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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

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Um final de semana de atividades culturais marcou o Assentamento Campo Alegre, o mais antigo do estado do Rio de Janeiro. Na última sexta-feira, dia 3, foi lançado o livro “Campo Alegre: memória em movimentos e as gerações de luta”, produzido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Escola Municipalizada de Campo Alegre.

Segundo a coordenadora estadual do MST, Érica Silva, o lançamento mostra que os camponeses também podem produzir seus livros. “Este livro marca uma retomada do movimento, no sentido dos movimentos sociais estarem ocupando as escolas e também mostra a articulação dentro e fora do campo para que as escolas construam seus próprios livros didáticos dentro de suas realidades”, afirmou a líder camponesa.

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É com imenso pesar que informamos o falecimento de Luís Fernando de Jesus, do Mutirão de Marapicú, em Campo Alegre. Luís é uma figura histórica na gênese do MST no estado do Rio de Janeiro, e participou da ocupação de Campo Alegre em 1985. Luiz participou também do primeiro congresso do MST, em 1985. Ele […]

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Entre os dias 27 e 29 de julho ocorreu, no estado do Rio de Janeiro, o I Encontro de Jovens do Campo da Baixada Fluminense, organizado pelo coletivo intersetorial de jovens do MST, no assentamento Campo Alegre, área histórica da luta pela terra na região.

O encontro teve como principal objetivo fortalecer a organização da juventude rural, assim como seu protagonismo no enfrentamento dos desafios da agricultura familiar.

Por meio de cantorias, místicas, debates, estudos e muita animação, cerca de 40 jovens levantaram as principais problemáticas presentes em suas comunidades, como a precariedade das condições básicas de transporte, moradia, lazer, educação e trabalho, apontando possíveis formas de superação enquanto juventude, tendo em vista a realidade específica de cada território, tais como Campo Alegre, Magé, Nova Iguaçu / Tinguá e Rio de Janeiro.

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O Assentamento Campo Alegre, localizado no município fluminense de Nova Iguaçu, foi o local escolhido para abrigar o projeto Observatório Camponês, vencedor do edital de Cultura Digital da Secretaria de Cultura (SEC) do Rio de Janeiro. Fruto da parceira entre o Coletivo Tatuzaroio Comunicação e Cultura, da cidade do Rio, e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o projeto construirá uma plataforma digital livre, utilizando de softwares livres, numa perspectiva colaborativa e que pretende contribuir para democratização da comunicação.

Não se trata de promover a extensão de pensamentos da cidade para o campo, nem tampouco capacitar qualquer uma das partes, o Observatório Camponês busca criar um diálogo crítico com o objetivo de construir sujeitos que se apropriem das novas tecnologias para difundir suas vivências, ajudando a descentralizar a produção de comunicação. Durante seis meses quatro oficinas farão parte das atividades: produção de audiovisual, oficina de fotografia, leitura crítica da mídia e produção textual.

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A comunidade de Campo Alegre, na baixada fluminense, se reuniu no último dia 20 de julho com representantes do Instituto de Terra do Estado do Rio de Janeiro – ITERJ, para cobrar uma solução para o problema da regularização fundiária da região. A ocupação do local data de 1984, e até hoje as famílias permanecem sem título algum. Mesmo após 27 anos de luta, o povo de Campo Alegre resiste na terra e cobra uma solução do Governo.

Mais de 70 pessoas compareceram à reunião, marcada para as 11h. Além das famílias e de representantes da 7 associações de moradores do local, estiveram presentes representantes da CPT, MST, da Emater e da Escola Municipalizada de Campo Alegre. Passadas duas horas do horário combinado, os representantes do ITERJ ainda não haviam chegado. Algumas famílias desistiram, além dos funcionários da Emater. A comunidade resolveu começar a reunião, dirigida pelo Pe. Geraldo, aproveitando a grande mobilização, mesmo sem a presença do ITERJ. A Escola ofereceu canjica, e os moradores providenciaram aipim cozido para não deixar que a fome desmobilizasse o encontro.

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“Você entrava na escola, só via mato. Só tinha um caminho por onde as crianças passavam, o resto era tudo mato.” É assim que Romário Silveira Machado, novo diretor da Escola Municipal Campo Alegre, na Baixada Fluminense, descreve o estado do local há cerca de um mês, quando assumiu o cargo.

A equipe de professores da escola já havia feito diversos ofícios denunciando a situação de abandono das instalações, todas elas ignoradas pelo estado. Após forte pressão do MST e da CPT sobre a prefeitura de Nova Iguaçu, a Secretaria de Educação nomeou o novo diretor: “Aqui já teve mais de 400 alunos. Quando entrei, tínhamos 50. A escola disputava crianças com uma ONG italiana, que oferece comida, coisa que nem sempre tinha aqui.”

Campo Alegre é mais uma área emblemática na luta pela terra no Estado do Rio. Ocupada em 1984 por cerca de 3000 famílias de trabalhadores organizadas pela Comissão Pastoral da Terra, a área até hoje não tem qualquer tipo de regularização fundiária. Este vazio judicial prejudica toda infra-estrutura do local, além de inviabilizar o acesso ao crédito pelos agricultores.

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