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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

No dia 9 de setembro, o MST e a Via campesina estiveram no Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico, para o lançamento do Comitê Rio em Defesa das Florestas, organização que protesta contra o novo Código Florestal do Brasil. O Comitê considera que as novas regras vão causar ainda mais degradação e desmatamentos.

O evento também teve a participação da Marina Silva ex-ministra do Meio Ambiente, do secretário do Ambiente do estado do Rio, de representantes de rádios comunitárias, do movimento negro, de pequenos agricultores, de estudantes, sindicalistas e dos atores Victor Fasano, Letícia Spiller e Maitê Proença e da apresentadora Paula Saldanha todos e todas contrários às propostas de alteração do Código Florestal Brasileiro.

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As pessoas demonstram ser quem são pelos seus atos e não pelo que dizem. A resistência dos moradores de Santa Cruz e pescadores artesanais da Baía de Sepetiba contra a Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) nos traz importantes lições, bem como nos dá importantes pistas sobre o que vai acontecer com o Rio de Janeiro até 2016. A cada dia fica mais claro que a cidade maravilhosa estará reservada para poucos.

O mesmo governo que propaga aos sete ventos que o Rio de Janeiro é uma cidade responsável social e ambientalmente, e que receberá ano que vem a Rio + 20, instala sorrateiramente em seu território e sob o manto do desenvolvimento a maior usina siderúrgica da América Latina, a TKCSA, um dos empreendimentos mais poluentes do mundo. Só a TKCSA aumentará em 76% as emissões de CO2 da cidade do Rio de Janeiro. Em seguida à TKCSA outros empreendimentos são esperados, incluindo mais siderúrgicas e mais portos por todo o litoral do estado. A TKCSA, nesse sentido, é ponta de lança para esses empreendimentos: o governo e o capital privado estão aprendendo com ela para facilitar a instalação dos outros.

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Neste dia 13 de setembro na ALERJ os Servidores da Saúde do Estado se mobilizaram contra o projeto de lei 767, que passa a gestão da saúde publica para entidades privadas.

Alguns hospitais em outros estados, geridos por OSs, custaram aos cofres públicos mais de 50% do que os hospitais administrados pelo setor público. Além disso, o preço dos produtos utilizados para prestar atendimento à população pode variar mais de 500% nos hospitais estaduais que seguem o modelo terceirizado.

O controle pelas OSs também podem resultar em interrupção de tratamento médicos, adiamento de cirurgias e consultas já agendadas nas unidades de atendimento. De acordo com o Fórum da Saúde do Estado, as OSs têm garantia de dispensa de licitação para compra de material e cessão de prédios.

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2011-09-14 :: marcelodurao // Artigos
Paulo Piramba presente

Paulo Piramba faleceu dia 23 de julho de 2011, na cidade do Rio de Janeiro.

Militava na corrente Enlace do PSOL e na seção brasileira da IV Internacional. Estava na organização da conferência paralela dos movimentos sociais para a Rio + 20, pertencia à Rede Ecossocialista Brasileira e era coordenador, fundador e um dos animadores do Setorial Ecossocialista do PSOL.

O Ecossocialismo – síntese da utopia igualitária de marxistas e libertários do socialismo do século XIX com o ecologismo militante deste milênio – era, ao lado do combate a toda forma de opressão, exploração e intolerância, sua causa maior. Teve importância fundamental na difusão da temática dentro e fora do partido, através de seus escritos, em especial, em seu blog Ecossocialismo ou Barbárie.

Como forma de homenagem, publicamos abaixo seu artigo: Rio+20: Ecossocialismo ou Redução de Danos

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Brasília recebeu cerca de 4 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais vindos de 24 Estados dos movimentos da Via Campesina em um grande Acampamento Nacional montado ao redor do Ginásio Nilson Nelson.

O Acampamento faz parte da Jornada Nacional de Lutas e por Reforma Agrária que aconteceu em todo o Brasil a partir do dia 22 de agosto de 2011. Além do acampamento, atos políticos e culturais aconteceram em Brasília e nos Estados onde a Via Campesina está organizada.

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No dia 30 de julho de 2011, a FIFA deu oficialmente seu pontapé inicial para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Com produção especial e generosa dos governos do estado e do município do Rio de Janeiro, o sorteio dos grupos das eliminatórias para o Mundial custou 30 milhões de reais aos cofres públicos e foi transformado em um mini-mega-evento que reuniu na Marina da Glória cartolas, políticos, empresários, celebridades e centenas de jornalistas de todo o mundo. Estavam presentes figuras do porte de Ricardo Teixeira, Eike Batista, Dilma Roussef, Sergio Cabral Filho, Eduardo Paes e, claro, Pelé. Todos à vontade no mesmo balaio, embalados pelos últimos hits de Ivete Sangalo e focados ao vivo pelas câmeras dos Marinho.

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Nesses últimos meses, de maio para cá, estudantes, professores e outros grupos sociais no Chile têm organizado manifestações contra o governo. Dezenas de milhares de estudantes – com apoio popular em todo o país – levam para frente o seu protesto com o sem a permissão oficial, e o sentimento público contra o presidente Sebastian Piñera continua a crescer.

A mobilização dos estudantes foi crescendo e demonstrando a sua importância porque eles querem resolver de uma vez os grandes problemas que foram se acumulando com a instauração do modelo neoliberal no país. Propõe nada menos do que reconstruir a educação pública, restaurar os recursos naturais e acabar com a desigualdade, em suma, a completa democratização do país com uma nova Constituição. Dessa forma tem resgatado da vida política as aspirações das gerações anteriores, que pareciam perdidas nos becos do mercado e a indignidade.

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2011-07-05 :: marcelodurao // Notícias do Brasil
Cumbre dos Povos*

A Rio+20 será um importante ponto na trajetória das lutas globais por justiça social e ambiental. Ela se soma ao processo que estamos construindo desde a Rio-92 e, em especial, a partir de Seattle, FSM, Cochabamba e que inclui as lutas por justiça climática para a COP 17 e frente ao G20. Este momento contribuirá para acumularmos forças na resistência e disputa por novos paradigmas baseados na defesa da vida e dos bens comuns. Assim, convidamos todos e todas para um primeiro seminário preparatório desta Cúpula dos Povos, no dia 2 de julho de 2011, na cidade do Rio de Janeiro para – juntos e juntas – construirmos um processo que culminará em nosso encontro em junho de 2012 e se desdobrará em novas dinâmicas.

Visando estruturar seu plano de ação e fortalecer a articulação da sociedade civil nacional e internacional rumo à Rio+20, o Comitê Facilitador da Sociedade Civil – CFSC reuniu em um evento nos dias 30 de junho e 1 de julho aproximadamente 200 pessoas representando cerca 150 organizações entre Ong´s, Fóruns, Grupos Ambientais e Movimentos Sociais de 27 países diferentes.

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Com o objetivo de dar continuidade ao processo de formação dos educadores e educadoras que atuam na Educação do Campo em áreas de Reforma Agrária, teve início no último dia 13/06/2011, o curso de especialização latu-senso “Trabalho, Educação e Movimentos Sociais”. Através da parceria entre MST/Escola Nacional Florestan Fernandes-ENFF, PRONERA/INCRA e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fiocruz, sessenta militantes de 20 estados do Brasil compõem a primeira turma desse curso.

Realizado em regime de alternância, a primeira etapa do tempo-escola se estenderá até o dia 25 de junho, quando será seguido o tempo-comunidade até outubro de 2011. Sob a coordenação do MST, da professora Virginia Fontes e do professor Paulo Alentejano, o curso visa a consolidação de conhecimentos acerca do método e da teoria crítica e o desenvolvimento da capacidade de compreensão da realidade, sobretudo no que diz respeito aos problemas da educação.

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No último domingo, dia 12 de junho, tivemos na orla de Copacabana uma das maiores mobilizações por aumento de salários e melhores condições de trabalho para a rede pública do estado dos últimos tempos. O protesto foi protagonizado pelos trabalhadores do Corpo de Bombeiros, que estão desde o início de abril se mobilizando em busca de diálogo com o Governador Sérgio Cabral (PMDB). Este, no entanto, em nenhum momento se dispôs a conversar.

Juntos estavam os professores, que desde o ano passado vêm construindo mobilizações e nada conseguiram. Todos e todas devem lembrar-se da violência dispensada por este governo aos professores na ALERJ em setembro de 2009, quando diversos professores saíram feridos pela truculência de Sérgio Cabral. Encontravam-se também diversos outros segmentos da população do Rio de Janeiro, que também estão sofrendo com a linha política e econômica repressiva estabelecida. Trabalhadores da saúde, comunidades que estão em processo de despejo, Sem-Terras, Sem-Tetos, Movimento Estudantil entre muitos outros que somados chegaram a aproximadamente a 40 mil pessoas.

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