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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro
2013-06-05 :: alantygel // Boletins
Boletim 49

Boletim do MST RIO – N. 49 – 5 a 18 de junho de 2013

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O Boletim do MST RJ entrevista Nivia Silva, da coordenação estadual do MST no Rio de Janeira, e Fernanda Vieira, advogada do Centro de Assessoria Jurídica Popular Mariana Criola. O tema é o atual estado da reforma agrária no estado do Rio de Janeiro. E as duas são taxativas: “A reforma agrária no RJ está parada.” Nivia e Fernanda comentam sobre a situação da usina Camabahyba, sobre os órgãos que têm travado a reforma agrária no estado e afirmam em relação à opção do governo: “Há uma priorização ao agronegócio da cana, soja, pecuária e eucalipto.”

Confira a entrevista:

Como o MST vê o andamento da Reforma Agrária no Rio?
A reforma agrária no Rio de Janeiro está parada. Não há desapropriação de terras desde 2008. Os acampamentos permanecem longo período debaixo da lona, como 05, 06, 10 anos até sair processo de assentamento. Percebemos dificuldade do INCRA em realizar vistorias para novas áreas. Os assentamentos necessitam suprir suas demandas, principalmente na área de infraestrutura como estradas, água, saneamento básico etc.

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O assentamento Terra Prometida, em Nova Iguaçu (RJ), está fazendo uma campanha de arrecadação de fundos para construção de uma casa de sementes. A bioconstrução deve atender às necessidades do armazenamento correto de sementes de qualidade e livres de insumos, a serem usadas em plantios agroecológicos. O processo de bioconstrução envolve a participação direta do Coletivo Terra Prometida em todas as etapas, e reforça as ideias fundamentadas nas éticas e princípios da Agroecologia e Permacultura. Ajude acessando site: http://www.causacoletiva.com/casadesementes

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Um final de semana de atividades culturais marcou o Assentamento Campo Alegre, o mais antigo do estado do Rio de Janeiro. Na última sexta-feira, dia 3, foi lançado o livro “Campo Alegre: memória em movimentos e as gerações de luta”, produzido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Escola Municipalizada de Campo Alegre.

Segundo a coordenadora estadual do MST, Érica Silva, o lançamento mostra que os camponeses também podem produzir seus livros. “Este livro marca uma retomada do movimento, no sentido dos movimentos sociais estarem ocupando as escolas e também mostra a articulação dentro e fora do campo para que as escolas construam seus próprios livros didáticos dentro de suas realidades”, afirmou a líder camponesa.

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As políticas contraditórias de segurança pública em prática no Haiti e na cidade do Rio de Janeiro foram tema de debate realizado na última segunda-feira (27), no auditório do Sindsprev-RJ, na Lapa. Convocado por organizações sindicais, culturais e de defesa dos direitos humanos, a atividade faz parte da jornada continental pela retirada das tropas da MINUSTAH (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), daquele país.

O debate foi conduzido por Sandra Quintela, da Rede Jubileu Sul, organização que acompanha desde 2004 as situações de violações de direitos que ocorrem no país, realizando missões de solidariedade e diversas iniciativas junto à outras organizações como forma de pressionar os governos que possuem tropas no Haiti pela retirada das mesmas. Também compunham a mesa, Júlio Condaque (CSP Conlutas/ Quilombo Raça e Classe); Maíra Siman (Historiadora/ IRI PUC-RJ); Marcelo Durão (Via Campesina/ MST); e Renata Souza (Jornalista e moradora do Complexo da Maré).

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O semanário Brasil de Fato vai terminar 2013 de cara nova, após completar dez anos no último mês de janeiro. Mudança no projeto gráfico para a edição nacional e edições regionais em formato tabloide (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília) são algumas das novidades, além do aumento da tiragem e a distribuição gratuita. Os cariocas foram premiados com a primeira edição regional no último 1º de maio, dia do trabalhador, durante as manifestações que ocorreram nas ruas da cidade.

Houve um balanço sobre a trajetória do jornal junto às forças sociais que lhes dão sustentação financeira e política, sobretudo os movimentos e sindicatos, e foi avaliado que apesar das vitórias e da resistência é preciso avançar mais, explicou Nilton Viana, editor do veículo. Segundo ele, o objetivo é tentar chegar mais próximo à classe trabalhadora, com edições massivas de linguagem mais simples e enfoque mais direto.

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Ato público realizado no CENAM no último dia 17 de maio marcou o encerramento da I Turma do Curso de Especialização em Trabalho, Educação e Movimentos Sociais. Fruto de uma parceria entre o MST, o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz (EPSJV/Fiocruz), a turma, denominada Comuna de Paris, teve início em junho de 2011 e contou com a participação de educandos de 17 diferentes estados brasileiros. Entre eles estiveram dirigentes do Setor de Educação do MST, professores e diretores de escolas de assentamentos e acampamentos e integrantes dos setores de Produção, Formação e Saúde, que são responsáveis pelo acompanhamento pedagógico de cursos do Pronera.

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Nos dias 09 e 10 de Maio aconteceu, na Reserva Biológica da União, em Rio das Ostras-RJ, o Seminário Interno da Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro – AARJ. O Seminário teve a participação de 40 pessoas, entre movimentos sociais, agricultores agroecológicos, entidades da sociedade civil e instituições públicas. A atividade foi pensada e construída durante a reunião da Coordenação Política, em março deste ano. Com a necessidade de se avaliar, passo importante para o fortalecimento das experiências agroecológicas e do trabalho em rede, além da preparação para o III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA).

A recepção dos participantes foi com uma dinâmica de roda, para que todos se olhassem e se conhecessem. Cada participante se apresentou dizendo “o que trouxe”, “o que vai levar” e “o que compartilha” para o encontro. Nesse clima de aconchego e cumplicidade entre os companheiros participantes, começou os trabalhos do primeiro dia do encontro.

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Organizada pelos movimentos sociais populares de Mato Grosso do Sul, a marcha dos Povos da Terra saiu hoje de manhã, 3 de junho, de Anhanduí, a 60 km de Campo Grande, com aproximadamente 1000 pessoas. O objetivo é chegar à capital do estado em quatro dias. A jornada unitária de lutas em Mato Grosso do Sul quer chamar a atenção para a urgente necessidade da demarcação das terras indígenas e quilombolas e a realização da reforma agrária.

A marcha se realiza num momento histórico e estratégico da luta dos Povos da Terra no Mato Grosso do Sul, em que os indígenas e em especial o Povo Terena decidiram dar um basta às mentiras do Estado e do governo brasileiro, à violência incentivada com o silêncio conivente do governo do estado, inimigo declarado dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul. Em um contexto em que os nativos somam mais um mártir na luta pela terra e território no Estado, com a morte do índio terena Oziel Gabriel, durante uma reintegração de posse na Terra Indígena Buriti, na semana passada.

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O II Encontro Nacional de Professores Universitários do MST foi realizado entre os dias 23 e 25 de maio de 2013 na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema, São Paulo, e contou com a presença de cerca de 80 professores universitários que colaboram com o MST em cursos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e em outras ações nos campos do ensino, da pesquisa e da extensão.

O Encontro foi um importante momento de troca entre o MST e os professores universitários, marcado pelo diálogo franco em torno dos desafios que o MST enfrenta na atual conjuntura brasileira e com os quais os professores se deparam em uma universidade cada vez mais mercantilizada e produtivista, em que importa mais a quantidade do que a qualidade da produção acadêmica.

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