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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

Tagged: agroecologia

O curso de Especialização em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, do Programa de Residência Agrária, convida a todos para conhecer a experiência e debater sobre a Universidade e a Agroecologia em Cuba. Contaremos com a presença da Reitora da Universidade de Havana, Dra. Maria Irene Balbin Arias, além de mais dois professores cubanos. O evento […]

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Entre os dias 04 e 06 de julho, as famílias do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Osvaldo de Oliveira, o mais novo assentamento do estado do Rio de Janeiro, visitaram a experiência do Assentamento Mário Lago, também um PDS, em Ribeirão Preto, uma das 17 experiências neste mesmo modelo no estado de São Paulo. Nesse modelo alternativo de organização a agroecologia é o principal eixo das práticas que, entre outros princípios, promove técnicas ambientalmente adequadas, para o manejo de culturas agropecuárias, além de outras orientações enraizadas nas práticas culturais, econômicas e sociais de organização.

Além das famílias que vêm construindo o PDS em Macaé, representantes do assentamento Marli Pereira da Silva, em Paracambi, e dos acampamentos, Irmã Doroty (Quatis, sul do estado) e Luis Maranhão (Campos, região Norte), também acompanharam a visita que contou ainda com a presença de técnicos da Cooperar e estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF – Polo Rio das Ostras), parceiros na estruturação do PDS no estado.

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O governo Dilma apresenta o pior índice de desapropriação de terras dos últimos 20 anos. Em 2012, apenas 28 imóveis rurais foral alvo de decreto. Em 2013, nenhum imóvel foi desapropriado até o momento.

Durante o primeiro semestre desse ano, movimentos sociais do campo realizaram diversas jornadas de lutas, com pautas conjuntas ou específicas, colocando a necessidade emergencial do governo realizar a Reforma Agrária no Brasil.

De acordo com Alexandre Conceição, da Coordenação Nacional do MST, o governo abandonou a Reforma Agrária e absteve-se de cumprir a sua obrigação constitucional. Conceição também afirma que, no próximo período, o MST vai intensificar as jornadas de lutas contra a ofensiva do capital estrangeiro e fará ocupações de latifúndios improdutivos.

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Em defesa da Agricultura Camponesa, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST realizou a Feira Estadual da Reforma Agrária nos dias 10 e 11 de dezembro, no Largo da Carioca, centro do Rio. Priorizando a produção de alimentos sadios e de qualidade, a Feira é um contraponto ao modelo hegemônico voltado para a monocultura, produção para exportação, superexpoloração do trabalho e degradação e poluição ambiental.

“É para apresentar uma alternativa contra essa situação que prejudica o meio ambiente, os agricultores e os consumidores de produtos que estamos aqui realizando uma mostra de produtos da Reforma Agrária. Este é um evento em defesa da Agricultura Camponesa já que a produção com utilização de técnicas de agroecologia garantem, ao mesmo tempo, o equilíbrio com a natureza e o aumento da produtividade”, defendeu Nivia Silva, dirigente estadual do MST RJ.

Para o agricultor Daniel Vieira Jr., do assentamento Terra Prometida de Nova Iguaçu, a feira foi um troca de experiência importante com a sociedade para divulgar os produtos e a experiência da agroecologia. “A feira mostra para a sociedade que a agricultura camponesa é muito mais importante que o agronegócio. Ela é um contraponto às grandes empresas que matam, poluem e trazem prejuízos. O povo sem terra está firme lutando por isso e estamos no rumo certo, disse Daniel Vieira Jr.

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No dia 22 de setembro, 60 acampados participaram da 5ª etapa do processo de formação que teve como tema a Agroecologia. A formação inaugurou o novo espaço de encontro do acampamento, um bonito galpão construído em forma de mutirão.

A atividade se iniciou com uma mística que muito emocionou, pois mostrou toda história que as famílias passaram nestes 2 anos que completa o acampamento de muita luta e resistência. O estudo teve como principais elementos debater o que é agroecologia, mostrar as experiências de agroecologia no RJ com o filme Caminhos da Terra e fazer demonstração de uma das práticas agroecológicas com produção de húmus. Este momento foi facilitado pelo prof. Ramiro, da UFF Rio das Ostras e pelo acampado Júlio.

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“Precisamos produzir muitos alimentos saudáveis pra vender na cidade e ir colocar uma banca de nossa produção na frente da Monsanto, pra provar que podemos produzir sem agrotóxicos que eles produzem”. Com essa frase, Dona Alvaci, do Assentamento Nova Panema resumiu o desejo de 50 famílias assentadas que, reunidas em um intercâmbio de experiências no Assentamento Recanto da Paz, no município de Mata de São João, iniciaram a implantação do Programa de Formação de Tutores em Agroecologia, uma parceria entre o NEPPA – Núcleo de Estudos e Práticas em Políticas Agrárias – e o MST que irá atender quatro assentamentos do Recôncavo Baiano.

Reunidos neste domingo, dia 29 de Julho, estes assentamentos iniciaram a implantação de sistemas de produção agroecológica em suas áreas. Em um dia recheado de mística, trabalho coletivo e troca de saberes, diversas famílias dos Assentamentos Nova Panema, Bento, Santa Maria e Recanto da Paz, que recebeu o intercâmbio, puderam conversar sobre os desafios da produção nas áreas de Reforma Agrária e a necessidade de combater os agrotóxicos em nossas áreas de produção. Após assistir o filme “O veneno está na mesa”, do cineasta baiano Silvio Tendler, diversos agricultores e agricultoras falaram da importância em combater os venenos agroquímicos.

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Muitos agricultores do agreste da Paraíba se orientam pelos princípios da agroecologia e mostram a sua eficiência mesmo em condições de seca acentuada. O inverno, como os nordestinos chamam a época de chuva, está com dois meses de atraso e mesmo assim os sítios das famílias seguem produzindo alimentos com fartura, graças às tecnologias de convivência com o semi-árido. Os sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais nesta região são muito ativos, e tem prestado assessoria técnica junto com outras organizações que atuam no local. As estratégias vão desde a estocagem familiar e coletiva de sementes e de forragem para os animais, passando pelo armazenamento de água da chuva em cisternas, tanques de pedra e barragens subterrâneas.

Em Massaranduba, região de Campina Grande, o clima é seco. Lá se encontram alguns açudes, apesar da maioria destes estarem em propriedades privadas, grandes fazendas. A região vive um processo de reforma agrária, com distribuição de lotes de 3 hectares para moradia e 10 hectares para plantio. A maioria dos agricultores pratica a agricultura convencional, mas os sindicatos e organizações locais, sobretudo a AS-PTA (Agricultura Familiar e Agroecologia) e a Articulação no Seminárido paraibano, assim como o Polo Sindical do Borborema, têm dado orientações no sentido de uma produção mais sadia e sustentável.

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Na fazenda São Paulo, no município de Valença, fica localizado o acampamento Mariana Crioula, que luta pela decisão do INCRA de considerar a fazenda viável para assentamento da Reforma Agrária. Lá vivem 27 famílias, que estão acampadas há 4 anos. No entanto o próprio INCRA não tem conseguido resolver esta grave situação, e vem dificultando a situação com posições diferenciadas.

Em princípio foi dito que a capacidade da fazenda seria de 60 famílias, depois que não cabiam as 27 que estão lá. Já se passou tanto tempo desde a vistoria que a floresta se regenerou e cresceu nas áreas que eram disponíveis para o assentamento das famílias. Uma área com 1500 ha, hoje só tem 150 ha de terra agricultável a ser dividida entre as famílias. E o INCRA fica de jogo de empurra. Em 2003 vistoriou a fazenda e a considerou viável para a Reforma Agrária. Hoje, oito anos depois, ainda depende de uma decisão de Brasília para desapropriar a área.

A produção deste acampamento é muito significativa, desta forma os agricultores vem participando sistematicamente de eventos e de diversas feiras e amostras, como a feira da Reforma Agrária na Universidade Federal do Rio de Janeiro, no campus Praia Vermelha em setembro e na feira do ato dos 10% do PIB para Educação na Cinelândia. A produção dos agricultores é sem uso de venenos, e se orgulham em dizer que são agroecológicos.

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O comitê RJ da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida aproveitou o dia mundial da alimentação (16/10) para realizar o seu terceiro encontro de formação. Desta vez, o assunto foram as doenças causadas pelos agrotóxicos. Na parte da manhã foram abordados aspectos laterais às doenças, como classificação toxicológica, medidas e sistemas de notificação. Após o almoço, discutiu-se as doenças em si, com a apresentação do estudo da pesquisadora Silvana Rubano (ENSP/Fiocruz) sobre o assunto.

Dada a gravidade do assunto, o grupo optou por começar o dia com uma mística animadora. Após cantar a música Xote Ecológico, de Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga, o grupo cantou o recém composto Xote Agroecológico, de Igor Conde. A primeira música, composta em 1989, um ano após o assassinato de Chico Mendes, traz uma visão bem pessimista sobre os efeitos da ação do homem sobre a natureza. Já a nova versão traz um alento a todos nós que acreditamos num futuro agroecológico.

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Na exibição do seu mais recente filme, “O veneno nosso de cada dia”, a diretora Marie-Monique Robin falou para o Boletim do MST Rio sobre seu novo projeto. Será um filme sobre agroecologia, que incluirá a experiência do MST, que segundo ela é uma referência mundial no trabalho e promoção da agroecologia. Assista:

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