sua animação. Foi assim que o companheiro virou um assentamento inteiro. Precisávamos dele, as famílias Sem Terra precisavam dele. Virou nome de um lugar onde a luta é viva. E quão importante foi a sua família estar lá, junto com sua nova família, famílias sem terra do MST. Júlia, sua filha, agora estuda para ser assistente social na UFF. Carregando a história de seu Pai ela agora é chamada para retomar essa luta. “Bem vinda a sua nova família.”

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Agentes Comunitários de Saúde discutem a saúde no campo

No dia 27 de agosto, os alunos do Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde (CTACS – 2013), da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz, visitaram o assentamento Terra Prometida em Duque de Caxias – RJ. Conhecer a realidade dos assentados foi fundamental para estes trabalhadores Agentes Comunitários de Saúde relacionarem a saúde com as condições de vida da população do campo e que a terra é a principal fonte de sobrevivência de quem nela trabalha.

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Acampamento Marli Pereira da Silva: 5 anos de luta, lona e festa em Paracambi

Na fria madrugada do dia 16 de agosto de 2009, 150 famílias ocuparam a Fazenda Rio Novo, no município de Paracambi, a 76 km da capital fluminense. O latifúndio, que plantava capim e promovia queimadas, já havia sido declarado improdutivo pelo Incra desde 2005.

Cinco anos depois, 20 famílias resistem na beira da estrada à espera da terra. E no último sábado (16), o acampamento Marli Pereira da Silva completou mais um aniversário debaixo da lona preta:

“Estamos no meio da rua, mas não é por isso que o povo vai ficar dentro do barraco de braços cruzados. A gente produz na beira da estrada mesmo, temos muita produção. Quem quiser ver, procura lá a comunidade Marli Pereira da Silva, que vai ver as fotos da nossa produção ao longo desses cinco anos. A gente compartilha os produtos aqui com a comunidade, e o trabalho é todo coletivo”, afirma Áurea Andrea, coordenadora do acampamento.

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Notícias do Rio

Alimentação escolar em debate no Rio de Janeiro

Cerca de 200 pessoas lotaram ontem (11/09) o auditório da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) no I Encontro Estadual de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. O evento foi organizado pelo Coletivo de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN-RJ) e teve como tema a agricultura familiar na alimentação escolar. Foram convidados para participar das mesas professores, gestores, técnicos e agricultores. Um dos objetivos da atividade foi avaliar a implementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) nos últimos cincos anos no Rio.

O PNAE foi implantado nacionalmente em 1955 para contribuir para o crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e rendimento escolar dos estudantes matriculados na rede pública. Busca também criar hábitos alimentares saudáveis, por meio da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional. A lei 11.947 prevê ainda a compra de 30% dos alimentos de produção agroecológica. Em 2013 foram destinados mais de R$ 3,5 milhões para aquisição, via chamadas públicas, dos produtos locais por parte do governo. Os recursos são repassados por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FDNE).

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Notícias do Brasil

Feira da Reforma Agrária comercializa mais de 600 toneladas de alimentos em Maceió

Desde quarta-feira (10), cerca de 300 feirantes ocupam a Praça Afrânio Jorge – Prado (Praça da Faculdade), em Maceió (AL), para a comercializarem a produção dos assentamentos e acampamentos organizados pelo MST no estado. A 15ª Feira da Reforma Agrária, que seguiu até o sábado (13), já se consolida no calendário e na vida da sociedade maceioense como referência de resistência ao modelo agrícola dos agrotóxicos.

Nesta quinta-feira (11), na exibição do Cineclube Cinema Na Terra, será lançado na capital alagoano o novo filme do cineasta Silvio Tendler, “O Veneno está na Mesa 2”. A comercialização de produtos da Reforma Agrária é acompanhada de um Festival de Cultura Popular que se iniciou na noite desta quarta, contando com a presença marcante de autoridades e da sociedade alagoana celebrando a abertura da Feira.

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Sem Terra bloqueiam Castelo Branco e exigem assentamento de 3 mil famílias

Integrantes do MST bloquearam por mais de uma hora a Rodovia Castelo Branco, no sentido de Iaras e Promissão (SP), na tarde desta quinta-feira (11).

Cerca de 250 famílias protestaram contra a morosidade nos processos de Reforma Agrária no país.

Para Márcio Matos, da direção estadual do MST, a atual postura dos candidatos à presidência da República mostra um retrocesso na questão agrária.

“Não se fala em reforma nessas eleições, é uma conjuntura ruim, que em nada favorece os trabalhadores rurais. As contradições fundiárias são imensas, é um ponto que não podemos deixar adormecer nesse período”, diz.

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Campanha Contra os Agrotóxicos

Campanha realiza reunião nacional e define linhas de ação

Nos dias 9 e 10 de setembro, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida realizou uma reunião nacional com participação de diversas organizações e comitês regionais.

A Campanha se reafirma como uma articulação nacional que luta para denunciar os efeitos dos venenos e do agronegócio e anunciar novos modos de organização da produção agrícola através da agroecologia.

Na reunião, foi lançado o novo panfleto da Campanha, que deve ser distribuído entre os comitês e entidades que compõe a campanha.

Como linhas de ação específicas, a Campanha segue denunciando o uso de agrotóxicos no Brasil proibidos em outros países. Após banir o Metamidofós e o Endossulfam, a Anvisa engavetou o processo de outras substâncias que já têm pareceres prontos desde 2012 indicando o banimento.

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Notícias Internacionais/Via Campesina

El acaparamiento de tierras en el planeta crece implacable

Cuando como GRAIN comenzamos una investigación al respecto, pusimos el foco, por razones metodológicas, en el renovado control que sobre terrenos por todo el mundo emprendían los gobiernos de algunas naciones invocando a toda voz su intención de resolver una inseguridad alimentaria. Muy pronto, los variados grupos financieros (incluidos algunos fondos de pensión) saltaron al centro de los procesos de negociación desnudando el carácter especulativo de muchos de estos tratos agrarios y abriendo el foco de esta renovada ansia corporativa de tierra.

Siempre hemos estado conscientes de que el acaparamiento de tierra es mucho más vasto y ominoso de lo que hemos mostrado hasta el momento. No es sólo su utilización para emprendimientos agrícolas industriales de monocultivo de materias primas de exportación, ni la producción dislocada de alimentos en otros países. Implica extractivismo : agua, minería, petróleo, deforestación, narcotráfico, servicios ambientales y proyectos REDD (es decir territorios enajenados aparentemente en resguardo) y la especulación subsecuente con ellos, el turismo, el desarrollo inmobiliario y la urbanización, la geopolítica militar y mucho más.

En este número de Nyéléni, queremos asomarnos un poco a este fenómeno creciente y a las posibilidades de resistirlo desde nuestras comunidades.

Leia o Boletín Nyéléni 19 – Comunidades en lucha por la defensa de sus territorios

Artigos

A situação da Reforma Agrária, os políticos e a urgência de soluções

Caros amigos e amigas do MST,

Viemos a sua presença para lhes informar alguns fatos recentes muito importantes que aconteceram na luta pela Reforma Agrária brasileira, e a situação no campo em geral.

Nos últimos anos, o capital vem implementando o modelo de produção agrícola do agronegócio, que temos denunciado como perverso para os interesses do povo brasileiro. Um modelo baseado na monocultura, no uso intensivo de venenos, que contamina os alimentos, desemprega e expulsa a população do campo. Um modelo que destrói a biodiversidade e traz graves consequências para o equilíbrio climático.

Apesar de sua perversidade, que dá lucro apenas para uma minoria de fazendeiros e às 50 empresas transnacionais que dominam a agricultura brasileira, eles conseguiram uma hegemonia através dos meios de comunicação, que influi no governo e na sociedade como sendo este o único modelo possível de se produzir.

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Boletim MST Rio

2014-09-15  »  alantygel

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