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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

Boletim37

quarta-feira 30 maio 2012 - Filed under Boletins

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Boletim do MST RIO – N. 37 – 30 de maio a 12 de junho de 2012

Notícias do MST Rio

Ajude o MST: vamos pressionar pela desapropriação da usina Cambahyba

No livro “Memórias de uma guerra suja” (Topbooks), o ex-delegado do DOPS Cláudio Guerra denuncia vários crimes da ditadura. O que mais causa indignação é saber que os corpos de dez militantes que lutaram contra o regime militar foram incinerados no forno da Usina Cambahyba, de propriedade de Heli Ribeiro Gomes.

Em 2006, as Polícias Federal e Militar, por decisão da Justiça Federal de Campos, despejaram com violência famílias que viviam nas terras da Cambahyba. Houve agressões e prisões, casas e plantações foram destruídas.

A história da Usina Cambahyba ilustra o poder do latifúndio em nossa sociedade. É inaceitável que essa violência continue. Por isso, exigimos a imediata desapropriação das terras da Cambahyba para assentamento das famílias.

Frente a essa situação de permanente injustiça, solicitamos que enviem cartas aos responsáveis.

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UFF debate impactos do Porto do Açu aos pequenos agricultores

Dentro da programação da VII Semana Acadêmica da Graduação em Serviço Social, foi realizada no dia 16 de maio na UFF de Campos a mesa redonda com o tema: V DISTRITO DE S. J. DA BARRA: IMPACTOS E VIOLAÇÕES DE DIREITOS DOS PEQUENOS AGRICULTORES E PESCADORES DO AÇU/SJB/RJ.

O evento teve a participação dos camponeses do Açu e da ASPRIM, alunos e professores da UFF e das demais universidades de Campos; representantes de Movimentos sociais e da comunidade em geral e foi marcado pela indignação e pela emoção dos que ali estiveram.

Com um depoimento em que valoriza a terra enquanto bem natural e como um instrumento de trabalho que garante ao ser humano a sua alimentação, autonomia e liberdade, o Seu Pinduca, camponês, residente em Água Preta/Açu, despertou na platéia um sentimento de revolta e ao mesmo tempo e de solidariedade. Destacou também, a necessidade de que os trabalhadores do campo e da cidade se unam para impedir que as atrocidades acometidas pelo Eike Batista/LLX e pelo Sergio Cabral/CODIM a todos aqueles camponeses e pescadores, continuem a acontecer.

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MST luta para desapropriação de área onde militares incineravam militantes

Em 1997, a área no município de Campos dos Goytacazes (RJ) onde se localiza a ex-usina de Cambahyba, desativada em 1993 por ter ido à falência, composta por sete fazendas que totalizam 3500 hectares, foi considerada improdutiva. Mas o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), até hoje não foi capaz de realizar as desapropriações em toda a área, pois os proprietários entraram com recursos por meio do Judiciário que inviabilizaram a realização dos procedimentos administrativos desapropriatórios.

Para Fernando Moura, da coordenação do MST, “essa morosidade revela o poder dos fazendeiros. Vale lembrar que as áreas têm dívidas grandes com a União, totalizando 190 milhões de reais, além do fato de ter sido encontrado trabalhadores em condições análogas à escravidão na região”. Das sete áreas, apenas uma foi destinada à Reforma Agrária, pelo princípio de adjudicação, que consiste no pagamento da dívida por meio de transferência da propriedade. A área, de 550 hectares, deu origem ao assentamento Oziel Alves. As outras seis fazendas foram inclusas, em 2003, em um plano do governo de reestruturação produtiva das áreas: até hoje, a dívida dessas fazendas permanece e as terras continuam improdutivas.

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Notícias do Rio

Marcha das Vadias 2012: Sem feminismo, não há socialismo

Neste sábado (26 de maio), as ruas de Copacabana se mancharam de cores, gritos e vozes de mulheres (e alguns homens) que formavam a Marcha das Vadias do RJ . Sob o lema de “Ensine os homens a não estuprar, e não as mulheres a não serem estupradas”, a Marcha das Vadias ocorre pelo 2º ano no Rio, e desta vez foi organizada nacionalmente com outras cidades, como Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Belém, Natal, Florianópolis, Salvador e mais. A Marcha veio pra exigir a liberdade da mulher, de poder ser quem quiser, vestir como quiser, amar quem quiser e como quiser, sem medo de ser julgada , estuprada, apedrejada ou simplesmente, chamada de Vadia.

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Notícias da Campanha Contra os Agrotóxicos

Larissa Bombardi: indústria de agrotóxicos e controle da agricultura

Em artigo intitulado Intoxicação e morte por agrotóxicos no Brasil: a nova versão do capitalismo oligopolizado, a professora do Programa de Pós Graduação em Geografia Humana da USP, Larissa Mies Bombardi, apresenta o funcionamento das principais empresas transnacionais que controlam o modelo de produção do agronegócio.

“As indústrias produtoras dos chamados “defensivos agrícolas” – aliás uma expressão eufemística, que escamoteia o verdadeiro significado daquilo que produzem: veneno – tiveram, segundo o Anuário do Agronegócio 2010 (Globo Rural, 2010), uma receita líquida de cerca de 15 bilhões de reais.

Deste total, 92% foram controlados por empresas de capital estrangeiro: Syngenta (Suiça), Dupont (Estados Unidos), Dow Chemical (Estados Unidos), Bayer (Alemanha), Novartis (Suiça), Basf (Alemanha) e Milenia (Holanda/Israel), apresentadas na seqüência por receita líquida obtida. Vale mencionar que nestes dados não estão incluídos as informações da receita da Monsanto – fabricante do glifosato “round up”, herbicida vendido em larga escala no Brasil e popularmente conhecido como “mata-mato”, o que nos permite afirmar que este número é sem dúvida muito maior.”

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Internacional e Via Campesina

“Acordo global da Eco 92 pode ser quebrado na Rio+20?, afirma Via Campesina

Para Marcelo Durão, da coordenação da Via Campesina Brasil, não há grandes esperanças de que a Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, consiga propor soluções reais para a crise ambiental que presenciamos hoje.

Cético em relação a conferência oficial, Durão afirma que o agronegócio sairá fortalecido da Rio+20, já que a cúpula propõe as chamadas “falsas soluções”, que vão apenas “dar uma roupagem verde ao capitalismo”. Confira abaixo a entrevista.

“Estamos com uma descrença na conferência, pois os acordos que podem sair de lá vão ter um caráter bilateral entre os chefes de estados e as grandes corporações. Por mais que se esteja construindo um evento com uma cara ambiental, as questões principais que serão debatidas também passam pela esfera social, política e econômica. E essas esferas têm suas linhas políticas dadas em outros espaços de decisão, como o G-20, Davos e as reuniões da OMC (Organização Mundial do Comércio), que de certa forma direcionam os acordos da Rio+20. “

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CLOC realiza a XIV turma do curso de formação do Cone Sul

Estiveram presentes diversas organizações da CLOC de países como o Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Brasil, Venezuela, Argentina entre outros. Este tem sido um espaço importante de formação política e também de integração das organizações com o objetivo de formar dirigentes de base das diferentes organizações da América latina que fazem parte da CLOC.

Nos dias 10, 11 e 12 os educandos e educandas realizaram estudo sobre o Feminismo e Classe, onde debateram a questão de gênero e luta de classes; Feminismo e a luta das trabalhadoras; Articulação das mulheres camponesas na América Latina frente a ofensiva do capital; As experiências de lutas das mulheres. O significado político do 08 de março; as bandeiras de lutas das mulheres lutadores.

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Artigos

Algo de novo no reino das Universidades Federais?

São muitas vezes surpreendentes os caminhos que levam a movimentos coletivos como as greves. Quem poderia prever que depois de sete anos sem qualquer greve nacional unificada as Instituições Federais de Ensino Superior viveriam uma nova greve nacional, e com tanta força que recebeu em poucos dias a adesão dos(as) docentes de 44 instituições, incluindo praticamente todas as que foram criadas nesses últimos anos e a maior parte das grandes federais mais antigas, como a UFRJ, UFF, UNIRIO e UFRRJ (para ficar no exemplo das do Rio de Janeiro)?

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Agenda

Agenda

Dia 30 de maio, 14h: SOBERANIA ALIMENTAR E USO DOS RECURSOS NATURAIS – Debates Preparatórios Rio +20, no SENGE-RJ.

Dias 4 e 5 de junho: Seminário de enfrentamento aos Impactos dos Agrotóxicos na Saúde Humana e Ambiente, na Fiocruz, auditório da ENSP

Dia 5 de junho: Ato pelo dia do meio-ambiente, rumo à Cúpula dos Povos. 13:00h em frente ao Inea; 16:30h em frente à passarela do Santos Dumont.

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Expediente
Boletim MST Rio

2012-05-30  »  alantygel

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