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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

Tagged: agroecologia

Na 5ª feira, dia 22 de setembro, assentados e acampados do MST – Sul Fluminense e um grupo de agricultores familiares de Barra do Piraí visitaram a Fazendinha Agroecológica Km 47. Trata-se de uma área de 59 hectares no município do Seropédica, voltada para a realização de pesquisas em produção agroecológica, dentro de um projeto que teve início em 1990 e desde então vem sendo conduzido pela Embrapa Agrobiologia, UFRRJ e PESAGRO-RIO.

O evento foi uma iniciativa conjunta da Embrapa Agrobiologia, MST, do Nücleo Interdisciplinar de Agroecologia da UFRRJ (NIA/UFRRJ), Decanato de Extensão da UFRRJ e do Escritório Local da Emater de Barra do Piraí. Os participantes puderam conhecer um pouco sobre Sistemas Integrados para a Produção Agroecológica e tiveram a oportunidade de ter contato com diversas formas de produção apropriados para a agricultura familiar. Entre as atividades visitadas as que mais chamaram a atenção foram: o manejo sanitário de bovinos, os Sistemas Agro Florestais (SAF’s), as hortas orgânicas e os sistemas de recuperação de solos utilizando adubação verde. A visita contou com a presença de cerca de 50 agricultores e agricultoras.

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Nós, participantes da 10ª Jornada de Agroecologia, abaixo assinados, requeremos a proibição nacional imediata da fabricação, comercialização e uso do veneno Metamidofós, conforme determinação da ANVISA pela RDC 10/2008.

Esta determinação se baseou em estudos técnicos científicos da Fiocruz, que em nota técnica detectou que o referido veneno traz graves consequências para a saúde pública, em especial se tratando de um neurotóxico (com características imunotóxicas, além de ser tóxico para o sistema endócrino, reprodutor e também para o desenvolvimento embriofetal) e influindo negativamente e com graves impactos no desenvolvimento reprodutivo dos seres humanos (desregulador endócrino). Esta medida, além de ser uma imposição legal de acordo com o que dispõe o art. 3., § 6, alíneas c e d da lei 7.802/89 e art. 31 do Decreto 4074/02, é mais do que necessária e urgente, haja vista que a maioria dos países do mundo já proibiu sua utilização há vários anos, inclusive EUA, Europa e a China, e justificativas meramente econômicas não podem servir para a manutenção dos graves danos que este ingrediente ativo vem causando à saúde humana.

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Comemoramos nesta 10ª Jornada, dez anos de luta contra o agronegócio, dez anos de propaganda do Projeto Popular para o campo brasileiro, e principalmente dez anos de articulação dos movimentos populares na construção da Agroecologia em toda a América Latina.

Nosso objetivo foi superado! Conseguimos reunir mais de quatro mil pessoas que se interessam, lutam e constroem a agroecologia, com espaços práticos, de debate e articulação. Compartilhamos mais de 70 mil quilos de sementes, cinco mil mudas de árvores nativas e mais conhecimento para que o povo continue lutando contra as imposições das transnacionais, fortalecendo nosso projeto de soberania popular sobre a vida e a natureza.

Abaixo, a carta aprovada na plenária final da 10ª Jornada de Agroecologia:

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Discutir um outro modelo de agricultura: a agroecologia. Organizada pela Via Campesina, a Jornada de Agroecologia completa 10 anos de construção desse novo conceito e prática em agricultura. Além de orientar e proporcionar trocas de experiências entre famílias camponesas, as Jornadas de Agroecologia procuram combater a hegemonia do agronegócio, o latifúndio monocultor, principal difusor da utilização de veneno na agricultura (o agrotóxico).

A 10ª Jornada de Agroecologia acontece no período de 22 a 25 de junho, na Universidade Estadual de Londrina (UEL), município de Londrina (PR).

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No dia 09 de junho, o grupo AGROCRIOLO da UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense) e a COOPERAR, realizaram no Assentamento Francisco Julião, localizado em Cardoso Moreira/RJ, uma oficina de Praticas Alternativas à pragas e Doenças. Esta foi uma demanda dos Assentados que estão em processo de formação de suas lavouras, e decidiram que esta será com bases agroecológicas.

A oficina aconteceu na casa do Sr. Zezinho e da D. Almerinda e de outros assentados, que puderem trocar experiências com os estudantes do AGROCRIOLO. Esta consistiu na preparação de caldas para controle de pragas e doenças de citros e posterior aplicação.

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Em 1998, 350 famílias ocuparam a fazenda de 9500 ha que deu origem ao Assentamento Filhos de Sepé, situado em Viamão, município da Grande Porto Alegre (RS). Este ano o assentamento comemora 13 anos de existência e de produção sem uso de agrotóxicos. “Eu tenho 58 anos e sempre batalhei pela produção orgânica. Hoje tem muita gente que reconhece a importância disso, mas noutros tempos não era bem assim e a gente era taxado de louco, inclusive aqui, dentro do Assentamento” conta o assentado Almerindo, que acompanhou o processo de ocupação.

A localização privilegiada do assentamento, próximo ao mercado consumidor da região metropolitana, facilita o escoamento da produção e evita um dos maiores obstáculos enfrentados pelas áreas de reforma agrária. Além disso, “a alimentação escolar também é um mercado importante para o assentamento, já que a Lei Federal 11.947, de 2009, determinou que a rede pública de ensino deve priorizar a aquisição de produtos da agricultura familiar para oferecer aos alunos.”

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A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida organizou na última segunda-feira, 06/06/2011, o primeiro debate no Rio de Janeiro. O evento aconteceu na UERJ, e teve como expositores Nivia Regina, do MST, Marcelo Firpo, da Fiocruz, e Gabriel Fernandes, da AS-PTA. Apesar da Campanha já ter participado de outros eventos no estado do Rio, este foi o primeiro organizado pelo comitê fluminense.

O tom do debate foi de formação da militância. Reconhecendo a complexidade do debate, os integrantes da mesa se esforçaram em fornecer dados e argumentos concretos que mostrassem o avanço do agronegócio sobre a agricultura familiar, o lucro estratosférico das empresas produtoras de agrotóxicos e a viabilidade da produção agroecológica como alternativa no fornecimento de alimentos.

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por Vivian Fernandes, da Radioagência NP, São Paulo Uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo constatou que o cultivo de tomates de forma agroecológica reduz em até 84% os custos da produção. No estudo feito pelo engenheiro agrônomo Fábio Leonardo Tomas, plantações de tomate sem agrotóxicos e aditivos químicos foram comparadas a formas de […]

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por Ciro Correia Fragmentos extraídos do texto: “ O MST em marcha para agroecologia: Uma aproximação à construção Histórica da Agroecologia no MST”, 2007 A luta pela reforma agrária e agroecologia possuem características de resistência e superação ao modelo hegemônico de agricultura e sociedade como um todo. A democratização do acesso a terra e aos […]

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Nivia Regina- Setor produção MST-RJ Andrea Matheus- Setor de produção MST-RJ O setor Produção do MST no estado do RJ realiza um trabalho de base nos assentamentos conhecida como “Mutirão de Organização e Planejamento dos Assentamentos”, realizado em conjunto com outros setores do movimento (intersetorial) como Educação, Formação e Saúde, se fundamentando na necessidade de […]

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