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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

File: Notícias do MST Rio

Durante os dias 07, 08 e 09 de setembro de 2012, foi realizado o 1º espaço de formação e preparação para o VI congresso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Rio de Janeiro (MST-RJ). O encontro aconteceu no espaço de formação do Sindicato dos Petroleiros (SINDPETRO-Duque de Caxias), situado em Tinguá, Baixada Fluminense. Participaram do espaço 80 militantes do MST-RJ,oriundos de acampamentos e assentamentosdas regiões, Norte, Sul e Baixada Fluminense.

A história do Movimento Sem Terra é marcada por grandes mobilizações sociais, sendo uma dessas, os congressos, que são realizados de cinco em cinco anos. Esse é um espaço aonde os trabalhadores e trabalhadoras vindo de todos os Estados onde o MST está representado podem dialogar e definir as linhas políticas para os anos seguintes. Essa é a maior instância de decisão construída pelo MST ao longo de sua trajetória.

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No dia 22 de setembro, 60 acampados participaram da 5ª etapa do processo de formação que teve como tema a Agroecologia. A formação inaugurou o novo espaço de encontro do acampamento, um bonito galpão construído em forma de mutirão.

A atividade se iniciou com uma mística que muito emocionou, pois mostrou toda história que as famílias passaram nestes 2 anos que completa o acampamento de muita luta e resistência. O estudo teve como principais elementos debater o que é agroecologia, mostrar as experiências de agroecologia no RJ com o filme Caminhos da Terra e fazer demonstração de uma das práticas agroecológicas com produção de húmus. Este momento foi facilitado pelo prof. Ramiro, da UFF Rio das Ostras e pelo acampado Júlio.

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Com muita animação, festa e sorrisos de muitos Sem Terrinhas, foi inaugurado o primeiro parque infantil da região Norte do Estado do Rio de Janeiro, no acampamento Claudinha e Neinha do MST no dia 04 de agostode 2012. O parque infantil foi construído durante a escola de formação de militantes do MST, realizada no acampamento Claudinha e Neinha entre os dias 23/07 a 04/08 de 2012. Os educandos que participaram da escola tiveram dentre as diversas tarefas, a de articular e viabilizar aconstrução do parque infantil, que contou com a colaboração da comunidade e principalmente das crianças Sem Terrinha.

A proposta da construção de parque infantil nas áreas de acampamento, assentamento, escola, e no campo como um todo, é provocar um olhar para a infância nesses espaços. As crianças precisam ser vistas, cuidadas, educadas, amadas, mas principalmente ter o seu próprio espaço para criar, brincar, quebrar, construir, fazer de novo. A viabilização do parque infantil, só foi possível devido ao empenho e mobilização de todos e todas. As tarefas da construção foram divididas por equipes, enquanto uns preparavam o local, outros organizavam materiais (ferramentas, pneus, madeiras, tintas e pincéis). As crianças estavam presentes durante todo o processo, brincando e ajudando a sua maneira.

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Cerca de 50 militantes do MST, vindos do acampamento Osvaldo de Oliveira, em Macaé, ocupam neste momento a sede do INCRA no Rio de Janeiro. A principal reivindicação do movimento é a desapropriação da Fazenda Bom Jardim. Pela legislação que regula as desapropriações, o INCRA tem dois anos para concluir o processo, e o prazo se esgota no dia 2 de setembro. Caso a desapropriação não ocorra até esta data, o processo volta à estaca zero.

Estão planejadas diversas atividades de formação política enquanto a vigília durar. Integrantes da equipe de negociação dizem que só saem com um solução definitiva.

A situação do acampamento é bastante tensa. O sem-terra Roberto conta que o acampamento já sofreu quatro desepejos: “Um deles foi uma coisa absurda. Foram 240 homens da Polícia Federal, vinte da PM. Tiraram o povo de maneira arbitrária, crianças, idosos. Não levaram conselho tutelar, nada. Botaram a gente dentro da caminhonete e levaram para rua, pra beira da pista, sem destino, sem nada. Uma coisa bárbara mesmo, uma coisa bem desumana. Não teve morte, mas teve muito abuso de poder. Depois fomos para a BR, e sofremos outro despejo, esse mais tranquilo. Agora estamos na linha do trem, esperamos que a Bom Jardim seja desapropriada logo.”

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Entre os dias 27 e 29 de julho ocorreu, no estado do Rio de Janeiro, o I Encontro de Jovens do Campo da Baixada Fluminense, organizado pelo coletivo intersetorial de jovens do MST, no assentamento Campo Alegre, área histórica da luta pela terra na região.

O encontro teve como principal objetivo fortalecer a organização da juventude rural, assim como seu protagonismo no enfrentamento dos desafios da agricultura familiar.

Por meio de cantorias, místicas, debates, estudos e muita animação, cerca de 40 jovens levantaram as principais problemáticas presentes em suas comunidades, como a precariedade das condições básicas de transporte, moradia, lazer, educação e trabalho, apontando possíveis formas de superação enquanto juventude, tendo em vista a realidade específica de cada território, tais como Campo Alegre, Magé, Nova Iguaçu / Tinguá e Rio de Janeiro.

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O acampamento Eldorado dos Carajás, localizado na divisa de Campos com Bom Jesus do Itabapoana recebeu no dia 3 de agosto ameaças de pistoleiros da região. Os acampados estão há 5 anos no local.

Mesmo com a vistoria do imóvel já realizada pelo INCRA, e de já existir o decreto de desapropriação, lotes da Fazenda Santa Maria dos Peixes foram vendidos. Os compradores destes lotes irregulares tentaram despejar os sem-terra na justiça, mas perderam a causa. Agora ameaçam os moradores com pistoleiros. A ouvidoria agrária do INCRA foi notificada e esteve no dia 13 de agosto no acampamento Eldorado dos Carajás.

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A turma especial de assentadas e assentados da reforma agrária do curso de serviço social da UFRJ voltou ao Rio para mais uma etapa nesta segunda-feira (13). No entanto, o tempo-escola desta vez será diferente: em meio à greve das universidades federais, a turma negociou a volta às aulas com o comandos de greve local e nacional, por conta das dificuldades logísticas do deslocamento de 60 estudantes.

A turma terá as horas de aula programadas, mas trocará as atividades complementares pela participação nas mobilizações em apoio aos professores. Os 60 estudantes vindos de 20 estados do país começam agora o 4o período, e têm previsão de formatura em 2014. Para Beto Ribeiro, aluno da turma e integrante do MPA, “a turma de assentados de reforma agrária é fruto da luta dos trabalhadores para ter acesso à educação publica. A greve dos professores federais é legitima, porque é luta contra a precarização da educação pública no Brasil.

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Uma delegação do Rio de Janeiro irá ao Encontro Unificado dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, que acontece entre 20 a 22 de agosto, em Brasília. Além do MST, estará presente CONAQ, FNQ, MPA, MAB, CPT, CIMI, MMC, Via Campesina, Fetraf, Contag e movimentos de pescadores artesanais, entre outros.

O encontro tem a simbologia de acontecer 51 anos depois do primeiro e único Congresso Camponês, que reuniu diversos movimentos sociais do campo brasileiro em 1961. Nesta edição, será montado um acampamento no Parque das Cidade, que contará com mais de 5 mil delegados de diversos movimentos sociais de todo o Brasil.

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O projeto de extensão “Assessoria em questões de cidadania a movimentos sociais e populares: parcerias inter-universidades para a gestação de processos de formação política e humana para militantes sociais”, está realizando em parceria com o MST, um curso básico de formação política com o acampamento do MST Osvaldo de Oliveira, em Macaé. O projeto de extensão em questão tem sua gênese no princípio do ano de 2010 e atua na Universidade Federal Fluminense/Polo Universitário de Rio das Ostras. Em 2011 passou a integrar um programa de extensão, chamado “Assessoria interdisciplinar em saúde e cidadania a movimentos sociais e populares”, constituindo uma perspectiva interdisciplinar – que envolve nesse momento os cursos de Serviço Social e Enfermagem – no trabalho com os movimentos sociais da região.

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Durante a Cúpula dos Povos foi idealizado um espaço de cuidado em saúde para os 3000 representantes da Via Campesina que estavam alojados no Sambódromo, no Rio de Janeiro. No mesmo local, outras 7000 pessoas de outros movimentos sociais como os indígenas, movimento estudantil, movimento negro e outros também acampavam. A organização do espaço “Cantinho da Saúde” se iniciou no dia 16/06, sendo este montado com alguns materiais e equipamentos comprados e outros doados pelo Programa de Práticas integrativas da prefeitura do estado do RJ.

O espaço foi composto por alguns ambientes: recepção, sala dos medicamentos, sala de curativos, sala de massagem e acupuntura, espaço para repouso e um local para a alimentação da equipe e das pessoas que necessitavam de dieta diferenciada. O trabalho foi iniciado com poucas pessoas, mas com a chegada das delegações no dia 17, o número de cuidadores e cuidadoras chegou a 36, entre eles 4 médicos militantes.

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