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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro
terça-feira 22 outubro 2013
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Notícias do MST Rio
por Alan Tygel
Feira mensal teve mais uma edição neste sábado. Produtos vieram de assentamentos e acampamentos do Rio e Espírito Santo
A reforma agrária no Brasil vai de mal a pior. Em 2013, a presidenta Dilma ainda não assinou nenhum decreto de despropriação de terras para criação de assentamentos rurais. Mesmo assim, os movimentos sociais do campo não economizaram alegria para mostrar os resultados da produção dos seus acampamentos e assentamentos.
No último sábado (21), foi realizada a 2a edição da Feira Cultural da Reforma Agrária, no Centro do Teatro do Oprimido, na Lapa. Alimentos frescos e processados, roupas, artesanato, sabonetes e plantas foram vendidos durante todo o dia para um público de todas as idades que passava pelo local.
A animação da feira ficou por conta dos integrantes da banda Caramuela, trio de forró que embalou o final de tarde no local. De acordo com o cantor Igor, “nós sempre tocamos nestes eventos pois apoiamos os movimentos que lutam pela transformação social. Apoiamos a resistência e a organização popular.”
“Vim para dar uma força!”
Um dos consumidores da feira foi Mateus Zanon, de 14. Ele é membro do grêmio do CAp da UERJ, e está mobilizado em defesa dos professores. Ele critica o governo: “A situação da reforma agrária está um absurdo, o governo só retrocede!” E explica o motivo da visita à feira: “Vim dar uma força!”
Nildo Mendes, aposentado, veio de Niterói e comprou um bolo e um doce de mamão. Para ele, esse tipo de feira deveria ser feita todos os dias: “É preciso divulgar a Reforma Agrária não só no discurso, mas mostrando a produção.” E comenta a diferença no gosto dos produtos sem agrotóxicos: “A gente estão tão acostumado a comer com veneno, que até estranha quando não tem!”
Os camponeses do MST e do MPA trouxeram verduras, legumes, frutas, e alimentos processados como café, mel e farinha. O visitantes da feira ainda puderam experimentar os petiscos de vaca atolado (carne com aipim) e aipim frito com linguiça.
A próxima feira cultural da Reforma Agrária acontece no dia 9 de novembro, no mesmo local. Em dezembro, o MST realiza a 4a edição da Feira Estadual da Reforma Agrária. Em seu quarto ano, a feira acontecerá no Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro.
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2013-10-22 ::
alantygel
quinta-feira 17 outubro 2013
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Notícias do MST Rio
do Portal Urural
CIDADES E REGIÃO – ECONOMIA RURAL
Mauro de Souza
Agricultores juntaram forças para aumentar produtividade e vender produtos
Em terra que tudo planta, tudo dá. É dessa forma que assentados do Zumbi dos Palmares estão tirando o sustento de suas famílias. Eles utilizam técnicas ensinadas por seus ancestrais. Os alimentos totalmente orgânicos já são comercializados em algumas partes do país. Planos para o futuro não faltam a esses agricultores.
A equipe do Site Ururau foi até o maior e primeiro assentamento de Campos, o Zumbi dos Palmares, onde vivem 507 famílias. Todas sobrevivem da agricultura. A área é grande, se estende de Campos até São Francisco de Itabapoana e é dividida em cinco núcleos.
Os primeiros moradores começaram a ocupar as terras da antiga Usina São João em 1997, dois anos depois as propriedades de dez a onze hectares começaram a ser divididas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As áreas são distribuídas para que sejam cultivadas pelos novos donos, sendo que 20% delas devem ser destinadas a plantação de árvores nativas.
“Em 2000 nós pudemos pegar um empréstimo de nove mil e 500 reais para cultivo e outros dois mil e 500 para habitação. Mas esse dinheiro disponibilizado pelo governo poderia ser usado apenas para plantar alguns tipos de frutas, como a goiaba, a laranja e o coco, que não se adaptaram aqui por dois motivos. Um deles é que era uma propriedade de cana-de-açúcar então a terra estava muito cansada, sem falar que a cana prejudica muito o terreno, principalmente com as queimadas. Além disso, esta área tem o clima seco, chove muito pouco”, disse o assentado Francisco Fortunato.
Na esperança de conseguir lucro e sustento familiar, os assentados criaram uma cooperativa, a Coopscamp, que atende a produtores dos 10 assentamentos que existem na região. Segundo o presidente, Josiel da Cruz, ao final de dois anos os agricultores tiveram que pagar pelos empréstimos.
“Foi muito difícil a nossa adaptação aqui, achar o que poderia ser produzido a não ser a cana, ainda mais sendo uma área com pouca água. Por causa da baixa produção muitos não conseguiram quitar a dívida. E os que pagaram, fizeram com muito custo”, informou.
Durante a estada da nossa equipe de reportagem no Zumbi dos Palmares, representantes do Incra estiveram no local fazendo um levantamento da quantidade de assentados e propriedades que existem na área. Já que existe uma denúncia de que alguns lotes estariam sendo comercializadas ilegalmente.
JUNTANDO FORÇAS
Sem investimentos, os agricultores tiveram que se adaptarem às dificuldades. A experiência do homem do campo e a maneira de cultivar dos avôs fizeram com que os assentados desenvolvessem outros tipos de culturas. Hoje eles cuidam de lavouras de mandioca, feijão, abóbora, cana e abacaxi.
Além de alguns produtos terem sido cultivados em um mesmo espaço, os agricultores também utilizam a técnica do revezamento de terra. Todos os alimentos são tratados sem o uso de agrotóxico.
Uma técnica ensinada pelo avô de “seu” Francisco faz com que ele consiga usar a água da mandioca no combate as pragas, além de adubação e alimento. O líquido é retirado da raiz através de uma prensa – estrutura de madeira e engrenagens feitas pelos agricultores.
“A água de mandioca é ‘venenosa’, assim que tiramos da prensa armazenamos em uma caixa d’água para que ela fermente. Depois de 48 horas já pode ser usada. Aqui nós ‘lavamos’ os pés de limão, damos o soro para as vacas para aumentar a produção de leite e adubamos os pés de abacaxi, pinha e laranja”, falou Francisco.
COMÉRCIO
Os produtos colhidos no assentamento são vendidos em feiras da roça na região, mas também são comercializados no Ceasa do Rio de Janeiro. Já os abacaxis, por exemplo, seguem para o Rio Grande do Sul.
Da mandioca são feitos a farinha, o carolo e o polvilho. Todos os objetos foram adaptados. O processo é todo artesanal e higiene não falta na hora de manusear os alimentos. Os saquinhos de farinha são vendidos a R$5. Do polvilho são fabricados os biscoitinhos e a tapioca.
“Nossa família produz os produtos da mandioca há mais de dois anos, mas nos juntamos para produzir mais. Dependendo do dia conseguimos tirar cerca de 180 quilos de farinha. Nós vimos que com a união temos condições de mudar e produzir cada vez mais. Juntamos nosso potencial com recursos próprios, todo o lucro é dividido, e o que ganhamos investimos para cultivar mais áreas”, comentou o agricultor.
MELHORIAS E FUTURO
E os assentados sonham cada vez mais alto. Agora eles têm um ano para desenvolver o projeto de uma Agroindústria. “Esse projeto da agroindústria é do Governo Federal, vai ajudar a formalizar nosso trabalho, vamos poder processar frutas e fazer o açúcar mascavo. Vai criar mais valor nos nossos produtos no mercado”, explicou o responsável pela cooperativa acrescentando que os assentados também se inscreveram para enviar os alimentos para a merenda escolar de colégios municipais e estaduais. “As exigências são muitas, tanto para a produção como para a entrega”, declarou.
Josiel da Cruz ressaltou ainda a importância de dar continuidade ao trabalho com as novas gerações. “Devemos educar nossos filhos para que continuem a trabalhar na lavoura. Sem deixar de dar estudo a eles, aqui nós já temos uma professora formada e um agrônomo. Nossos filhos vão poder nos ajudar a administrar melhor os projetos que temos pela frente”, ressaltou Josiel.
Os assentados salientaram que existe uma grande dificuldade para conseguirem empréstimos destinados à agricultura. “O banco só liberava dinheiro para o que estava na lista para ser produzido, mas às vezes aquelas frutas e hortaliças não se adaptam a nossa realidade, e atualmente ainda continua assim. É muito difícil o pequeno produtor conseguir crédito. Até para conseguir assistência técnica do governo é difícil”, reclamou Francisco.
“A luta do Movimento dos Sem Terra, o MST, é de lutar e tirar o sustento da terra, hoje é o que nós estamos tentando desenvolver”, completou o presidente da cooperativa.
“O que nós queremos é aperfeiçoar o plantio. A agricultura é uma escola, a cada dia aprendemos lições para vivermos de maneira adequada, organizada e com bom humor, para poder trabalhar e tirar o sustento da nossa família, direto da terra que lutamos para ter e manter”, finalizou Francisco.
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2013-10-17 ::
alantygel
quarta-feira 16 outubro 2013
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Notícias do Brasil
do Boletim do MST-RJ, com informações do MPA
Protesto contra a multinacional de agrotóxicos e transgênicos reúne 5000 camponeses na cidade de Petrolina (PE)
Na manhã da última terça-feira (15), cerca de cinco mil camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) ocuparam a unidade de pesquisa da empresa Monsanto, em Petrolina-PE. A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Soberania Alimentar, que teve início na segunda (14) e segue até sexta-feira (18).
O currículo de violações aos direitos humanos da empresa Monsanto é extenso. Ela foi responsável pela produção do Agente Laranja, usado pelos EUA na Guerra do Vietnã, entre 1964 e 1975. De acordo com a Cruz Vermelha, 150 mil casos de malformação congênita estão ligados ao Agente Laranja.
Hoje, a Monsanto é a maior produtora mundial de agrotóxicos e de sementes transgênicas. Estas sementes recebem uma modificação genética e para serem resistentes aos agrotóxicos fabricados pela mesma empresa. Hoje, a maior parte da soja, do milho e do algodão plantados no Brasil são transgênicos, e o país se tornou com isso o maior consumidor mundial de agrotóxicos.
O camponês Zé Santana, que participa da ocupação, compreende que as sementes crioulas são patrimônios da humanidade a serviço dos povos. “É importante que os movimentos sociais levantem a voz contra os grandes grupos que estão aí, matando o nosso povo, com veneno e modificando geneticamente nossas sementes”, declarou.
Outra ação da empresa que é contestada pelos camponeses é a propriedade intelectual das sementes. A semente transgênica possui patente, o que obriga o agricultor a comprar sementes todos os anos, sem possibilidade de guardá-las ou reproduzi-las. Os manifestantes plantaram sementes crioulas no lugar das transgênicas.
De acordo com Maria Kazé, da coordenação nacional do MPA, vários motivos justificam a substituição das sementes plantadas pela Monsanto. “Os donos das sementes do mundo são os camponeses e camponesas, que participaram do processo de transformação da biodiversidade existente. Não aceitamos que nenhuma empresa transnacional se aproprie do nosso patrimônio genético”, ressaltou Kazé.
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2013-10-16 ::
alantygel
quarta-feira 16 outubro 2013
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Notícias do MST Rio
por Elis Carvalho, com fotos de Pablo Vergara
O Encontro Sem Terrinha do RJ ocorreu nos dias 12, 13 e 14 de outubro em Campos do Goytacazes e contou com a presença de aproximadamente 150 crianças de todas as regiões em que o MST atua no estado: Sul, Baixada e Norte Fluminense.
Há de 16 anos o estado do Rio de Janeiro vem realizando o Encontro Sem Terrinha, e este ano foi tratado o tema “Por Escola, Terra e Internacionalismo, Rumo ao VI Congresso do MST”.
Veja as fotos do encontro
O início do encontro foi marcado por uma linda mística em solidariedade aos Cinco Cubanos que estão presos nos Estados Unidos. A Campanha pela Liberdade dos 5 foi lançada pelos Sem Terrinha este ano em Brasília durante a reunião da coordenação nacional do MST. A criançada amarrou uma fita amarela no pulso e nas árvores para dizer que, no Rio de Janeiro, os Sem Terrinha estão solidários aos Cinco Cubanos presos e exigem a liberdade de todos, com isso em um único som gritaram repetidas vezes: Liberdade aos Cinco !!!
No segundo dia, os Sem Terrinha participaram de diversas oficinas na parte da manhã, como cinema, música, desenho animado em massinha, acrobacia, teatro do oprimido, origami e pintura, e na parte da tarde todos fizeram a oficina da estética do oprimido onde foi trabalhada a bandeira do MST. Durante a noite foi feito uma grande festa, onde as crianças socializaram o que fizeram durante o dia nas oficinas e receberam muitos livros literários.
O terceiro dia foi marcado pelo ato político, onde os Sem Terrinha foram até a Escola Municipal do MST, localizada no assentamento Zumbi dos Palmares, em São Francisco de Itabapoana, exigir melhorias estruturais e pedagógicas na escola. Esta escola existe há 12 anos e não conta com espaços adequados para atender as crianças da comunidade e não pauta a Educação do Campo. Na ida dos Sem Terrinha à escola, a secretária de educação do município de São Francisco de Itabapoana, Kátia Regina, esteve presente no ato e ouviu as angústias da comunidade em relação a escola e se comprometeu em dialogar dentro das possibilidades para que possa ser pautada a Educação do Campo e que a escola de fato seja boa e atrativa como exigiu a comunidade e as crianças Sem Terrinha.
E assim foi encerrado o XVI Encontro dos Sem Terrinha, na certeza de que enquanto houver injustiças que afetam as crianças, os Sem Terrinha seguirão em luta, construindo suas identidades e lutando pelo seu direito de brincar, estudar e ter condições dignas de vida.
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2013-10-16 ::
alantygel
segunda-feira 14 outubro 2013
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Sem categoria
do Boletim do MST-RJ
Projetos de lei em fase de aprovação no Brasil ameaçam trazer mais agrotóxicos e transgênicos para o país
No último dia 12 de outubro foi realizada a Marcha Mundial contra a Monsanto. Mais de 50 países aderiram ao protesto. No Rio, cerca de 200 manifestantes marcharam da praia de Copacabana até o Arpoador.
De acordo com os organizadores, o objetivo da marcha era o de denunciar o males que o agronegócio vem trazendo ao Brasil e ao Mundo. “A Monsanto representa a união entre estado e empresas estrangeiras, que vêm ao Brasil roubar nossos recursos naturais. Usam nosso solo, nossa água, o trabalho do nosso povo, e exportam a soja, o milho e os lucros. Para o povo brasileiro, fica o veneno, a degradação do meio-ambiente e o câncer”, explica Alan Tygel, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Nesse momento, três projetos de lei favoráveis ao agronegócio podem ser aprovados Brasil. O primeiro deles permite o usos da sementes Terminator, que são feitas para não se reproduzirem. Essa tecnologia poderá contaminar outras plantas e provocar um desastre ambiental.
Além disso, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) poderá aprovar o uso de transgênicos resistentes ao agrotóxico 2,4-D. A aprovação desta tecnologia fará aumentar o uso do veneno, que é parte do Agente Laranja.
O último ataque da bancada ruralista é a tentativa de mudar o rito de liberação de agrotóxicos no Brasil. Hoje, é necessário que haja a concordância dos Ministérios da Saúde, Meio-Ambiente e Agricultura para que um novo produto seja aprovado. A nova lei irá permitir que apenas o Ministério da Agricultura, que é dominado pelos ruralistas, decida sobre a entrada de novos agrotóxicos no Brasil.
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2013-10-14 ::
alantygel
sexta-feira 11 outubro 2013
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Campanha Contra os Agrotóxicos
Neste sábado, dia 12 de outubro, será organizada em 57 países a Marcha Mundial Contra a Monsanto. No Rio de Janeiro, o evento acontece na praia de Copacabana, com concentração às 15h no Posto 4. Entre os organizadores estão a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, a Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro, a Rede Ecológica e o Comitê em Defesa das Florestas.
O objetivo da Marcha é denunciar à sociedade os enormes danos que as multinacionais do agronegócio, simbolizadas pela Monsanto, vêm causando no Brasil e no mundo. Junto à política de governo de incentivo irrestrito ao agronegócio, estas empresas vêm lucrando às custas das doenças causadas pelos agrotóxicos e alimentos transgênicos que produzem. Desde 2008, o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, graças ao uso de 31 espécies de sementes transgênicas feitas para serem resistentes aos venenos.
A Monsanto é a empresa que detém o maior número de patentes de transgênicos no Brasil (15). Além dela, participam do mercado também a Bayer (6), Syngenta (5), Dow (4), Basf (1) e Dupont (1), além da Embrapa (2).
Outro fato que preocupa os manifestantes são novos projetos de lei que podem causar estragos ainda maiores. Na próxima semana, a CTNBio deve aprovar o uso de transgênicos resistentes ao veneno 2,4-D. Essa aprovação será desastrosa para o país, pois fará aumentar o uso deste agrotóxicos que é um dos componentes do Agente Laranja. O Agente Laranja foi usado pelos Estados Unidos no Vietnã, e até hoje faz com que milhares de crianças nasçam com graves deficiências físicas.
Sobre a mesa da presidenta Dilma aguarda também o projeto que aprova as sementes Terminator. Também chamadas de “suicídas”, as sementes recebem uma modificação genética que faz com que ela seja estéril, e não se reproduza. A consequência de uma contaminação na Natureza pode ser catastrófica.
Desta forma, cidadãos do mundo inteiro sairão às ruas no dia 12 de outubro para dizer que única saída para a produção de alimentos saudáveis em grande quantidade é através da agroecologia. Neste sistema, alimentos diversificados são produzidos por camponeses em pequenas propriedades, sem uso de agrotóxicos nem transgênicos.
Saiba mais:
http://www.contraosagrotoxicos.org
http://www.agroecologia.org.br
http://www.pratoslimpos.org.br
http://www.march-against-monsanto.com/
Panfletos da Marcha:
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2013-10-11 ::
alantygel
quarta-feira 25 setembro 2013
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Boletins
Boletim do MST RIO – N. 53 – 25 de setembro a 8 de outubro de 2013
No último sábado (14), as Cooperativas do MST-RJ realizaram a I Feira Cultural da Reforma Agrária, no Centro de Teatro do Oprimido, na Lapa. O objetivo é que haja mais duas edições da feira no local, no dia 19 de outubro e 9 de novembro. Em dezembro, está confirmada a tradicional Feira Estadual da Reforma Agrária, que acontecerá no Largo da Carioca, nos dias 9 e 10.
De acordo com Cosme Gomes, coordenador estadual do Setor de Produção, apesar do sucesso político, o lado econômico da feira ainda ficou aquém do esperado: “No político, é importante para nós o debate da necessidade da reforma agrária, mas isso precisa se sustentar no econômico, que também é politico. As famílias vivem da produção que fazem e se isso não garantir moradia, comida e vestuário, elas vão desistir da reforma agrária, e se os protagonistas desistem, não adianta que os aliados a defendam.
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No dia 09 de agosto ocorreu em Campos dos Goytacazes o I Seminário de Agroindustrialização dos Assentamentos do Rio de Janeiro na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Partindo do princípio que a Cooperação e a Organização são elementos fundamentais no desenvolvimento dos assentamentos de Reforma Agrária, o seminário teve como objetivo debater e estabelecer parcerias entre diversos atores nas esferas políticas, ambientais, econômicas e sociais da luta no campo em nosso estado.
Para atingir tal objetivo, o evento contou com uma diversidade de temas que contribuíram significativamente para o avanço das discussões entre os participantes, em sua maioria assentados do MST.
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O Prefeito Eduardo Paes enviou à Câmara dos Vereadores um projeto de lei que penaliza servidores, atacando os direitos conquistados da grande maioria dos professores das escolas e creches do Rio de Janeiro, não respeita funcionários e aposentados.
Além disso, este projeto cria o professor polivalente, um professor que dará aulas de todas as matérias, sem a formação específica para tal. Ou seja, Eduardo Paes ataca também a qualidade da educação dos seus filhos.
Será que os filhos do prefeito estudam em escolas assim? O prefeito disse em uma entrevista que não colocaria os filhos em escola pública porque tem dinheiro para pagar escola particular, e também demonstrou não concordar que um professor formado para uma determinada área, no caso “Geografia”, lecione outras matérias como Português ou Matemática. Mas como assim não concorda, prefeito? É exatamente isso que está acontecendo nas escolas da rede municipal do Rio de Janeiro, com o 6o ano experimental e nos Ginásios Experimentais Cariocas.
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Em dois dias, quem passou pelo campus da Praia Vermelha pôde ter contato com alimentos saudáveis produzidos por agricultores familiares, que não usam agrotóxicos
Foi realizada nos dias 17 e 18 de setembro a terceira edição da Feira da Reforma Agrária, no campus da UFRJ localizado na Praia Vermelha, na Urca, no Rio de Janeiro. Fruto de uma parceria entre os movimentos sociais de luta pela terra e o Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária), além da própria UFRJ, a Feira é mais uma conquista para o avanço de uma alimentação baseada na agricultura familiar.
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Pilhas de destroços de casas desapropriadas e derrubadas para dar lugar ao empreendimento do Porto do Açu, no 5° Distrito de São João da Barra, tornaram-se imagens comuns no município. Há meses elas estão ali sem serem recolhidas. Junto ao entulho, invariavelmente uma placa. Em alguns casos, os dizeres traduzem uma contradição explícita: “Propriedade Privada da Codin” (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio, portanto, órgão público).
Em outros, letras garrafais realçam que se trata de terreno da LLX, do megaempresário Eike Batista. O bota-abaixo do Norte-Fluminense é fruto de uma desapropriação, que já atinge diretamente pelo menos 1.500 famílias, impactando cinco mil empregos e levando a uma modificação radical do meio ambiente, cada vez mais degradado. É um processo em que a questão fundiária tem sido considerada uma caixa-preta e com uma perigosa aproximação entre interesses públicos e privados, envolvendo transferências de ativos a corporações estrangeiras. Há ainda descumprimento de contratos assinados entre o governo e os moradores de áreas desapropriadas, com participação da empresa. Agricultores, comerciantes, prestadores de serviços, marisqueiras e pescadores compõem um grupo de afetados pelo empreendimento.
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Após este intercâmbio, nós, atingidos, pesquisadores e lideranças dos Movimentos Sociais, na defesa da dignidade da pessoa humana, e, em especial, da garantia dos bens essenciais à vida como a água e o território, vimos a público, pela presente, denunciar os seguintes e inaceitáveis danos e violações de direitos ocorridos tanto nos municípios mineiros quanto na região do Norte Fluminense, promovida pelo empreendedor – Anglo American e LLX, – com a participação dos respectivos Governos Estaduais:
– Violação do direito de liberdade de reunião, associação e expressão: durante a realização do intercâmbio, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, os veículos que transportavam os atingidos foram seguidos e monitorados pelos empreendedores;
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No final de semana de 7 e 8 de setembro, o MPA deu mais um grande passo na organização camponesa no Rio de Janeiro. Camponeses do assentamento Fazenda Alpina, situado no município de Teresópolis, região serrana do Rio, se reuniram afim de aprofundar sobre a organização do MPA e buscar alternativas coletivas para questões que são comuns a todos.
Um desses problemas diz respeito à grande dificuldade para comercializar a produção. Os camponeses produzem com qualidade e variedade, mas por não terem acesso às grandes redes de comercialização, cada vez mais oligopolizadas, acabam perdendo parte da produção.
Para romper o cerco dessas redes e superar tais dificuldades, os camponeses organizados estão construindo uma articulação entre sindicatos e movimentos sociais urbanos para que estes comprem suas produções. Mas a ideia é que esta articulação não se limite à comercialização.
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O governo Dilma apresenta o pior índice de desapropriação de terras dos últimos 20 anos. Em 2012, apenas 28 imóveis rurais foral alvo de decreto. Em 2013, nenhum imóvel foi desapropriado até o momento.
Durante o primeiro semestre desse ano, movimentos sociais do campo realizaram diversas jornadas de lutas, com pautas conjuntas ou específicas, colocando a necessidade emergencial do governo realizar a Reforma Agrária no Brasil.
De acordo com Alexandre Conceição, da Coordenação Nacional do MST, o governo abandonou a Reforma Agrária e absteve-se de cumprir a sua obrigação constitucional. Conceição também afirma que, no próximo período, o MST vai intensificar as jornadas de lutas contra a ofensiva do capital estrangeiro e fará ocupações de latifúndios improdutivos.
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A presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), Ana Rita (PT-ES), vai avaliar a possibilidade da criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar o uso de agrotóxicos pelo agronegócio. Ana Rita falou ao final da audiência pública sobre o tema nesta quinta-feira (19), ocasião em que se analisou caso grave de contaminação ocorrido em Rio Verde (GO), em maio deste ano.
Num relato que deixou estarrecidos os participantes da audiência, a mãe de um garoto intoxicado e o diretor da escola rural na qual ele estuda contaram que o piloto de um avião agrícola pulverizou veneno perto do estabelecimento de ensino, atingindo 29 crianças e oito adultos na hora do recreio. Os responsáveis foram presos e liberados após pagarem fiança. As vítimas estão sem assistência médica adequada.
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Desde a segunda feira 19 de agosto, se deu inicio a uma greve e paralização nacional agrária e popular na Colômbia, convocada por diversas organizações e movimentos sociais e políticos em cabeça dos camponeses, mas que conseguiu uma rápida adesão de transportadores, trabalhadores da saúde, estudantes, professores, povos indígenas, comunidades negras, entre outros sectores da sociedade, que entenderam a importância de apoiar a greve iniciada pelos camponeses, mas que também aproveitaram o momento para impulsar as suas pautas de lutas que vem se mobilizando nos últimos anos.
A pauta construída pelo espaço de articulação dos diversos movimentos sociais e políticos que impulsaram a greve e paralização, denominada Mesa Nacional Agropecuária de Interlocução e Acordo (MIA) é a seguinte:
1. Exige-se a implementação de medidas e ações diante à crise da produção agropecuária.
2. Exige-se acesso à propriedade da terra.
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Os sinais nos cercam, contudo nem todas as pessoas os observam. A vida ganha mais sentido para quem lê os sinais. Não há cursos para a melhor compreensão deles. Trata-se de um dom, que todos possuem, mas muitos não o estão utilizando.
Do site da ANP, a Agência Nacional do Petróleo, 11 empresas, incluindo a Petrobras, pagaram a taxa de participação para o primeiro leilão do Pré-Sal, que será realizado em 21 de outubro, com a oferta do campo de Libra. São elas: CNOOC (chinesa), CNPC (chinesa), Ecopetrol (colombiana), Mitsui (japonesa), ONGC (indiana), Petrogal (portuguesa), Petronas (malaia), Repsol/Sinopec (hispano-chinesa), Shell (anglo-holandesa), Total (francesa) e a Petrobras. Não se inscreveram quatro das maiores produtoras do petróleo mundial, que não deixam rastros positivos nos países hospedeiros: as norte-americanas Exxon Mobil e Chevron, e as britânicas BP e BG.
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Agenda do NPC de 2014 tem como tema as Lutas e Revoluções Populares na América Latina nos séculos 19, 20 e 21. A publicação oferece pílulas diárias de informações sobre os vários acontecimentos que compõem a história de resistência do nosso continente. Além de resgatar fatos e personagens históricos, este material de formação tem o objetivo de incentivar um sentimento de integração latino-americana. Sindicatos também podem fazer a sua personalizada! Basta enviar um e-mail para npiratininga@uol.com.br para saber como proceder.
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Boletim MST Rio
- Nesta edição: Alan Tygel, Nívia Silva, Marina dos Santos, Marcelo Durão, Diego Fraga, Daniel Israel
- Contato: boletimmstrj@gmail.com
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2013-09-25 ::
alantygel
quarta-feira 25 setembro 2013
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Notícias do MST Rio
do Boletim do MST-RJ
No último sábado (14), as Cooperativas do MST-RJ realizaram a I Feira Cultural da Reforma Agrária, no Centro de Teatro do Oprimido, na Lapa. O objetivo é que haja mais duas edições da feira no local, no dia 19 de outubro e 9 de novembro. Em dezembro, está confirmada a tradicional Feira Estadual da Reforma Agrária, que acontecerá no Largo da Carioca, nos dias 9 e 10.
De acordo com Cosme Gomes, coordenador estadual do Setor de Produção, apesar do sucesso político, o lado econômico da feira ainda ficou aquém do esperado: “No político, é importante para nós o debate da necessidade da reforma agrária, mas isso precisa se sustentar no econômico, que também é politico. As famílias vivem da produção que fazem e se isso não garantir moradia, comida e vestuário, elas vão desistir da reforma agrária, e se os protagonistas desistem, não adianta que os aliados a defendam.
Ainda assim, a política do MST de preço mínimo foi mantida, já que o projeto de reforma agrária popular tem como objetivo produzir alimentos saudáveis para toda a população. O alimento mais caro na feira era a abobrinha, a R$3 reais. O milho saiu por R$1, a duzia de banana maçã, prata e d’água a R$2, a abóbora a R$2,5, e as verduras folhosas a 2 reais. Tudo sem agrotóxico.
Um grupo de alunos da escola CEAT visitou a feira e participou de um debate sobre reforma agrária, produção de alimentos e uso de agrotóxicos. Apesar da maioria dos produtos da feira serem livres de venenos, alguns cultivos, como o abacaxi, ainda precisam de agrotóxicos para serem produzidos: “Na região Norte se produz muito abacaxi, com venenos contra a broca, e aceleradores de amadurecimento. Estamos num processo de transição agroecológica, porque se nossos agricultores pararem de usar agrotóxicos da noite para o dia, vão passar fome. O abacaxi sem agrotóxicos pode demorar até 2 anos para colheita, enquanto os outro ficam maduros em menos de 1 ano” , explica Cosme
O agricultor aproveitou ainda para fazer a convocação para a próxima feira: “Os nossos amigos apoiadores da Reforma Agrária têm que consumir os produtos da Reforma Agrária. Essa é a forma mais simples e efetiva de nos apoiar. Se cada um que veio aqui trouxer mais 5 amigos, a próxima feira será um sucesso e nos dará mais força para seguirmos nessa luta”.
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2013-09-25 ::
alantygel
quarta-feira 25 setembro 2013
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Notícias do MST Rio
do Setor de Produção MST RJ
No dia 09 de agosto ocorreu em Campos dos Goytacazes o I Seminário de Agroindustrialização dos Assentamentos do Rio de Janeiro na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Partindo do princípio que a Cooperação e a Organização são elementos fundamentais no desenvolvimento dos assentamentos de Reforma Agrária, o seminário teve como objetivo debater e estabelecer parcerias entre diversos atores nas esferas políticas, ambientais, econômicas e sociais da luta no campo em nosso estado.
Para atingir tal objetivo, o evento contou com uma diversidade de temas que contribuíram significativamente para o avanço das discussões entre os participantes, em sua maioria assentados do MST.
Marcelo Durão, da Direção Estadual do MST, focou na importância sócio econômica e cultural dos assentamentos no contexto de luta da Reforma Agrária. Ressaltou, entre outras questões, a importância do desenvolvimento de formas coletivas de trabalho, incluindo a comercialização, na afirmação da função social do campesinato e no fortalecimento dos assentamentos como espaços políticos, com qualidade de vida, conservação do meio ambiente e geração de cultura.
Tratando do tema da viabilidade econômica das agroindústrias para os assentamentos, o Professor José Luis Viana da Universidade Federal Fluminense, enfatizou a importância do desenvolvimento técnico apropriado pelas estratégias políticas dos movimentos sociais. Abordou também, temas como a autonomia e soberania dos movimentos valorizando em paralelo, parcerias técnico-políticas desde a produção até a circulação e comercialização dos produtos oriundos da reforma agrária, em especial os beneficiados por unidades agroindustriais geridas por trabalhadores rurais.
Como forma de animar o debate com experiências consolidadas de Agroindústrias geridas por Cooperativas do MST, o companheiro Vilson Santim de Santa Catarina relatou vivências sobre o tema acumuladas pela COOPERTEL, entidade político-econômica de produtores no Sul do país. Em sua fala, ilustrou diversas formas pelas quais as agroindústrias são importantes para o desenvolvimento de famílias assentadas, assim como, os principais desafios que trabalhadores organizados em movimentos sociais tem pela frente na luta contra a política hegemônica do agronegócio.
Após os debates destes diversos temas e de um delicioso almoço com produtos oriundos dos assentamentos do MST na região, foi realizada uma rodada de propostas entre distintas entidades no sentido de apresentar propostas referentes à possíveis formas de apoio ao desenvolvimento destas questões, em especial na região norte fluminense. Participaram deste momento o professor Ramiro da UFF-Rio da Ostras que contribuiu na coordenação do espaço e representantes da UFF-Campos, UENF, UFRRJ, INCRA, SECRETARIA DE AGRICULTURA DE CARDOSO MOREIRA e EMBRAPA AGRO Alimentos com propostas desde parceiras de caráter de acúmulo formativo, técnico às possíveis desenvolvimento de projetos e convênios.
Nós do MST-RJ agradecemos a todos os que participaram do Seminário, parceiros, famílias, amigos e afirmamos nosso comprometimento com a luta pela Reforma Agrária por Justiça Social e Soberania Popular.
CONQUISTAR LUTANDO!!
DESENVOLVER COOPERANDO!!
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2013-09-25 ::
alantygel
quarta-feira 25 setembro 2013
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Notícias do Rio
Categoria agendou encontro com líder do governo, Luiz Antonio Guaraná, mas novamente o vereador não apareceu. Próxima assembleia do professores da rede municipal está marcada para o dia 27, às 10:00h. Já os profissionais da Rede Estadual se reúnem no dia 26, às 14h, no Clube Municipal.
Os profissionais de educação – que retornaram à greve no dia 10 de setembro por causa da quebra de compromisso do prefeito em discutir uma proposta de plano – reivindicam a retirada da proposta de plano de carreira do prefeito da pauta da Câmara e a reabertura das negociações, com a implantação do grupo de trabalho para discutir uma proposta com um mínimo de consenso entre os profissionais de educação e a prefeitura.
Veja a carta:
AOS RESPONSÁVEIS DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO,
O Prefeito Eduardo Paes enviou à Câmara dos Vereadores um projeto de lei que penaliza servidores, atacando os direitos conquistados da grande maioria dos professores das escolas e creches do Rio de Janeiro, não respeita funcionários e aposentados.
Além disso, este projeto cria o professor polivalente, um professor que dará aulas de todas as matérias, sem a formação específica para tal. Ou seja, Eduardo Paes ataca também a qualidade da educação dos seus filhos.
Será que os filhos do prefeito estudam em escolas assim? O prefeito disse em uma entrevista que não colocaria os filhos em escola pública porque tem dinheiro para pagar escola particular, e também demonstrou não concordar que um professor formado para uma determinada área, no caso “Geografia”, lecione outras matérias como Português ou Matemática. Mas como assim não concorda, prefeito? É exatamente isso que está acontecendo nas escolas da rede municipal do Rio de Janeiro, com o 6o ano experimental e nos Ginásios Experimentais Cariocas.
O suposto projeto de Plano de Carreira não foi sequer discutido com os profissionais de educação. O prefeito disse que iria respeitar nossas reivindicações, mas não cumpriu o prometido.
Por isso, voltamos à GREVE!
Nas escolas e creches, as salas são superlotadas. A maioria não tem condições de funcionamento, precisando urgentemente de reformas. Faltam funcionários, professores e até materiais básicos para higiene e limpeza. Não há ar-condicionado. O horário integral está acabando. Não podemos admitir mais esta ameaça ao futuro de nossos alunos. Por isso, não podemos aceitar que esse projeto seja aprovado pelos vereadores!
A LUTA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO É UMA LUTA DE TODOS NÓS.
Venha conosco defender a educação pública de qualidade.
SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO
www.seperj.org.br
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2013-09-25 ::
alantygel