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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

Boletim 61

quarta-feira 21 outubro 2015 - Filed under Boletins

Caso não consiga visualiza o boletim corretamente, acesse http://boletimmstrj.mst.org.br/boletim61Boletim do MST RJ – N. 61 – Outubro de 2015

Camponeses do RJ participam da Feira Nacional da Reforma Agrária

Entre os dias 22/10 e 25/10, mais de 500 agricultores de 23 estados mais o Distrito Federal estarão presentes na 1° Feira Nacional da Reforma Agrária no Parque da Água Branca, em São Paulo. A população paulistana terá acesso a toneladas de alimentos a preços populares, produzidos nas áreas de assentamentos da Reforma Agrária de todas as regiões do país.

Camponeses do estado do Rio de Janeiro também estarão presentes. Além da grande produção de abacaxi e aipim, a feira nacional contará também com o grande sucesso das feiras estaduais do RJ: os fitoterápicos e cosméticos feitos pelo Setor de Saúde do estado. E para matar a fome de quem estiver passeando por lá, o cardápio já está pronto: caldo de aipim, aipim frito, tapioca, aipim e banana chips, bolinho de aipim e nhoque de aipim, sempre com sucos de frutas para acompanhar.

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VII Feira Estadual Cícero Guedes já tem data

A VII Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes já tem data marcada: será entre os dias 6 e 8 de dezembro. O local será o já tradicional Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. Por iniciativa do vereador Renato Cinco, do PSOL-RJ, a câmara de vereadores do Rio de Janeiro aprovou o projeto de lei de que “reconhece como de interesse cultural e social para o município a Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, realizada no Largo da Carioca”. O PL foi vetado pelo prefeito, mas a câmara derrubou o veto. Agora, o Projeto será promulgado e vai virar Lei.

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Vito Giannotti, para sempre

A passagem de Vito Giannotti representa um divisor de águas na atuação do MST. Por um lado, aqueles que conviveram com Vito têm agora o dever histórico de registrar suas contribuições e transformar em ação revolucionária cada minuto ao seu lado. Por outro lado, para a gerações que virão, fica tarefa de conhecer o legado de Vito, plantando, regando todas as sementes que ele generosamente nos deixou.

Às companheiras do NPC: contem conosco! Transformaremos juntos a Triste Partida em força de luta revolucionária. E sempre que tivermos por sorte o gosto de lembrar e ouvir Vitão, e bater em nossos peitos a saudade de moer, que as águas dos nossos olhos caiam sobre a terra repartida, e façam florescer o mundo que sonhamos juntos.

Por Vito Giannotti: nem um minuto de silêncio, mas muitas e muitas vidas de luta!

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“Soberania Alimentar é se opor a forma de como o Capital atua no campo” afirma dirigente da Via Campesina no CBA

Militantes da Via Campesina denunciaram os transgênicos, os agrotóxicos utilizado no campo. “O Veneno está na mesa da sociedade brasileira, devemos lutar pela soberania alimentar e que esta seja agroecológica!”, afirmaram com palavras de ordem e gritos que soavam de aleta aos participantes do Congresso Brasileiro de Agroecologia, na abertura do segundo dia do maior evento sobre agroecologia que ocorre até dia 01 de outubro em Belém.

Diferentes mesas redondas iniciaram os debates sobre o eixo das denúncias, uma das três dimensões que compõe o CBA (resistências e proposições serão tratadas nos próximos dias) (link). O objetivo do eixo de denúncias é refletir sobre os impactos do modelo hegemônico de produção agropecuária e sua consequente geração de conhecimentos científicos de controle e dependência externa.

Com a mediação de Leonardo Melgarejo, do Grupo de Trabalho dos Transgênicos da ABA – Associação Brasileira de Agroecologia, a mesa contou com a participação de Nívia Regina do MST e da Via Campesina, Jean Marc – ASPTA/Agricultura Familiar e Agroecologia e Damian Verzenassi – UCCSN-LA Unión de los Cientificos Comprometidos com la Sociedad y la Naturaleza de America Latina da Universidade Nacional de Rosario, na Argentina.

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Residência Agrária Jovem foram camponeses em agroecologia e cooperativismo

Em julho iniciou-se o primeiro Tempo Escola do Curso Residência Agrária Jovem “Agroecologia e Cooperativismo”. Este curso é uma parceria do MST com a EPSJV/FIOCRUZ que visa contribuir na formação técnica-política de 32 jovens das áreas de assentamentos e acampamentos da Reforma Agrária do estado do Rio de Janeiro em paralelo a formação escolar.

O primeiro Tempo Escola aconteceu de 20 a 30 de julho, porém nos meses de maio e junho aconteceram atividades regionalizadas, pois este curso abrange jovens de três regiões do estado, Baixada, Sul e Norte Fluminense dos respectivos assentamentos: Campo Alegre, Marapicú, Terra Prometida, Vida Nova, Zumbi dos Palmares, Dandara dos Palmares, Francisco Julião e acampamento Madre Cristina.

O curso tem como eixo estruturante a discussão da agroecologia e o cooperativismo que entra em consonância com as ações que estão sendo desenvolvidas nos assentamentos na atualidade sem perder de vista o debate da juventude rural, da cultura, e da história da luta de classes.

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Educadores da Reforma Agrária lançam manifesto pela educação durante o 2° Enera

Mais de 1500 pessoas se reuniram em Luziânia, Goiás, durante o 2° Encontro Nacional de Educadores e Educadores da Reforma Agrária (Enera), para debater o atual momento da educação pública brasileira.
Foram cinco dias de fóruns, rodas de conversa, debates e exposições que consolidaram o Enera como um espaço de articulação entre os trabalhadores da educação na disputa de um projeto que garanta a formação dos sujeitos nas diferentes dimensões humanas, numa perspectiva de libertação e transformação. O avanço da disputa do capital também pela educação pública do nosso país foi um dos temas centrais das discussões.

Em manifesto lançado pelos educadores da Reforma Agrária durante o encontro ficou claro que esse é um momento de acirramento da luta de classes, em que o grande desafio é construir unidade em torno de uma educação pública e popular, e de um projeto de país que supere o atual estágio de desigualdade.

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Posição do MST frente à conjuntura política e situação da Reforma Agrária

1. A sociedade brasileira tem construído a democracia nas contradições da luta de classes. Ainda temos muito que avançar, mas não permitiremos nenhum retrocesso nos direitos conquistados na luta do nosso povo.

2. Nos somamos à construção da FRENTE BRASIL POPULAR, e a todas as iniciativas de lutas da classe trabalhadora brasileira, em defesa de seus direitos e das causas nacionais, como a mobilização prevista para dias 2 e 3 de outubro, em defesa de mudanças na política econômica e na disputa do petróleo, para o povo brasileiro. Frente aos projetos de privatizar a Petrobras e entregar o pré-sal, rompendo a legislação de partilha e dos royalties para educação.

3. Reconhecemos a existência de uma crise econômica mundial, mas não admitimos que as trabalhadoras e os trabalhadores paguem essa conta. Somos contra o ajuste fiscal e consideramos que o governo Dilma está implementando medidas de ajuste neoliberal, que ferem direitos dos trabalhadores e cortam investimentos sociais. Manifestamos nosso total desacordo com a atual política econômica. E exigimos que, no mínimo, a presidenta implemente o programa que a elegeu.

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2015-10-21  »  alantygel

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