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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

“Por Escola, Terra e Alimentos sem Veneno”. Esse foi o lema do 14º Encontro Estadual do Rio de Janeiro dos Sem Terrinha, em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, que ocorreu entre os dias 08 e 10 de outubro. As atividades foram realizadas na Escola Técnica Estadual Agrícola Antônio Sarlo, com o apoio da Fiocruz e do Instituto Federal Fluminense de Campos. Devido às dificuldades com o transporte, dois ônibus foram cancelados, diminuindo o número de crianças participantes para aproximadamente 50. Elas vieram de 4 assentamentos e acampamentos diferentes. Ao final do evento, os sem-terrinha entregaram na Câmara de Vereadores de Campos uma carta pedindo a paralisação do fechamento de escolas no campo, além de outras reivindicações do movimento.

De acordo com Bia Carvalho, da Coordenação Geral do Encontro, a escolha do local se deu em função de a região norte fluminense ter o maior índice de escolas fechadas no Estado e ser a maior base social do MST: Campos tem o maior número de assentamentos e acampamentos no Rio. Segundo ela, a ideia é realizar encontros pedagógicos, com base em 3 eixos: formação, confraternização e reivindicação, ou seja, organicidade do movimento, jogos e brincadeiras e luta. Bia explica a importância do processo de formação fora da sala de aula para a criançada, porque nesse momento há a confraternização de crianças de várias regiões discutindo descontraidamente agrotóxicos, educação no campo, e outros temas importantes.

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Preocupados com a possibilidade da BR-101 duplicada passar sobre o assentamento Zumbi dos Palmares, estamos organizando um movimento contra a invasão das nossas terras. Já faz 15 anos que nós conquistamos nossas terras e o direito a uma vida digna. Durante esse tempo, conquistamos o acesso à moradia, à alimentação e a uma vida digna. Hoje, conseguimos ajudar a abastecer com alimentos a cidade de Campos e as cidades vizinhas. Por tudo isso, não vamos abrir mão do que conquistamos com muita luta.

Os interesses dos grandes empresários e das grandes empreiteiras não podem ficar acima dos interesses dos pequenos agricultores, que produzem 70% dos alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. Essa rodovia não pode passar pelo nosso assentamento. Exigimos que sejamos consultados, e não comunicados quando tudo já está decidido.

Comissão de Mobilização em Defesa do Assentamento Zumbi dos Palmares

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No dia 28 de setembro de 2011, aconteceu na cidade Piraí o primeiro Seminário sobre Cooperação e Planejamento Produtivo. Participaram do encontro cerca de 40 assentados/as, vindos dos assentamentos Roseli Nunes e Terra da Paz no município de Piraí, Vida Nova no município de Barra do Piraí e Terra Prometida no município de Nova Iguaçu. O seminário foi organizado pelo MST e pela Cooperar, e contou com apoio da Paróquia Nossa Senhora de SantAnna de Pirai e UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

O Seminário teve como objetivo discutir e pensar ações que garantam o aumento da capacidade de produção e geração de emprego e renda para as famílias assentadas, bem como o abastecimento dos municípios vizinhos.

Foram abordadas temáticas sobre Cooperação e Comercialização com intuito de motivar uma maior autonomia produtiva dos assentados e acesso de seus produtos ao mercado, priorizando a diversificação da produção de alimentos e a valorização histórico-cultural e organizativa dos assentamentos.

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Nos dias 30/09 e 01/10, os assentados do MST da região Norte do Rio de Janeiro realizaram o seminário sobre Cooperação, organizado em parceria com a associação dos produtores rurais de Marrecas, do assentamento Che Guevara. O Seminário ocorreu na Universidade Federal Fluminense, pólo de Campos dos Goytacazes, e contou com a presença de 50 assentados representantes das diversas áreas dos assentamentos da região.

O objetivo foi realizar o debate sobre a cooperação nos assentamentos na região Norte Fluminense, para potencializar os processos de produção de alimentos, agroindústrias e comercialização, tendo como base a agroecologia. Para tanto foram debatidos temas como: a cooperação no MST; políticas públicas como Aquisição de Alimentos (PAA) e Merenda Escolar (PNAE) e o crédito PRONAF; socialização das experiências e planejamento. Para debater os temas, esiverem presentes o setor de produção do MST, o delegado do MDA José Octávio, e as cooperativas de técnicos COOPERAR e a APRUMAB.

O Seminário proporcionou uma rica troca de experiências sobre a cooperação nos assentamentos da região Norte Fluminense. O tema da organização e gestão das cooperativas, associações e grupos coletivos foi debatido, procurando contribuir no fortalecimento e ampliação da comercialização e o acesso ao PAA e PNAE. Um dos grandes objetivos foi o de fomentar a agroindustrialização nos assentamentos.

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Confira os próximos eventos da Campanha Contra os Agrotóxicos no RJ.

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O elevado e “alarmante consumo” de agrotóxicos no Brasil é resultado “de um conjunto de opções políticas adotadas pelo país, que remonta aos anos 1960”, esclarece Flávia Londres, autora do livro lançado na semana passada, Agrotóxicos no Brasil – um guia para ação em defesa da vida. Segundo ela, há 50 anos o Brasil potencializou investimentos em um modelo agrícola de monocultura que incentiva o uso de agrotóxicos nas plantações.

Em função das lavouras transgênicas, Flávia menciona que cresce no Brasil a comercialização de agrotóxicos. “Segundo estimativas da indústria de biotecnologia, mais de 75% das lavouras transgênicas cultivadas no Brasil são de soja transgênica da Monsanto tolerante ao Roundup (herbicida à base de glifosato). Não por acaso, o consumo de glifosato no Brasil saltou de 57,6 mil para 300 mil toneladas entre 2003 (ano da autorização da soja transgênica no país) e 2009, segundo dados divulgados pela Anvisa”, menciona.

Confira a entrevista com Flávia Londres.

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No dia em que a Petrobrás comemorava seus 58 anos, as organizações que integram a campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso comemoraram a data com um protesto contra a entrega do patrimônio público brasileiro, em especial, contra os leilões do petróleo. Nas ruas do Centro do Rio, marcharam juntos MST, MTD, MTD pela Base, FIST, CSP-Conlutas, Intersindical, CUT-RJ, estudantes universitários do Rio, Espírito Santo, São Paulo e Mato Grosso do Sul, secundaristas, policiais militares, bombeiros, petroleiros e uma delegação do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação que veio de Volta Redonda. Entre todos estes segmentos sociais o discurso era comum na defesa do controle público e estatal do petróleo: as riquezas do pré-sal têm de servir para acabar com todas as nossas mazelas sociais. O Sindipetro-RJ coordenou o ato ao lado de outras entidades que integram a campanha.

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Na exibição do seu mais recente filme, “O veneno nosso de cada dia”, a diretora Marie-Monique Robin falou para o Boletim do MST Rio sobre seu novo projeto. Será um filme sobre agroecologia, que incluirá a experiência do MST, que segundo ela é uma referência mundial no trabalho e promoção da agroecologia. Assista:

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2011-09-30 :: alantygel // Boletins
Boletim29

Boletim do MST RIO – N. 29 – De 28/09 a 11/10/2011

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Na 5ª feira, dia 22 de setembro, assentados e acampados do MST – Sul Fluminense e um grupo de agricultores familiares de Barra do Piraí visitaram a Fazendinha Agroecológica Km 47. Trata-se de uma área de 59 hectares no município do Seropédica, voltada para a realização de pesquisas em produção agroecológica, dentro de um projeto que teve início em 1990 e desde então vem sendo conduzido pela Embrapa Agrobiologia, UFRRJ e PESAGRO-RIO.

O evento foi uma iniciativa conjunta da Embrapa Agrobiologia, MST, do Nücleo Interdisciplinar de Agroecologia da UFRRJ (NIA/UFRRJ), Decanato de Extensão da UFRRJ e do Escritório Local da Emater de Barra do Piraí. Os participantes puderam conhecer um pouco sobre Sistemas Integrados para a Produção Agroecológica e tiveram a oportunidade de ter contato com diversas formas de produção apropriados para a agricultura familiar. Entre as atividades visitadas as que mais chamaram a atenção foram: o manejo sanitário de bovinos, os Sistemas Agro Florestais (SAF’s), as hortas orgânicas e os sistemas de recuperação de solos utilizando adubação verde. A visita contou com a presença de cerca de 50 agricultores e agricultoras.

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