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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro
domingo 24 agosto 2014
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Notícias do MST Rio
O Setor de Educação do MST participa da exposição “Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas”, que será inaugurada nesta terça feira (26), no Museu de Arte do Rio. Neste dia, a entrada será gratuita.
De acordo com os curadores, a mostra “lança hipóteses sobre os desafios enfrentados pela educação, pela arte e pelo museu. Os artistas que integram a exposição propõem modelos para pensar o potencial da educação.”
O MST participa com materiais do Setor de Educação e fotografias do Encontro Sem Terrinha, produzidas pela agência Imagens do Povo.
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2014-08-24 ::
alantygel
quinta-feira 21 agosto 2014
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Notícias do Rio
ATUALIZAÇÃO: De acordo com o Comunicador Popular Álvaro Neiva, depois de quase 12 horas de impasse, a polícia militar finalmente deixou o local e xs companheirxs puderam retomar a ocupação Solano Trindade. Importante seguir acompanhando nos próximos dias.
do Boletim do MST RJ, com informações de Bruno Marinoni/Intervozes, e foto de Mídia Ninja
Neste momento está ocorrendo o despejo da ocupação Solano Trindade, organizada pelo Movimento Nacional de Luta pela Moradia em Caxias. O terreno, onde funcionava um Laboratório de Febre Aftosa, estava abonado há 12 anos.
A área é de responsabilidade federal, e as negociações estavam avançadas com o Incra e a Secretaria de Patrimônio da União.
Entretanto, na tarde de hoje, o Tenente Raimundo, comandado pelo Coronel Brandão do 15º batalhão (Duque de Caxias) expulsou as famílias do prédio e vem tentando remover os pertences lá deixados.
Advogadas populares tentam afirmam que a área é de competência federal, e por isso a atuação da polícia militar é ilegal. Não houve liminar nem ordem de despejo para retirar as 50 famílias que ocuparam o local.
Incra e SPU estão reunidos neste momento. Todo apoio é bem. A ocupação fica na Avenida Gov. Leonel Brizola, 7778, depois da estação de trem de gramacho, em frente ao posto Petrobrás.
Localizado em uma área urbana a 20 minutos do centro da cidade, o terreno da ocupação Solano Trindade é vizinho a uma Escola Municipal e próximo à FEUDUC (Fundação Educacional de Duque de Caxias). A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) até o momento vinha negociando com as famílias organizadas pelo Movimento Nacional de Luta Por Moradia (MNLM), o que faz com que se desconfie de que a tentativa de despejo atual se originou da pressão dos poderes locais.
No dia 11, em reunião entre representantes do MNLM e a superintendência da SPU e INCRA, ficou acordado o repasse imediato do imóvel a SPU para Regularização das famílias num prazo máximo de duas semanas. Porém, no último dia 13, um procurador do município foi até o local afirmando a posse de uma liminar para saída imediata das famílias do imóvel, segundo ele, resultado de um pedido de “interdito proibitório” da prefeitura à Justiça Federal, ameaçando o uso da Polícia Federal para realização de despejo mesmo sem apresentação de número do processo judicial ou qualquer documento. Além disso, frequentemente policiais têm ido ocupação, na tentativa de intimidar as famílias, em uma região que é dominada por milícias.
O município de Duque de Caxias conta com um déficit habitacional de 19 mil moradias sendo que o número de domicílios vagos ultrapassa 35 mil unidades (dados da Fundação João Pinheiro, 2000). Cidade da periferia do Rio de Janeiro, cujos moradores compõem a massa de trabalhadores da metrópole, é vizinho ao metro quadrado mais caro do Brasil. As famílias que se encontram na Ocupação Solano Trindade lutam para que se cumpra a Função Social da propriedade, conforme prevê o artigo 182 da Constituição Federal.
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2014-08-21 ::
alantygel
quinta-feira 7 agosto 2014
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Notícias do MST Rio
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem por meio desta nota se solidarizar com a atual diretoria do Sindicatos dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Os recentes ataques que este sindicato vem sofrendo partem de setores ligados aos patrões da grande mídia, e provam uma vez mais que o capital reage sempre que é atacado.
E esse foi o caso da gestão atual do Sindicato dos Jornalistas. Em pouco tempo, foram realizadas diversas ações que resultaram na notificação de empresas pelo Ministério Público do Trabalho.
O MST condena qualquer tipo de violência contra trabalhadoras e trabalhadores. Sabemos distinguir os patrões, que definem a linha editorial da grande imprensa, dos jornalistas que a executam. Por isso, somos contra as agressões sofridas pelos trabalhadores no exercício de sua função durante as manifestações, da mesmo forma que o Sindicato dos Jornalistas, que se manifestou, acolheu, e fez denúncias sobre todos os casos de violência relatados.
O Rio de Janeiro passa por um momento sui generis. As instituições democráticas estão seriamente ameaçadas na implementação de um estado policial, que trata pobres e manifestantes como terroristas, e cujo Poder Judiciário se submete completamente ao Excecutivo com objetivo único garantir a realização, a qualquer custo, dos mega eventos esportivos.
É um momento em que se faz necessário, mais do que nunca, uma imprensa fiel aos interesses da classe trabalhadora. Por isso, construímos nossos meios de comunicação popular como forma de vencer o bloqueio e a criminalização que nos são impostos pelos meios de comunicação da burguesia. Um sindicato que apoia a comunicação popular cumpre com sua obrigação social de democratizar e pluralizar as vozes no nosso país.
Por isso, todo nosso apoio ao Sindicatos dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
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2014-08-07 ::
alantygel
domingo 27 julho 2014
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Notícias do MST Rio
por Alan Tygel
Quem mora ou trabalha no centro do Rio pode conhecer a diversidade da produção dos assentamentos do Rio de Janeiro. Foto: Fábio Caffé/Imagens do Povo.
Do Norte Fluminense, veio o coco e o abacaxi. Da Baixada, principalmente o aipim. A região Sul Fluminense, além das hortaliças, trouxe os fitoterápicos e cosméticos a base de ervas medicinais. Até o mais novo assentamento do estado, em Macaé, contribuiu com tomates e abóboras sem agrotóxicos. E foi assim que se construiu a quinta edição da Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes. Camponeses e camponesas vieram de todo estado e puderam mostrar para os cariocas que, sim, a Reforma Agrária pode dar certo, e sim, o estado do Rio de Janeiro produz alimentos saudáveis.
Cícero Guedes, liderança assassinada em 2013, reforçou em sua última entrevista que era necessário realizar mais de uma feira por ano para aumentar o diálogo com a sociedade. E assim foi feito. Além da já tradicional edição de dezembro, que lembra o Dia Internacional dos Direitos Humanos, o MST promoveu a Feira Estadual da Reforma Agrária, no centro do Rio de Janeiro, nos dias 24 e 25 de julho, lembrando o dia do trabalhador e trabalhadora rural.
Elisângela Carvalho, da direção nacional do MST, explica a importância da feira para o movimento: “Estamos aqui fazendo o diálogo com a sociedade para pautar a reforma agrária, que está completamente parada. A feira é um instrumento fundamental para esse diálogo, pois aqui conseguimos trazer uma diversidade grande de produção vinda das quatro regiões em que trabalhamos. A gente faz da feira um espaço político de luta, e um espaço também para mostrarmos a cultura popular. A sociedade está entendendo a importância de fortalecer a agricultura camponesa, e a produção cooperativada de alimentos saudáveis e diversificados.”
Fitoterápicos do Setor de Saúde fizeram sucesso. Foto: Fábio Caffé/Imagens do Povo.
Mais de 10 toneladas de alimentos foram trazidas pelos cerca de 60 agricultores e agricultoras ligados ao MST, em uma tenda de 200 metros quadrados montada no Largo da Carioca. Participaram também da feira camponeses e camponesas ligados ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e à Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ). O grande fluxo de pessoas no local, cerca de 15 mil visitantes, possibilitou o diálogo direto com moradores de todos os lugares da cidade, que trabalham no Centro. Desta forma, foi possível quebrar o bloqueio da mídia empresarial, que mais uma vez ignorou a existência da feira. A cobertura jornalística ficou por conta da Empresa Brasileira da Comunicação (EBC), e da mídia alternativa. Veja o vídeo da feira, produzido pela Asfunrio/TV Maré.
Garis, que fizeram uma greve histórica no carnaval de 2014, aproveitam as atrações culturais da feira. Foto: Fábio Caffé/Imagens do Povo.
Reforma Agrária Popular – Cooperativas e Agroindústrias nos assentamentos
O VI Congresso do MST consolidou a proposta da Reforma Agrária Popular. Na avaliação do movimento, a reforma agrária clássica de distribuição de terras, realizada em diversos países capitalistas, não irá acontecer no Brasil, pois não há interesse da burguesia. Por isso, a Reforma Agrária Popular pretende unir trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade na construção de um projeto de desenvolvimento que torne o campo um lugar viável de se viver, através da produção agroecológica e da construção de agroindústrias e cooperativas que agreguem valor aos produtos e rompam o ciclo de exploração da cadeia de alimentos.
No Rio de Janeiro, duas cooperativas organizam a produção do MST: a Coopscamp, na região Norte, e a Coopaterra, na região Sul e Baixada Fluminense. Francisco Fortunato, secretário da Coopscamp, explica que neste momento o principal objetivo da cooperativa é organizar a venda dos produtos dos assentados para programas de compras públicas, como o PAA e o PNAE. “Nosso forte aqui é o abacaxi, o leite, abóbora e a farinha. Mas usamos a estrutura para fortalecer também as outras culturas.” Outro objetivo da Coopscamp é o beneficiamento de produtos para reduzir as perdas. “Os abacaxis que sobrarem aqui da feira vamos levar de volta, e muitos vão ser perdidos. Se já trouxéssemos a polpa, daria pra guardar por mais tempo.”
Chiquinho, como é conhecido, explica ainda que o benefício da cooperativa é mais do que puramente financeiro. “A cooperativa compra o côco dos assentados a cerca de 80 centavos, o mesmo que os atravessadores. A diferença é que eles muitas vezes dão calote. Além disso, o excedente da venda fica no assentamento, pois é investido na manutenção da cooperativa. A cooperativa é a família dos assentados.”
Chiquinho, secretário da Coopscamp: “A cooperativa é a família dos assentados”. Foto: Fábio Caffé/Imagens do Povo.
Hoje, existe uma agroindústria em funcionamento, nos assentamentos Che Guevara e Ilha Grande, em Campos, que produz açúcar mascavo e rapadura. Além dela, dois projetos estão em andamento: no assentamento Terra Prometida, para beneficiamento do aipim, e em Campos, para gerar subprodutos da cana.
A Coopagé (Mage) e a Univerde (Nova Iguaçu), outras cooperativas agroecológicas do estado, também estiveram na feira.
Açúcar mascavo e rapadura, produzidos na agroinústria de Campos dos Goytacazes. Foto: Fábio Caffé/Imagens do Povo.
Agri-cultura: música, mística e trocas sementes animam a feira
Além da venda de produtos, a feira contou com diversas atrações culturais que atraíram a atenção de quem passava pelo local. De acordo com Marcelo Durão, da coordenação do MST, “a palavra agricultura traz em si o significado social e cultural da produção agrícola.” O primeiro dia contou com o forró pé-de-serra do trio formado por Geraldo Junior, André Oliveira e Rômulo Alves. Quem saia para o almoço no centro pode dançar os xotes de Luiz gonzaga e Dominguinhos enquanto visitava a feira. À tarde, o som da viola caipira levou o Largo da Carioca para o interior do Brasil, com o grupo recém-formado Bailão da Mula Preta. O dia se encerrou com uma mística em defesa da reforma agrária e em solidariedade à Palestina. Integrantes do Comitê em defesa da Palestina ressaltaram a necessidade do internacionalismo num momento de massacre do povo palestina pelo estado de Israel.
A animação só aumentou no segundo dia. Assentados da Baixada Fluminense, Cosme Gomes e Elisângela Carvalho cantaram as músicas de luta pela terra, como Terra, de Pedro Munhoz, e Caminhos Alternativos, de Zé Pinto. O almoço foi embalado ao som do hip-hop militante d’Us Neguin Qñ C Kala. À tarde, mais cultura: uma grande troca de sementes e mudas mobilizou os feirantes, que puderam levar para seus assentamentos uma diversidade espécies.
Segundo Uschi Silva, integrante da AARJ, e uma das organizadoras da troca, “as sementes crioulas são a favor da vida e da biodiversidade, ao contrário das sementes transgênicas e das biofortificadas, que tiram a autonomia do agricultor e causam grande impacto ecológico e social.”
Troca de sementes e mudas. Foto: Fábio Caffé/Imagens do Povo.
Ao final da troca, a mística dando a benção à mãe terra foi celebrada pelo Padre Geraldo Lima, da CPT, e o pelo pastor Henrique, da igreja Batista. A feira foi encerrada com uma apresentação da APAFUNK, movimento que reúne profissionais do Funk e busca resgatar a veia política do ritmo. MC Calazans lembrou do dia em que conheceu Cícero Guedes, no encontro dos Sem Terrinha. “Nunca vou esquecer aquele vozeirão gritando Rebeldia Necessária, pra fazer Reforma Agrária!”
A próxima edição da feira acontece em torno do dia 10 de dezembro. Para o fim do ano, estão previstos 600m2 de feira, com 50 toneladas alimentos, incluindo produção agroindustrializada de outros estados, como arroz, feijão, doce de leite e achocolatado.
Veja mais:
Geraldo Júnior, umas das atrações culturais da feira, prometeu estar presente na próxima edição. Foto: Fábio Caffé/Imagens do Povo.
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2014-07-27 ::
alantygel
domingo 27 julho 2014
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Notícias do MST Rio
por Mônica Mourão, do Coletivo Intervozes
Geleias, doces, remédios caseiros e produtos artesanais feitos por um grupo de mulheres estiveram à venda durante os dois dias (24 e 25) da V Feira da Reforma Agrária Cícero Guedes. Mas esses artigos são apenas uma amostra do trabalho feito pelo Coletivo Regina Pinho no norte fluminense desde o fim de 2010. Talvez a amostra mais palpável de um trabalho que não gera itens para se comercializar: essas mulheres também se organizam para fortalecer sua formação e articulação nos movimentos sociais. Um dos principais fios que tece essa teia é o combate à insegurança.
O próprio nome do coletivo é uma homenagem a uma militante assassinada. Nesse ano, mais duas perdas, de uma mãe e sua filha. Na batalha contra a violência no campo contra as mulheres, entre outras bandeiras de luta, Viviane Ramiro da Silva, da Comissão Pastoral da Terra, conta que foi realizado, nesse mês, um encontro de mulheres camponesas e será organizado um seminário regional ainda em 2014.
O coletivo também se organiza para reivindicar condições para ampliar a inserção das mulheres nas feiras da região, como ofertas de bens e serviços e garantia de políticas públicas para as mulheres. Para as feiras, elas levam principalmente artesanato e alimentos processados. “Buscamos assim agregar valor aos produtos que, de outra forma, já são comercializados pelos homens”, explica Viviane.
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2014-07-27 ::
alantygel
domingo 27 julho 2014
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Notícias do MST Rio
por Mônica Mourão, do Coletivo Intervozes
Os recém-assentados do Osvaldo de Oliveira, em Macaé, trouxeram sua produção para a feira: tomate, vários tipos de abóbora, limão e banana. Tudo sem veneno. Foto: Daniel Barreiros
“Hoje eu me orgulho de fazer parte do MST e do primeiro assentamento PDS do Estado do Rio de Janeiro”. A fala emocionada de Mauro Fabiano dos Anjos Ribeiro marca a narrativa do fim de um período de quatro anos de luta para que se conquistasse a implantação do assentamento Osvaldo de Oliveira, em Macaé, região norte do Rio de Janeiro, como um Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS). O assentamento foi concedido pelo Incra em fevereiro deste ano, depois 7 anos sem desapropriações no RJ.
Fim de uma batalha, início de outra. As assentadas e os assentados agora têm o desafio de concretizar um modelo de desenvolvimento diferente do que é comumente implementado, o Plano de Desenvolvimento do Assentamento (PDA). “Com o PDA, a destruição é muito grande. No PDS, preserva-se da água ao ser humano”, explica Mauro. O Projeto trabalha com reflorestamento e agroecologia. Além do combate ao uso de agrotóxicos, outro inimigo do PDS é o individualismo, esse “senhor do latifúndio”, nos dizeres de Mauro. Isso porque, nesse Projeto, não se emite título da terra.
Atualmente, 40 famílias vivem no assentamento Osvaldo de Oliveira, e serão selecionadas mais 38. O grupo ainda convive com um arrendatário que deveria ter saído há cinco meses, mas vem desrespeitando as ordens judiciais. Ele alega que não encontrou ainda um lugar para levar seu gado. “Esses relatos me doem um pouco. Nós não tivemos nem um minuto para pensar onde colocar as 250 famílias”, conta Mauro, relembrando a violenta expulsão que sofreram quando estavam acampados na fazenda, em 2010. “A Justiça está sendo injusta”, avalia.
Tocando em frente, Mauro ressalta a necessidade de se levar para o assentamento pessoas que tenham conhecimento técnico em agroecologia, para que se consiga viabilizar o projeto que foi pensado para o Osvaldo de Oliveira pelo MST em parceria com a Universidade Federal Fluminense de Rio das Ostras. “Na verdade, quem faz a reforma agrária é o Sem Terra”. E um pedacinho dessa experiência já está na V Feira da Reforma Agrária Cícero Guedes, como disse Mauro para uma freguesa, “com um preço que você pode pagar e voltar pra levar mais”.
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2014-07-27 ::
alantygel
quinta-feira 24 julho 2014
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Notícias do MST Rio
O primeiro dia da V Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes foi encerado com um ato em defesa da Reforma Agrária e em Solidariedade à Palestina. Durante o dia, atrações culturais animaram quem passava pelo Largo da Carioca. Ao meio dia, o forró pé de serra de José Geraldo não deixou ninguém parado. No final da tarde, o grupo Bailão da Mula Preta trouxe a cultura camponesa da viola para o centro do Rio.
Frutas, legumes e verduras de todos os tipos. E cores, muitas cores. Saúde e Educação do Campo, Agroecologia, Reforma Política, Palestina Livre. Luta, muita luta. Confira os melhores momento de hoje, e até amanhã!
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2014-07-24 ::
alantygel
quarta-feira 23 julho 2014
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Notícias do MST Rio
A V Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes começa nesta quinta (24), no Largo da Carioca, centro do Rio de Janeiro. Os produtos começam a ser vendidos a partir de 8:00h.
Às 16:30h haverá o ato de abertura da feira, em defesa da reforma agrária popular. Dados do INCRA dão conta de 30.000 famílias assentadas no ano passado. O número ainda não chega perto das 100.000 famílias que aguardam debaixo de lonas somente em assentamentos onde o MST atua. Além disso, sabemos as condições precárias de infra-estrutura pelas quais as famílias passam, mesmo depois de assentadas. Estradas, água, luz e moradia chegam apenas a uma pequena parte das áreas, o que muitas vezes inviabiliza a permanência no campo.
Por isso, convocamos toda a sociedade carioca para o Ato em Defesa da Reforma Agrária Popular, e em Solidariedade ao Povo Palestino, às 16:30h, no Largo da Carioca.
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2014-07-23 ::
alantygel
quarta-feira 23 julho 2014
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Boletins
Boletim do MST RJ – N. 58 – Julho de 2014
Nos dias 24 e 25 de julho, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra realiza no Largo da Carioca a V Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes. A feira acontece entre 8h00 e 18h00, e contará com um ato público de abertura no dia 24, às 16h30. Na ocasião, o MST pretende reafirmar junto à sociedade seu compromisso com a produção de alimentos saudáveis no projeto da Reforma Agrária Popular.
Assentados e assentadas de todo o estado do Rio de Janeiro trarão frutas legumes e verduras para serem comercializados no centro da cidade. Mas o objetivo da feira não é somente este: no evento, o MST pretende trazer para a cidade o debate sobre a necessidade da realização da Reforma Agrária Popular. Na visão do movimento, a melhor forma de abordar o assunto é através da comida, conectando os camponeses e trabalhadores urbanos.
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Entre os dias 04 e 06 de julho, as famílias do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Osvaldo de Oliveira, o mais novo assentamento do estado do Rio de Janeiro, visitaram a experiência do Assentamento Mário Lago, também um PDS, em Ribeirão Preto, uma das 17 experiências neste mesmo modelo no estado de São Paulo. Nesse modelo alternativo de organização a agroecologia é o principal eixo das práticas que, entre outros princípios, promove técnicas ambientalmente adequadas, para o manejo de culturas agropecuárias, além de outras orientações enraizadas nas práticas culturais, econômicas e sociais de organização.
Além das famílias que vêm construindo o PDS em Macaé, representantes do assentamento Marli Pereira da Silva, em Paracambi, e dos acampamentos, Irmã Doroty (Quatis, sul do estado) e Luis Maranhão (Campos, região Norte), também acompanharam a visita que contou ainda com a presença de técnicos da Cooperar e estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF – Polo Rio das Ostras), parceiros na estruturação do PDS no estado.
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O curso de formação para educadores infantis nasce da necessidade de termos educadores comprometidos e com habilidades pedagógicas para atuar nas cirandas infantis dos cursos dos Movimentos Sociais e nas áreas de assentamentos da Reforma Agrária.
Temos clareza que a criança do campo não pode ser um impeditivo para pais e mães estudarem, sendo assim, há uma necessidade de organizar espaços pedagógicos para que os valores das crianças sejam respeitados, potencializando a cultura do campo, bem como os valores que possibilitam a emancipação das crianças, rumo a construção da sociedade que almejamos.
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Rio de Janeiro, 14 de julho de 2014 O último final de semana no Rio de Janeiro vivenciou o estabelecimento de um verdadeiro Estado de Sítio implementado para garantia do megaevento Copa do Mundo. A ação repressiva e violenta, entretanto, já se fazia perceptível desde o ano passado com uma brutal criminalização dos movimentos reivindicatórios […]
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No dia 28 de outubro de 1924, Luiz Carlos Prestes participava dos levantes no Rio Grande do Sul que deram início à Marcha da Coluna Prestes, também conhecida como Coluna Invicta. Pela primeira vez na história do Brasil, um movimento com participação popular, dirigido contra o poder do Estado, não foi derrotado.
“Foi um movimento revolucionário que as classes dominantes brasileiras sempre tentaram silenciar, inclusive porque o Prestes se tornou a liderança mais importante”, comentou Anita Leocadia Prestes, professora do Programa de Pós-graduação em História Comparada da UFRJ e presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes.
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Localizada no assentamento Ilha Grande, divisa com o assentamento Che Guevara, ambos do MST, distante 20 quilômetros do centro de Campos dos Goytacazes, a agroindústria de cana-de-açúcar beneficiará 132 famílias com a produção inicial de melado, rapadura e açúcar mascavo.
“Temos capacidade de produzir 800 quilos por dia. A ideia é, futuramente, trabalhar também com outros produtos como as barras de cereais”, contou David Barbosa, um dos cooperados à agroindústria.
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No dia 29 de junho, comemoramos 50 anos da vida sacerdotal do Padre Geraldo Lima na Paróquia São Miguel Arcanjo, em Miguel Couto. Cabe ressaltar que padre Geraldo tem uma importante contribuição na luta pela Terra, desde o inicio das lutas no RJ e principalmente na Baixada Fluminense.
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A Secretaria de Segurança Pública do Paraná mediou a negociação entre o MST e a empresa Araupel para assinar um Termo de Ajustes de Conduta (TAC), até que haja uma decisão judicial sobre a ocupação feita pelo Movimento nas terras sob domínio da empresa.
A ocupação aconteceu na quinta-feira (17/07) e abrange sete alqueires da área da Fazenda Rio das Cobras, no Paraná.
“Essas terras são uma das melhores do Brasil, e a Araupel apenas produz madeira para exportação. Queremos produzir alimentos nessas terras, e por causa das ilegalidades, elas devem sim ser destinadas à Reforma Agrária, para que possamos trabalhar e produzir alimento de qualidade ao povo brasileiro”, explica Antônio Miranda, da Direção Nacional do MST.
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Solidaridad de La Vía Campesina con el pueblo Palestino
La Vía Campesina Internacional, representante de alrededor de 200 millones de agricultores de 73 países diferentes de todo el mundo, condena la guerra Israelí en Gaza y los crímenes contra los Palestinos que violan las leyes internacionales y humanitarias.
Desde el 7 de julio de 2014, 214 Palestinos han sido asesinados, incluidos al menos 164 civiles entre los que hay 44 niños y 29 mujeres. 1.585 Palestinos han sido heridos, de los cuales 435 son niños y 282 mujeres. Se han destruido o dañado severamente 1.660 hogares, desplazando directamente a 9.900 personas. 22.600 personas han sido hospedadas en las escuelas UNRWA. 900.000 personas carecen de agua debido a la incapacidad de reparar o construir infraestructuras.
La Vía Campesina pide a las organizaciones y movimientos internacionales, además de activistas de todo el mundo que presionen a los responsables políticos de sus países para detener la guerra en Gaza inmediatamente, para que Israel se haga responsable de los crímenes cometidos contra civiles y acabar con la política de castigo colectivo del asedio en Gaza.
Esta carta es una invitación a actuar para proteger a las campesinas, los campesinos y los pescadores palestinos.
por Ademar Bogo
Em todas as épocas a combinação de certos fatores ascende ou acomoda a luta de classes. São fatores que conspiram a favor ou contra as mudanças estruturais. Períodos de revolta do espírito militante ou de uso limitado das forças e das energias presas em corpos desacordados.
Marx, estudioso dos processos revolucionários, já havia percebido no início de sua militância política que há períodos de profunda impotência no ascenso das revoluções, isso porque cada uma precisa de um pretexto para ser desencadeada. Bem entendido, o pretexto significa um desejo para agir por conta própria, de forma pensada e inesperada.
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Boletim MST Rio
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2014-07-23 ::
alantygel
quarta-feira 23 julho 2014
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Notícias do MST Rio
por Bia Carvalho, do Setor de Educação do MST
O curso de formação para educadores infantis nasce da necessidade de termos educadores comprometidos e com habilidades pedagógicas para atuar nas cirandas infantis dos cursos dos Movimentos Sociais e nas áreas de assentamentos da Reforma Agrária.
Temos clareza que a criança do campo não pode ser um impeditivo para pais e mães estudarem, sendo assim, há uma necessidade de organizar espaços pedagógicos para que os valores das crianças sejam respeitados, potencializando a cultura do campo, bem como os valores que possibilitam a emancipação das crianças, rumo a construção da sociedade que almejamos.
O curso de educadoras e educadores Infantis foi realizado nos dias 07 a 12 de julho, na localidade de Piranema, próximo ao assentamento Terra Prometida, no município de Duque de Caxias. O curso contou com a participação de 11 educandos e 4 membros da CPP (Coordenação Político Pedagógica).
Tivemos a presença da CPT, do MST e da FETAG no curso. Os assessores gostaram muito de contribuir com o curso e podemos contar com novas possibilidades.
No final do curso, houve alguns encaminhamentos. O primeiro foi o de constituir um coletivo de educadores infantis do campo, no intuito de continuar refletindo e estudando sobre a infância, à luz das práticas nas cirandas infantis dos cursos e atividades de lutas. Além disso, todas as educadoras se disponibilizaram a participar do próximo Encontro Sem Terrinha, que acontecerá em Cabo Frio, em novembro. Finalmente, conclui-se que o curso por si só não dá conta de todo o processo da formação, o que vai requerer a continuidade de nosso acompanhamento durante a prática da realização das cirandas infantis.
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2014-07-23 ::
alantygel