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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro
Agricultores e agricultoras do Açu, do 5º Distrito de São João da Barra, realizaram um ato no dia 18/12, fechando a rodovia principal, RJ 040 que dá acesso ao Complexo Portuário do Açu.
Esta ação teve como obejtivo protestar contra as ações degradantes da empresa LLX, que além de retirar as famílias de suas terras, tem realizado impactos ambientais nesta região, um dos mais graves de “desertificação” do Açu, em decorrência de processo de salinização da região, com as obras do Porto.
Os Agricultores do do 5º Distrito, movimentos sociais, pesquisadores da UENF vem denunciando o alto nível de salinidade na água, que estaria sendo ocasionado devido à abertura de um canal para a construção do complexo portuário.
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Em função da grande repercussão da matéria publicada pelo Jornal Folha de São Paulo e do pronto desmentido emitido pela Assessoria de Comunicação da LL (X), procurei o Prof. Carlos Eduardo Rezende, chefe do Laboratório de Ciências Ambientais, para que ele fornecesse uma entrevista que esclarecesse de vez as evidências de que o processo de salinização em curso nas águas e terras do V Distrito de São João da Barra não tem nada de natural e têm sim uma ligação direta com as obras realizadas na região para a construção do porto e do estaleiro que são até agora as únicas coisas concretas do outrora grandioso projeto intitulado “Complexo Industrial Portuário do Açu” (CIPA).
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No dia 10 de dezembro, dia internacional dos Direitos Humanos, Mulheres da Marcha Mundial de Mulheres realizaram em todos os estados e a nível internacional ações de solidadriedade e de luta pelos direitos humano.
No Brasil, o dia foi marcado pela luta, resistência e solidariedade as mulheres agricultoras da Chapada do Apodi no RN. O lema foi a defesa da autonomia das mulheres e da soberania alimentar como parte da luta por outro modelo de produção e consumo para o bem estar de todas e todos em harmonia com a natureza.
No Rio de Janeiro foi realizado um ato no largo da carioca ao meio dia, local onde estava sendo realizada a feira da Reforma Agrária.
Mulheres sem terra se juntaram nesta luta, pois se trata de uma pauta fundamental na luta contra o modelo do capital, o agronegócio, em defesa da soberania alimentar e agroecologia.
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Em defesa da Agricultura Camponesa, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST realizou a Feira Estadual da Reforma Agrária nos dias 10 e 11 de dezembro, no Largo da Carioca, centro do Rio. Priorizando a produção de alimentos sadios e de qualidade, a Feira é um contraponto ao modelo hegemônico voltado para a monocultura, produção para exportação, superexpoloração do trabalho e degradação e poluição ambiental.
“É para apresentar uma alternativa contra essa situação que prejudica o meio ambiente, os agricultores e os consumidores de produtos que estamos aqui realizando uma mostra de produtos da Reforma Agrária. Este é um evento em defesa da Agricultura Camponesa já que a produção com utilização de técnicas de agroecologia garantem, ao mesmo tempo, o equilíbrio com a natureza e o aumento da produtividade”, defendeu Nivia Silva, dirigente estadual do MST RJ.
Para o agricultor Daniel Vieira Jr., do assentamento Terra Prometida de Nova Iguaçu, a feira foi um troca de experiência importante com a sociedade para divulgar os produtos e a experiência da agroecologia. “A feira mostra para a sociedade que a agricultura camponesa é muito mais importante que o agronegócio. Ela é um contraponto às grandes empresas que matam, poluem e trazem prejuízos. O povo sem terra está firme lutando por isso e estamos no rumo certo, disse Daniel Vieira Jr.
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Mística, música e poesia marcaram o Encontro dos Amigos e Amigas do MST realizado na última terça-feira (11), no Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro/RJ), no Rio de Janeiro. O encontro fez balanços e projetou o próximo ano que será de preparação para o 6o Congresso Nacional em 2014, que definirá os rumos do movimento.
O dirigente do MST Nacional, Gilmar Mauro, analisou o atual cenário da reforma agrária no governo federal e o classificou como “adverso”. “A política de assentamentos vem minguando. Até agora foram assentadas 10 mil famílias e é provável que não se atinja o patamar do ano passado em que foram assentadas 20 mil. Além disso, está havendo retrocessos em áreas já conquistadas, como é o caso do assentamento Milton Santos que está enfrentando um processo de reintegração de posse”, falou.
De acordo com ele, as famílias acampadas têm esperado pela desapropriação entre 6 e 10 anos para o assentamento definitivo. “Fizemos um levantamento e estimamos que 85 mil famílias estão acampadas no Brasil. Mesmo índice que tínhamos no governo FHC. Este número diminuiu no governo Lula, mas agora está crescendo novamente”, destacou.
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Nos dias 22 e 23 de novembro ocorreu a I Feira da Reforma Agrária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em Seropédica. A feira, organizada pelo MST e pelo Grupo de Agricultura Ecológica da UFRRJ contou também com o apoio da Associação dos Docentes da Universidade Rural.
O objetivo principal da feira foi pautar o tema da reforma agrária como promotora de alimentos saudáveis pela agricultura familiar organizada. Para tanto, estiveram presentes agricultores da Baixada Fluminense (representados pela COOPATERRA – Cooperativa de Produtores Agroecológicos Terra Viva), de Piraí (Assentamentos Roseli Nunes e Terra da Paz) , Barra do Piraí (Assentamento Vida Nova) e Valença (Acampamento Mariana Crioula).
A feira apresentou grande diversidade, dialogando a contraposição da lógica das monoculturas do agronegócio com os alimentos tradicionais das regiões presentes. Desta forma, era possível encontrar: maxixe, aipim, abóbora, banana, bata doce, hortaliças, frutas, mel, fitoterápicos, cachaça artesanal, queijos, doces variados, bolos, sucos…
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O programa ZoaSom realizou no dia 29/11 um programa sobre a Reforma Agrária. Um dos convidados foi o militante do MST Marcelo Durão. Além dele, participaram também Francine Pinheiro, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Leandro Contti, representante do INCRA e Ronaldo de Albuquerque da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). A banda O Padre dos Balões tocou nos intervaloes. Confira a entrevista aqui: http://www.zoasom.com/o-que-ja-rolou/pgm-121-reforma-agraria/
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No dia 1º de dezembro, último sábado, aconteceu a comemoração de 1 Ano da Ocupação Mariana Crioula. Ao longo das últimas semanas a preparação foi grande: mutirão para limpeza do local, pintura nova das paredes com cal, montagem de bancos para recepção dos convidados e a preparação do teatro, que já vinha a um bom tempo fazendo seus ensaios.
Localizada no bairro da Gamboa, região portuária do Rio de Janeiro, é a segunda ocupação em área central do Movimento Nacional de Luta pela Moradia. Na contracorrente dos projetos de intervenção que vem expulsando os pobres da região portuária, sua luta é pela manutenção das famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos na área.
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O Núcleo Piratininga de Comunicação realizou no último sábado, 1º de dezembro, um encontro de alunos do Curso de Comunicação Popular, reunindo cerca de 40 comunicadores que participaram de várias edições do Curso, promovido pelo NPC desde 2006. O tema do encontro foi “O Rio de Janeiro e a Comunicação Popular” e a o objetivo foi debater as grandes transformações que têm ocorrido na cidade e fortalecer a atuação dos comunicadores populares na capital.
Após uma fala introdutória do coordenador do NPC, Vito Giannotti, sobre a importância da comunicação na disputa de hegemonia na sociedade, a professora de história e comunicadora popular chilena Natalia Urbina, iniciou o encontro dando uma aula sobre as lutas latino-americanas. Ela destacou a importância de os brasileiros conhecerem melhor o que os movimentos sociais e populares realizam nos países vizinhos para que possamos unir forças e atuarmos juntos por uma América Latina mais justa.
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