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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro
File: Notícias do MST Rio
O acampamento Marli Pereira da Silva, em Paracambi, recebeu no dia 18 de julho a visita dos peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Essa atividade foi uma ação da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que além da visita ao acampamento que fica em Paracambi, incluiu visita ao assentamento de Marapicú, em Nova Iguaçu, visita à feira da roça, também em Nova Iguaçu e visita a Reserva Biológica de Tinguá com os alunos da Escolinha de Agroecologia de Nova Iguaçu.
A atividade no acampamento foi iniciada com uma calorosa recepção aos peregrinos estrangeiros. A militante Elisângela, da Baixada, contou aos convidados um puco da história do MPS desde a ocupação em 2009 e de nossas formas de luta, do descaso dos órgãos públicos em nosso processo e da importância de nossa resistência na luta.
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No estado do Rio de Janeiro, o mais urbanizado do país, a agricultura familiar vem ganhando folego e se organizando. Mesmo com toda a morosidade das instituições do estado, como INCRA, ITERJ e o poder Judiciário, as famílias assentadas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, vêm observando avanços. Com trabalho duro, dedicação e cooperativismo, um dos principais problemas das famílias assentadas vêm sendo aos poucos superado: a comercialização.
Dividido em três grandes regiões, Norte Fluminense, Baixada e Sul Fluminense, o estado do Rio de Janeiro vem acompanhando os esforços para a construção de experiências em cooperativas. Algumas estão em fase de estruturação, e outras com experiências já em curso, como é o caso da Região Norte.
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Na manhã desta terça-feira (16/07), cerca de 60 integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) realizaram uma caminhada percorrendo ruas centrais de Campos, seguindo até o prédio da Justiça Federal, no Centro.
O ato é pela desapropriação da propriedade de 2.800 hectares da antiga usina Cambahyba, considerada improdutiva pelo Incra, passando o local para a reforma agrária.
“Queremos a assinatura da imissão de posse. Queremos ser assentados. Além disso, nossas famílias estão sofrendo, pois não temos estrutura, precisamos de água potável, assistência na área de saúde e muitas obras coisas”, disse Antonio Silva, conhecido como Bigode, um dos manifestantes.
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Em abril de 2013 se inciou um projeto de parceria entre o MST e dois diretórios acadêmicos de medicina: o CASAAF/UERJ e o DABT/ UFF.
O objetivo é de vivenciar as condições gerais e de saúde da população, realizando conversas e vivências dos estudantes com áreas que normalmente estão à margem da assistência não só em saúde, mas de diferentes políticas públicas. A formação dos profissionais de saúde tem o desafio de atender a população em suas reais necessidades, formar não só para o atendimento, mas também na prevenção de doenças e pensar em territórios saudáveis.
Por isso o MST compreende a importância desse projeto para a melhoria da saúde da população, principalmente no campo. Foram realizados vários debates no CASAAF, abertos a estudantes de diferentes cursos da área de saúde, e foram debatidos e estudados temas como os determinantes sociais em saúde, vigilância em saúde, movimentos sociais, Sistema Único de Saúde, agrotóxicos e a luta do MST.
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A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Marcelo Freixo (PSol), irá propor, através de indicação legislativa, a criação de uma delegacia de homicídios no município de Campos dos Goytacazes, para a investigação dos crimes relacionados à disputa agrária na região. A proposta foi anunciada nesta segunda-feira (17/06), durante audiência pública realizada na Câmara de Vereadores, para debater a violência no campo. “Queremos uma política de segurança em uma cidade que não é só de vida urbana. Temos aqui um histórico de conflitos no campo muito grande. Esse ano, tivemos dois brutais assassinatos por conta de problemas agrários, disputa de terra, venda de lotes e presença muito forte do latifúndio. Queremos a criação de uma delegacia de homicídios, que, certamente, vai ajudar nos conflitos”, anunciou Freixo.
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Acompanhamos nestas últimas duas semanas as crescentes mobilizações contra o aumento das passagens que tiveram, até o momento, o seu ápice nesta segunda (17). Foram mais de 12 cidades mobilizadas e mais de 1 milhão de pessoas, e no Rio de Janeiro foram mais de 150 mil pessoas nas ruas. Podemos dizer que esse fenômeno parece ser uma retomada das lutas de massas. O reascenso percebido em diversos países mundo afora agora pode estar chegando por aqui?
No todo das mobilizações existe uma crítica presente que questiona as atuais formas de organização da classe como partidos, sindicatos e movimentos sociais que se mostra como processo da crise política atual, o que é uma despolitização com expressão crescente. Isto nos força a refletir, porque uma camada da população não organizada nos coloca a crítica das atuais formas organizativas e de representação, ou seja, as atuais formas organizativas estão conseguindo dar respostas aos problemas do povo e promovem conquistas para a população? É uma questão para analisar e compreender. Que também nos faz pensar da necessidade da retomada urgente do trabalho de base.
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Visando avançar no desenvolvimento produtivo dos assentamentos do Rio de Janeiro, o Setor de Produção do MST-RJ organizou nos dias 20, 21 e 22 de maio visitas à experiências de cooperativas e agroindústrias familiares geridas por assentados de reforma agrária do estado de Santa Catarina.
Frente os desafios que são postos diariamente para a classe trabalhadora em todas as suas esferas, a produção de alimentos saudáveis e a urgência da execução de um projeto popular de reforma agrária são encarados por nós do MST como essenciais na construção de uma sociedade mais justa. Desta forma, nos comprometemos a encarar o desafio de seguir nos organizando na luta e na cooperação tanto na conquista de terras, quanto no desenvolvimento de uma produção familiar voltada para a alimentação do povo.
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Fruto das lutas do MST famílias do Assentamento Roseli Nunes inicia a construção do projeto das casas (credito habitação). Depois de seis anos de lutas, espera, e cobrança ao INCRA, as famílias assentadas vivenciam uma etapa importante na construção de um assentamento de Reforma Agrária.
O credito habitação foi liberado no ano passado, mas a construção das casas iniciou nesse ano, o valor do credito é R$ 15.000,00, sendo parte para compra dos materiais e uma porcentagem para pagar mão de obra – pedreiro, com a demora em liberar o credito e o preço alto dos materiais o valor liberado será suficiente somente para compra dos materiais, desta forma vários assentados estão construindo sua própria casa.
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Durante o final de semana de 08 e 09 de Junho, ocorreu nos acampamentos Osvaldo Oliveira, em Macaé, e Luis Maranhão, em Campos de Goytacazes, mais uma etapa do projeto de extensão promovido pela Universidade Federal Fluminense de Rio das Ostras em parceria com o MST. O projeto, que é voltado para formação, contempla atividades de formação política, oficinas de saúde e oficinas culturais de teatro e capoeira.
No sábado, a equipe do projeto, composta por professores, alunos e grupos culturais, acompanhada de militantes do MST, foram ao acampamento Osvaldo Oliveira em Macaé e realizaram, durante a parte da manhã, formação política com a temática da importância histórica das Ligas Camponesas para as lutas no campo no Brasil. Durante a tarde, uma oficina de Capoeira puxada pelo Mestre Mistério e seu grupo de Capoeira foi realizada.
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No dia 21 de maio realizou-se no acampamento Luís Maranhão uma assembleia com as famílias sem terra que contou com a presença do delegado da 134ª DP, Dr. Geraldo Assed, responsável pelo inquérito do homicídio do Cícero Guedes.
O delegado Geraldo Assed iniciou sua fala sobre o papel da polícia civil e o compromisso dessa instituição, muitas vezes reduzida ao papel de repressão, na defesa dos direitos humanos e das garantias fundamentais, dai o retorno às famílias do processo de investigação feito pala autoridade policial.
De acordo com Geraldo Assed, a realização de uma minuciosa investigação permitiu que se identificasse o mandante do homicídio, José Renato Gomes de Abreu, que se encontra preso desde o início do inquérito policial, e mais três executores que ainda são alvos do processo investigatório.
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