Neste sábado (26 de maio), as ruas de Copacabana se mancharam de cores, gritos e vozes de mulheres (e alguns homens) que formavam a Marcha das Vadias do RJ . Sob o lema de “Ensine os homens a não estuprar, e não as mulheres a não serem estupradas”, a Marcha das Vadias ocorre pelo 2º ano no Rio, e desta vez foi organizada nacionalmente com outras cidades, como Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Belém, Natal, Florianópolis, Salvador e mais. A Marcha veio pra exigir a liberdade da mulher, de poder ser quem quiser, vestir como quiser, amar quem quiser e como quiser, sem medo de ser julgada , estuprada, apedrejada ou simplesmente, chamada de Vadia.
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File: Notícias do Rio
Cerca de 150 jovens, ex-perseguidos e familiares de mortos e desaparecidos políticos protestaram hoje (03/05), ao meio dia, em frente a sede do antigo DOPS do Rio de Janeiro, para cobrar a imediata instalação da Comissão Nacional da Verdade e pela revisão da lei que anistiou os agentes torturadores da ditadura militar no Brasil.
A manifestação, organizada por diversos grupos que lutam pelo direito à Verdade, Memória e Justiça no Rio de Janeiro, exigia a abertura de todos os arquivos ainda secretos, e o resgate da memória daqueles que lutaram contra o regime autoritário que comandou o Brasil de 1964 a 1985.
Trabalhadores protestam em frente à empresa de Eike Batista
“Trabalhadores e Trabalhadoras em Luta contra o Capital: Por Justiça Social e Ambiental”. Este foi o tema de ato público realizado na noite desta quarta-feira (2/05) na cidade do Rio de Janeiro. Cerca de 100 pessoas participaram do protesto.
A manifestação aconteceu no marco do 1º de maio, Dia do Trabalhador. Militantes de organizações, partidos e movimentos sociais partiram do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e caminharam até a sede da empresa EBX, de Eike Batista, no Centro da cidade.
Ocupando o Centro de Tecnologia, a Reitoria e o Centro de Ciências da Saúde da UFRJ todas as quintas com alimentos saudáveis, a feira agroecológica da UFRJ completou dois anos no dia 29 de abril. Na última quinta, dia 3 de maio, houve uma comemoração, com direito a parabéns, bolo, música e confraternização. As tendas são montadas nos saguões desses três centros, de 10h às 15h, mas, além disso, os agricultores atuam em outros cinco municípios do Rio de Janeiro. A feira também tem parceria com projetos de extensão dos cursos de Nutrição, Biologia (Grupo Capim Limão) e Biofísica.
A agroecologia traz a ideia do plantio consciente, livre de agrotóxicos e do abuso da terra, valorizando assim, a relação entre o ser humano e o meio ambiente. Com o intuito de levar a importância deste tema para a comunidade acadêmica, a feira também participa do Encontro de Sabores e Saberes junto ao projeto Restaurante Universitário. Agricultores como Orani, que também trabalha na feira de Teresópolis, cultivam seus produtos sem agrotóxicos e de quebra ainda fazem sucesso internacional: “Semana passada 15 gringos visitaram o terreno onde planto café”, conta a agricultora.
Durante algumas décadas, a Usina Sapucaia chegou a ser sinônimo de solidez e potência como a principal referência na produção de açúcar e álcool em Campos e no Estado do Rio. Na última quinta-feira, entretanto, a sentença do juiz Marco Antônio Ribeiro Moura Brito, da 3ª Vara Cível de Campos, decretou o atestado de óbito da unidade industrial após um longo processo de insolvência até chegar ao estado terminal que culminou com a sua falência.
Em julho do ano passado, ex-empregados da usina que passaram a integrar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) se instalaram em barracas ao redor da unidade industrial, cobrando dívidas e salários em atraso.
Sem atendimento às suas reivindicações, operários do Comperj mantêm greve
Nesta terça-feira (8), os operários do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), completam 29 dias de greve.
Com data-base em 1º de fevereiro, os trabalhadores apresentaram ainda em dezembro uma pauta de reivindicações que incluía aumento salarial de 12%, vale alimentação de R$ 300, folga de campo para aqueles residentes em outras regiões mais a garantia do não desconto dos dias parados.
Em dia de protestos contra a Vale, afetados lançam Relatório de Insustentabilidade da empresa
Nesta quarta, 18, dia em que aconteceu no Rio a assembleia de acionistas da mineradora Vale SA, cerca de 150 manifestantes, representantes de comunidades e de trabalhadores afetados pela Vale, promoveram uma manifestação em frente à sede da empresa para protestar contra violações de direitos trabalhistas e sociais e graves impactos ambientais dos projetos da mineradora no Brasil e em outros países onde atua.
No ato, foi feita a leitura das denúncias contra a empresa e, para finalizar, os manifestantes pintaram na calçada um trilho com tinta vermelha, simbolizando as mais de 100 vítimas de acidentes na estrada de ferro Carajás da Vale, entre Maranhão e Pará.
Concomitantemente ao protesto, seis diretores de organizações ligadas aos afetados, que adquiriram ações da empresa e, como acionistas, participaram da reunião institucional, também apresentaram ao corpo de sócios da mineradora algumas considerações que confrontaram os balanços oficiais da Vale.
Dossiê denuncia violações de direitos por causa dos megaeventos no Rio
Na quinta-feira, 19 de abril, foi lançado o dossiê Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro, elaborado pelo Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio. A publicação foi feita para denunciar o desrespeito aos direitos fundamentais dos moradores da cidade devido aos jogos mundiais que nela serão realizados. Além de conscientizar a população brasileira e as autoridades públicas para o que está acontecendo, o objetivo do documento é mobilizar cada vez mais movimentos sociais, sindicatos e organizações de esquerda para a construção de outro projeto: popular, democrático e coletivo, que privilegie a maioria da população, e não apenas as grandes empresas e os grupos dominantes.
O dia 17 de abril foi marcado por manifestações em 13 estados do Brasil, lembrando os 21 militantes do MST assassinados em 1996. A cada ano que passa a dor aumenta, pois é um ano a mais de impunidade. Enquanto os assassinos, mandantes e executores, comemoram a injustiça, dezenas de sobreviventes ainda vivem com graves sequelas, traumas físicos e psicológicos e, pior ainda, as chacinas de sem-terra, militantes ambientais, indígenas ainda continuam em nosso país.
Em meio a tanta luta pelo país inteiro, no dia 17 de abril também ocorreu o lançamento do livro Dicionário de Educação do Campo, editado pela Expressão Popular e FIOCRUZ, no auditório da pós-graduação da Escola de Serviço Social (ESS) da UFRJ, campus Praia Vermelha.
Movimentos promovem ato contra privatização da saúde pública
Uma manifestação em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo fim da mercantilização da Saúde foi realizada em frente à Câmara do Rio de Janeiro nesta terça-feira (10). Cerca de 300 pessoas participaram do protesto.
Integrantes da Campanha contra os Agrotóxicos e pela Vida levaram reflexões sobre a Saúde no campo. Ivi Tavares, médica do setor de saúde do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirma que eles podem causar câncer, problemas hormonais, depressão, entre outras doenças nos trabalhadores rurais, mas também nos consumidores dos alimentos contaminados.