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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

File: Notíciais Internacionais e da Via Campesina

O Movimento Político e Social Marcha Patriótica (MMP) surge no ano 2010, na comemoração do bicentenário da primeira gesta independentista da Colômbia e da América Latina. Temos logrado convocar a múltiplas organizações populares com uma ampla experiência de luta e um legitimo legado, construído durante mais de meio século de reclamações pela terra, a saúde, a educação, o trabalho digno, pelo respeito dos territórios e na resistência contra o modelo neoliberal. No MMP convergem mais de dois mil organizações de base, sociais e políticas em todo o território nacional e no exterior.

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O Comitê Estadual do Rio de Janeiro pela Libertação dos Cinco Cubanos lançou, na última segunda-feira (5/11) o vídeo “O Caso dos Cinco Cubanos: 14 anos de Injustiça”. Todo dia 5 de cada mês, apoiadores da causa realizam a Jornada Internacional pelos Cinco (“5 por los 5”) com o objetivo de denunciar e informar sobre a situação de injustiça à qual os Cinco tem sido submetidos desde 1998.

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Nós, mulheres, estamos hoje nas ruas do Rio de Janeiro para afirmar nossos direitos e nossa autonomia, a soberania dos povos e os direitos da natureza, nosso direito a viver em um mundo sem sexismo, sem racismo, sem homofobia, sem fundamentalismos religiosos e sem intolerância. Somos brancas, negras, indígenas, rurais, urbanas, do campo, da cidade, da floresta, de todo o Brasil e de todos os continentes, unidas pela mesma comunidade de destino……

A Cúpula dos Povos, espaço de mobilização e organização de diferentes movimentos sociais e pessoas, acontece ao mesmo tempo em que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a chamada Rio+20, marca os 20 anos da Eco 92.

Em todo o planeta a natureza dá sinais de estar sendo maltratada: inundações e enxurradas se alternam com longos períodos de seca ou racionamento de água e os desastres ambientais se multiplicam. Se se fala em uma crise ambiental, produzida pela forma como temos organizado historicamente a indústria, a produção e o consumo desenfreado de mercadorias, a utilização das nossas fontes energéticas, nossas florestas, água, sólo. Esta crise contribui para agravar as desigualdades sociais e para afetar os meios de vida das populações.

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Após a crise econômica de 2008, o sistema hegemônico tem procurado novas possibilidades de acumulação que mantenham sua lógica. É nesse contexto que governos, empresários e organismos das Nações Unidas passaram a construir o mito da “economia verde” e do “enverdecimento da tecnologia”, apresentando como solução à crise ambiental coincidir o cuidado da Terra com a economia capitalista. Mas, na realidade, é mais uma estratégia para o avanço do capital.

Este capitalismo verde tem como alvo os espaços camponeses: já sofremos seus efeitos na forma de concentração de terra, privatização da água e dos oceanos, dos territórios indígenas, dos parques nacionais e das reservas naturais.

Vejam como as falsas soluções são apresentadas.

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Para Marcelo Durão, da coordenação da Via Campesina Brasil, não há grandes esperanças de que a Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, consiga propor soluções reais para a crise ambiental que presenciamos hoje.

Cético em relação a conferência oficial, Durão afirma que o agronegócio sairá fortalecido da Rio+20, já que a cúpula propõe as chamadas “falsas soluções”, que vão apenas “dar uma roupagem verde ao capitalismo”. Confira abaixo a entrevista.

“Estamos com uma descrença na conferência, pois os acordos que podem sair de lá vão ter um caráter bilateral entre os chefes de estados e as grandes corporações. Por mais que se esteja construindo um evento com uma cara ambiental, as questões principais que serão debatidas também passam pela esfera social, política e econômica. E essas esferas têm suas linhas políticas dadas em outros espaços de decisão, como o G-20, Davos e as reuniões da OMC (Organização Mundial do Comércio), que de certa forma direcionam os acordos da Rio+20. “

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Estiveram presentes diversas organizações da CLOC de países como o Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Brasil, Venezuela, Argentina entre outros. Este tem sido um espaço importante de formação política e também de integração das organizações com o objetivo de formar dirigentes de base das diferentes organizações da América latina que fazem parte da CLOC.

Nos dias 10, 11 e 12 os educandos e educandas realizaram estudo sobre o Feminismo e Classe, onde debateram a questão de gênero e luta de classes; Feminismo e a luta das trabalhadoras; Articulação das mulheres camponesas na América Latina frente a ofensiva do capital; As experiências de lutas das mulheres. O significado político do 08 de março; as bandeiras de lutas das mulheres lutadores.

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Mais de 1.700 organizações representativas da sociedade civil da Colômbia se foram às ruas nesta segunda-feira (23/04) para oficializar a criação da Marcha Patriótica, um novo movimento de esquerda que tem como principais reivindicações a reforma agrária e o fim do conflito armado.

Cerca de 35 mil pessoas, em sua maioria famílias de camponeses, indígenas e estudantes vieram à Bogotá para participar da Marcha. O grupo conta com apoio de ONGs como Colombianos Soy Yo, dirigido pela ex-senadora Piedad Córdoba e de entidades estrangeiras, como o PCB (Partido Comunista Brasileiro).

David Flores, um dos dirigentes do movimento, afirmou que a Marcha é uma alternativa apresentada pela sociedade colombiana ao modelo neoliberal. “Não somos um partido, mas queremos construir uma plataforma, um modelo alternativo político e social”, ressaltou Flores.

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Entre os dias 02 a 04 de abril, o militante do MST Talles Reis visitou o Sindicato de Obreiros do Campo (SOC), movimento integrante da Via Campesina e localizado na província de Andaluzia, Espanha.

O SOC é um combativo movimento da Via, fundado em 1976, através da organização de várias “comissões de jornaleiros”, que são os trabalhadores assalariados rurais que vendiam sua força-de-trabalho para os grandes proprietários de terra. Uma demonstração de sua força e importância está no fato de que foi o primeiro sindicato legalizado após o final da ditadura franquista.

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A Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, organizado pelos movimentos sociais, acontecerá no Aterro do Flamengo no Rio de Janeiro, dos dias 15 a 22 de junho. Entre seus objetivos, estão o posicionamento critico e disputa na sociedade frente a pauta da conferência oficial, a critica à economia verde no marco das falsas soluções e a denúncia do debate insuficiente sobre governança global.

Além disso, pretende-se visibilizar lutas simbólicas no Brasil e explicitar os paralelos em relação às lutas vivas na América Latina e em outros continentes, na voz dos povos em luta, garantindo a presença em espaços simbólicos da luta popular do Rio de Janeiro e do Brasil e canais de solidariedade internacional e fortalecimento dos atores sociais. O objetivo é apresentar nossas propostas teóricas e práticas, as soluções que já estamos construindo.

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A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas 2012 teve como objetivo denunciar o capital estrangeiro na agricultura e as empresas transnacionais. Foram realizadas 32 ações em 20 estados com participação total de 14.800 companheiras. As ações realizadas trouxeram pautas como o veto ao novo código florestal, contra os agrotóxicos, pela Soberania Alimentar e Reforma Agrária.

O intuito foi chamar a atenção da sociedade denunciando o modelo destrutivo do agronegócio para o meio ambiente e as ameaças à soberania alimentar do país e à vida da população brasileira, que afeta de forma direta a realidade das mulheres.

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