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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro

Boletim VI Congresso – n1

domingo 9 fevereiro 2014 - Filed under Boletins

Caso não consiga visualiza o boletim corretamente, acesse http://boletimmstrj.mst.org.br/boletim55

Boletim do MST RIO – Edição Especial – 09 de janeiro de 2014 – VI Congresso do MST 

Neste domingo, militantes e amigos da delegação do Rio de Janeiro se juntaram aos outro milhares de camponeses acampados em Brasília para o VI Congresso Nacional do MST. Dos 5 ônibus vindos do estado do Rio de Janeiro, 2 chegaram neste domingo (9), e o restante chegará na segunda (10). As delegações vieram do Norte, Baixada e região Sul Fluminense, além de um ônibus da capital com amigos do MST. Dentre eles, o Centro de Assessoria Jurídica Popular Mariana Criola, o Levante Popular da Juventude, a Federação Anarquista do Rio de Janeiro, a TV Memória Latina e a Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro.

Acompanhe o Congresso pelo site especial: http://mst.org.br/congresso. Amanhã será disponibilizado o link para a rádio do congresso.

Participe do Twitasso: #VICongressoMST, a partir das 10h!

Acompanhe o Facebook da TV Memória Latina

Nesta segunda, 15 mil Sem Terra iniciam o 6° Congresso Nacional do MST, em Brasília
VI Congresso Nacional do MST

Foto: Oliver Kornblihtt/Midia Ninja

De 10 a 14 de fevereiro, em Brasília, o MST realiza seu VI Congresso Nacional. Tendo como lema “Lutar, construir Reforma Agrária Popular”, 15 mil trabalhadores e trabalhadoras de 23 estados brasileiros, além de 250 convidados internacionais, participam da maior instância de decisão do Movimento.

A atividade terá início às 9h, quando cerca de 1500 militantes realizam uma mística de abertura sobre a história do MST. Na sequência, será dado às boas vindas a todos os participantes do Congresso.

O principal objetivo do Congresso Nacional do MST é discutir e fazer um balanço crítico da atual situação do Movimento, traçar novas formas de luta pela terra, pela Reforma Agrária e por transformações sociais, além de comemorar seus 30 anos de existência. Também será um momento de reafirmar um novo programa da Reforma Agrária para o país: a Reforma Agrária Popular.

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MST lamenta o falecimento do cineasta e companheiro Eduardo Coutinho

segunda-feira 3 fevereiro 2014 - Filed under Notícias do Brasil

3 de fevereiro de 2014 

É com pesar e tristeza que o MST recebe a notícia do assassinato do cineasta Eduardo Coutinho, diretor do filme “Cabra marcado para morrer”, entre muitas outras obras primas. Leia a nota da coordenação nacional do MST sobre seu falecimento:
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra manifesta seu pesar e tristeza pela perda do cineasta Eduardo Coutinho.
Desde sua juventude, Coutinho não se contentou em ser apenas um cineasta. Sensível aos problemas sociais do nosso país, uniu a arte com a militância, participando do intenso processo de organização dos CPCs da UNE e de suas caravanas pelo país.
O preço pago pelo militante está registrado na obra-prima “Cabra marcado para morrer”, interrompido pelo golpe militar de 1964.
Para nós, camponeses, “Cabra Marcado” representa um dos poucos documentos históricos de registro da repressão sofrida pelos trabalhadores rurais e as cicatrizes que o autoritarismo e a violência produziram em cada ser humano que ousou lutar por uma sociedade mais justa.
Seu legado para o cinema brasileiro e para a história do nosso país é indescritível.
Manifestamos nossa solidariedade, carinho e admiração à toda família, amigos e colegas.
Coordenação Nacional – MST

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Boletim 55

terça-feira 28 janeiro 2014 - Filed under Boletins

Caso não consiga visualiza o boletim corretamente, acesse http://boletimmstrj.mst.org.br/boletim55

Boletim do MST RIO – N. 55 – janeiro de 2014 – Especial

Um ano sem Regina e Cícero

Ato em Campos lembra militantes assassinados no início de 2013

ururau_campos_24_01_14No dia 26 de janeiro, completamos um ano de saudades do companheiro Cícero Guedes. Em 6 de fevereiro, será a vez de lembrarmos um ano sem companheira Regina dos Santos. Seguindo à risca a recomendação militante, não fizemos sequer um minuto de silêncio, mas sim um ano inteiro de lutas.

Nas mobilizações do 8 março, na jornada de lutas de abril, nas ruas com a juventude a partir de junho, na luta contra o leilão do petróleo, em todas as mobilizações por justiça e pela desapropriação de terras no Rio, e finalmente, na grande Feira Estadual da Reforma Agrária, Regina e Cícero estiveram presentes, mais do que nunca. Cada qual a sua maneira, inspiraram a seguir lutando não só os militantes do MST, mas toda classe trabalhadora organizada que viu nos assassinatos um sinal de que a luta de classes, em sua face mais brutal, está mais acirrada do que nunca.

Como singela homenagem, organizamos no dia 24 de janeiro uma ação em Campos dos Goytacazes, ondes ambos atuavam. Houve doação de alimentos, simbolizando o sonho da agroecologia e da fartura, que ambos carregavam, e doação de sangue, para lembrar a disposição para lutar.

Veja as notícias sobre o evento

Fundação que organiza Nóbel Alternativo pede proteção ao lutadores sociais

Neste domingo (26), a fundação sueca Right Livelihood Award parabenizou o MST por seus trinta anos e lembrou o assassinato de Cícero. Ole von Uexkull, diretor executivo da fundação, pediu que o Brasil “renda homenagens à memória de Cícero Guedes protegendo a todos aqueles que lutam por transformações sociais. Há exatamente um ano repudiávamos o assassinato de Cícero Guedes. Hoje felicitamos o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em seu 30° aniversário e seguimos acompanhando-o em seu permanente grito por justiça e democratização”.

A Fundação Right Livelihood Award concedeu em 1991 o prêmio Nóbel alternativo ao MST, junto à CPT, “por seu incansável trabalho junto às famílias despossuídas para recuperação de terra e seu cultivo sustentável”.

Veja notícia completa, em espanhol

30 anos do MST

O Brasil vivia uma conjuntura de duras lutas pela abertura política, pelo fim da ditadura e de mobilizações operárias nas cidades. Como parte desse contexto, entre 20 e 22 de janeiro de 1984, foi realizado o 1º Encontro Nacional dos Sem Terra, em Cascavel, no Paraná. Ou seja, o Movimento não tem um dia de fundação, mas essa reunião marca o ponto de partida da sua construção.

A atividade reuniu 80 trabalhadores rurais que ajudavam a organizar ocupações de terra em 12 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia, Pará, Goiás, Rondônia, Acre e Roraima, além de representantes da Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária), da CUT (Central Única dos Trabalhadores), do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e da Pastoral Operária de São Paulo.

Veja mais sobre a história do MST

A seguir, comentários publicados sobre os 30 anos desta história:

VI Congresso

Rumo a seu VI Congresso, MST defende novo tipo de reforma agrária

Nos dias 10 a 14 de fevereiro, mais de 15 mil militantes de uma das maiores organizações populares de massas do planeta, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), estarão reunidos em seu VI Congresso, em Brasília. A instância máxima de direção do Movimento se debruçará sobre as táticas e estratégias na atual conjuntura para a consolidação da luta por uma Reforma Agrária Popular.

Passados 30 anos da fundação do MST, as configurações do campo brasileiro sinalizam para a agudização das contradições sociais que se acumulam como uma dívida histórica, desde a concentração das terras como mercadorias em oligopólios privados, a continuidade da expulsão do homem e da mulher do campo para inchar as grandes cidades, bem como a inundação de agrotóxicos que o modelo do agronegócio despeja anualmente nas mesas de cada brasileiro.

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“2013 é o pior ano da Reforma Agrária”, diz João Paulo Rodrigues

O ano de 2013 não deixará saudades aos Sem Terra de todo o país. No que tange a luta pela terra, o balanço é positivo, já que as mobilizações, marchas e ocupações de terras e prédios públicos aconteceram praticamente durante o ano inteiro.

Mas no que se remete à política de Reforma Agrária, quase nada se fez, sendo que em muitos casos o governo teve a proeza de andar para trás. Essas são as avaliações de João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST, sobre a política agrária estimulada pelo governo federal durante todo esse ano.

Como consta Rodrigues, algo que sempre esteve ruim nesse governo conseguiu piorar ainda mais. “Até agora, só 159 famílias foram assentadas em todo o país. É uma vergonha. Não passam de 10 os imóveis desapropriados pelo governo Dilma. Pior que o último governo militar do general Figueiredo, quando foram desapropriados 152 imóveis”, destaca.

Veja entrevista completa

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Boletim MST Rio

1 comment  ::  Share or discuss  ::  2014-01-28  ::  alantygel

Recuerdan a Cícero Guedes en el 30° aniversario del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) de Brasil

terça-feira 28 janeiro 2014 - Filed under Notíciais Internacionais e da Via Campesina

Fundación Right Livelihood Award: a la visión y labor sobresalientes en favor de nuestro planeta y su gente

Oficina de Prensa en Español

Domingo 26 de enero de 2014

A un año de su asesinato

“Hace exactamente un año repudiábamos el asesinato de Cícero Guedes. Hoy felicitamos al Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra en su 30° aniversario y lo seguimos acompañando en su permanente reclamo de justicia y democratización”, expresó desde Suecia el director de la Fundación Right Livelihood Award, organización que en 1991 distinguió al MST con el ‘Premio Nóbel Alternativo’.

La repercusión internacional tras el crimen contra el activista fue fundamental para activar la investigación del caso. Luego de tres audiencias, el presunto autor intelectual continúa detenido. Se espera que éste y los tres sospechosos de ejecutar el asesinato vayan a juicio. 

Hace treinta años se realizaba en Cascavel (Paraná) el congreso fundacional del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, MST). Ochenta personas de distintos puntos de Brasil se reunieron entre el 20 y el 23 de enero de 1984 y afirmaron que “Sin reforma agraria no hay democracia”. Aquel lema trazó un objetivo que aún continúa vigente.

Hace un año, el 25 de enero de 2013, el líder rural Cícero Guedes dos Santos era asesinado por pistoleros mientras se alejaba en bicicleta de un asentamiento de familias sin tierra en las proximidades de la Usina Cambahyba, en el municipio de Campos dos Goytacazes, en Río de Janeiro.

El repudio del crimen y el reclamo de justicia alcanzaron repercusión internacional. La fundación sueca Right Livelihood Award (RLAF), que en 1991 otorgó al MST el “Premio Nóbel Alternativo” por su incansable trabajo junto a las familias desposeídas para la recuperación de tierras y su cultivo sustentable, condenó enérgicamente el asesinato y organizó una visita de solidaridad a Brasil.

Hoy, a tres décadas de la creación del movimiento y a un año de la violenta muerte de uno de sus miembros, el reclamo de justicia y el apoyo a la organización se renuevan. Ole von Uexkull, director ejecutivo de la RLAF felicitó al MST en ocasión de su 30° aniversario y pidió que Brasil “rinda homenaje a la memoria de Cícero Guedes protegiendo a todos aquellos que luchan por el cambio social”.

Luego de las tres audiencias desarrolladas durante 2013, se espera que en marzo de este año finalice la fase de instrucción del proceso judicial contra los cuatro supuestos responsables de ordenar y llevar a cabo el asesinato. La expectativa del MST –compartida por la RLAF- es que la justicia decida iniciar el juicio contra los acusados. Hasta que esto suceda, la Fundación Right Livelihood Award ve con satisfacción que José Renato Gomes, presunto autor intelectual del crimen continúe en prisión.

La RLAF manifestó su confianza en que las actuaciones procesales respeten estrictamente las leyes de Brasil, y que los responsables de ordenar y llevar a cabo el asesinato rindan cuentas por sus crímenes.

Acciones internacionales por el asesinato de Cícero Guedes

Tras la muerte de Cícero Guedes, y ante el hecho de que Brasil registra la mayor cantidad de asesinatos de líderes ambientales y sociales de América Latina, una misión de solidaridad compuesta por galardonados con el Right Livelihood Award llegó en abril de 2013 a Marabá (en el estado de Pará) con el fin de exigir al estado brasilero el fin de la impunidad. Desde allí denunciaron la pasividad de los organismos gubernamentales y la acción criminal de empresas ganaderas, agrícolas, mineras y madereras. La delegación internacional también acompañó el histórico juicio por los asesinatos de los defensores de la selva amazónica, José Claudio Ribeiro y Maria do Espirito Santo.

Posteriormente, en la primera conferencia latinoamericana de galardonados con el “Premio Nóbel Alternativo”, realizada en julio de 2013 en Bogotá, la RLAF contribuyó a fortalecer el sistemas de protección de las personas amenazadas. En aquella oportunidad, los laureados suscribieron una declaración para actuar contra la violencia que afecta a los líderes sociales y dar visibilidad a los conflictos en lucha por la tierra.

Apoyo y felicitación al MST en su 30° aniversario

“A pesar de la creciente criminalización de los movimientos que luchan por la justicia social en América Latina, los miembros y dirigentes del MST perseveran en su tarea. Su coraje y constancia son de inspiración para todos nosotros. Seguiremos apoyando al MST en su lucha y deseamos a todos sus integrantes éxitos en los próximos años”, dice la carta firmada por Ole von Uexkull que fue enviada ayer al MST.

Desde la RLAF recordaron el discurso de Fátima Ribeiro en 1991, al recibir el galardón del MST en el Parlamento Sueco: “La reforma agraria es la solución para los problemas económicos, sociales, ambientales y políticos de nuestro país. Luchamos en las maneras que podamos, pero la reforma agraria no se conseguirá solamente por el accionar de los trabajadores y la sociedad brasilera. La reforma agraria en Brasil también depende de la solidaridad internacional”.

Más información:

* Sitio web del Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, MST

http://www.mst.org.br/

* El MST en el sitio web de la Fundación Right Livelihood Award

http://www.rightlivelihood.org/mst.html

* Condena al asesinato de Cícero Guedes dos Santos

http://www.rightlivelihood.org/fileadmin/Files/PDF/PR_Spanish/ES_2013-02-01_Asesinato-MST.pdf

* Galardonados con el ‘Nóbel Altenativo’ en misión de solidaridad en Pará (Brasil)

http://www.rightlivelihood.org/solidarity-brazil.html

* Primera conferencia regional de laureados latinoamericanos

http://www.rightlivelihood.org/bogota2013.html

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1 ano sem Regina e Cícero

domingo 26 janeiro 2014 - Filed under Notícias do MST Rio

MST doa alimentos em Campos para lembrar 1 ano sem Regina e Cícero. Foto: Mayara Fernandes, do Ururau

No dia 26 de janeiro, completamos um ano de saudades do companheiro Cícero Guedes. Em 6 de fevereiro, será a vez de lembrarmos um ano sem companheira Regina dos Santos. Seguindo à risca a recomendação militante, não fizemos sequer um minuto de silêncio, mas sim um ano inteiro de lutas.

Nas mobilizações do 8 março, na jornada de lutas de abril, nas ruas com a juventude a partir de junho, na luta contra o leilão do petróleo, em todas as mobilizações por justiça e pela desapropriação de terras no Rio, e finalmente, na grande Feira Estadual da Reforma Agrária, Regina e Cícero estiveram presentes, mais do que nunca. Cada qual a sua maneira, inspiraram a seguir lutando não só os militantes do MST, mas toda classe trabalhadora organizada que viu nos assassinatos um sinal de que a luta de classes, em sua face mais brutal, está mais acirrada do que nunca.

Como singela homenagem, organizamos no dia 24 de janeiro uma ação em Campos dos Goytacazes, ondes ambos atuavam. Houve doação de alimentos, simbolizando o sonho da agroecologia e da fartura, que ambos carregavam, e doação de sangue, para lembrar a disposição para lutar.

Veja as notícias publicadas:

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Encontro das amigas e amigos do MST – Região Norte Fluminense

quarta-feira 8 janeiro 2014 - Filed under Notícias do MST Rio

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Companheiras e companheiros,

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra tem prazer de convidar para o Encontro das Amigas e Amigos do MST na Região Norte Fluminense. O evento será no próximo dia 24 de janeiro de 2014, às 19:00h, em Campos dos Goytacazes – Avenida 28 de Março, 485.

No mesmo dia 24, às 9:00h, será realizado um ato político-cultural em memória do martírio de Regina e Cícero na praça São Salvador, em Campos. Será realizada doação de alimentos dos assentamentos da região, e doação de sangue dos acampados e assentados, em solidariedade e memória à luta de nossos companheiros. Haverá um ato ecumênico em participação da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

A exemplo do encontro realizado em dezembro no Rio de Janeiro, faremos na noite do dia 24, junto com todas e todos que têm nos acompanhado um balanço do ano de 2013 e traçaremos as perspectivas para 2014, rumo ao VI Congresso do MST.

Iniciamos o ano com imensa tristeza, pois perdemos o camarada Cícero Guedes e a camarada Regina dos Santos, assassinados por estarem em luta concreta e histórica contra a ditadura civil militar, contra o latifúndio e contra o agronegócio.

Duas mortes que abalaram fortemente o MST no Rio de Janeiro. E graças à solidariedade das pessoas e organizações parceiras ao MST é que tivemos a força e energia para nos reconstruir e seguir firmes na luta.

Este ano foi um dos piores anos para a Reforma Agrária. Tivemos apenas 157 famílias assentadas em todo o país e percebemos que o conjunto das políticas que estão sendo implantadas no campo brasileiro e também para a reforma agrária seguem a lógica de nos enfraquecer como organização e fortalecer ainda mais o agronegócio como a alternativa para o campo brasileiro. Indígenas, Quilombolas, Campesinos e Assentados estão perdendo seus territórios, estamos vivendo o que podemos chamar de Contra Reforma Agrária.

Nenhuma família foi assentada no estado do Rio de Janeiro desde 2007.

O Rio de Janeiro que recebe o rótulo de cidade do capital, por contradição também se torna referência da cidade da rebeldia. Por conta das ações violentas do Estado, nas 3 esferas, os trabalhadores se rebelaram contra a violência policial nas favelas e depois nas mobilizações; pelo direito a cidade; contra os altos gastos das reformas, construções dos estádios e contra as remoções de comunidades por conta da realização da copa do mundo; e principalmente contra o aumento das passagens.

Parece que assistimos este ano, o ensaio do que pode acontecer em 2014.

Todas as lutas que fizemos durante os últimos meses, e peguemos como exemplo a juventude e os professores, nos dão força para este novo ano que chega.

Como conquista, realizamos a nossa IV Feira Estadual da Reforma Agrária, e que neste ano passou a se chamar Cícero Guedes. E também seguimos rumo ao nosso VI Congresso Nacional, de 10 a 14 de fevereiro de 2014 em Brasília, com a expectativa de participação de 15 mil militantes.

“LUTAR, CONSTRUIR A REFORMA AGRÁRIA POPULAR”

MST-RJ

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Convite – Encontro das Amigas e Amigos do MST – 2013

quinta-feira 12 dezembro 2013 - Filed under Notícias do MST Rio

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Chegamos a mais um final de ano, 2013 parecia que não chegaria ao fim.

Iniciamos o ano com imensa tristeza, pois perdemos o camarada Cícero Guedes e a camarada Regina dos Santos, assassinados por estarem em luta concreta e histórica contra a ditadura civil militar, contra o latifúndio e contra o agronegócio.

Duas mortes que abalaram fortemente o MST no Rio de Janeiro. E graças à solidariedade das pessoas e organizações parceiras ao MST é que tivemos a força e energia para nos reconstruir e seguir firmes na luta.

Este ano foi um dos piores anos para a Reforma Agrária. Tivemos apenas 157 famílias assentadas em todo o país e percebemos que o conjunto das políticas que estão sendo implantadas no campo brasileiro e também para a reforma agrária seguem a lógica de nos enfraquecer como organização e fortalecer ainda mais o agronegócio como a alternativa para o campo brasileiro. Indígenas, Quilombolas, Campesinos e Assentados estão perdendo seus territórios, estamos vivendo o que podemos chamar de Contra Reforma Agrária.

Nenhuma família foi assentada no estado do Rio de Janeiro desde 2007.

O Rio de Janeiro que recebe o rótulo de cidade do capital, por contradição também se torna referência da cidade da rebeldia. Por conta das ações violentas do Estado, nas 3 esferas, os trabalhadores se rebelaram contra a violência policial nas favelas e depois nas mobilizações; pelo direito a cidade; contra os altos gastos das reformas, construções dos estádios e contra as remoções de comunidades por conta da realização da copa do mundo; e principalmente contra o aumento das passagens.

Parece que assistimos este ano, o ensaio do que pode acontecer em 2014.

Todas as lutas que fizemos durante os últimos meses, e peguemos como exemplo a juventude e os professores, nos dão força para este novo ano que chega.

Como conquista, realizamos a nossa IV Feira Estadual da Reforma Agrária, e que neste ano passou a se chamar Cícero Guedes. E também seguimos rumo ao nosso VI Congresso Nacional, de 10 a 14 de fevereiro de 2014 em Brasília, com a expectativa de participação de 15 mil militantes.

Convidamos a todas as Amigas e Amigos do MST para nos encontrarmos no dia 18/12 às 18:30h no Sindipetro/RJ, Av. Passos 34, e juntos celebrarmos o encerramento do ano de 2013 e festejar a chegada de 2014.

“LUTAR, CONSTRUIR A REFORMA AGRÁRIA POPULAR”

MST-RJ

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Boletim 54

quinta-feira 12 dezembro 2013 - Filed under Boletins

Caso não consiga visualiza o boletim corretamente, acesse http://boletimmstrj.mst.org.br/boletim54

Boletim do MST RIO – N. 54 – 9 e 10 de dezembro de 2013 – Especial

Nos dias 9 e 10 de dezembro, o MST realizou sua maior feira até hoje na cidade do Rio de Janeiro. Neste boletim, quem não esteve na feira poderá sentir um pouco do gosto dos frutos da terra trazidos pelas camponesas e camponeses. Agradecemos a todas companheiras e companheiros, amigas, amigos e militantes que fizeram esta feira possível. Boa leitura, e até a V Feira!

Feira reafirma necessidade da reforma agrária no Rio de Janeiro

Foi apenas a quarta edição da feira, mas os números dão o tom de um evento que já se consolidou no Rio de Janeiro: 30 toneladas de alimentos, sendo 11t industrializados e 19t frescos, 110 agricultores e agricultoras, 2 cooperativas do RJ, 6 cooperativas de outros estados, e uma estimativa de 50 mil visitantes em dois dias.

Esses foram os números da IV Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, realizada nos dias 9 e 10 de dezembro, no Largo da Carioca, centro do Rio de Janeiro. Mas para Andrea Matheus, umas das coordenadoras da feira, isso não foi o mais importante:

“A feira cumpriu seu objetivo fundamental, de seguir pautando a reforma agrária e a necessidade de se olhar para os assentamentos. Mostramos para os cariocas que as áreas de reforma agrária do nosso estado são capazes de produzir alimentos diversificados e saudáveis. Para além da questão financeira, das vendas, o importante é a oportunidade de dialogar com a população sobre o sentido da luta pela terra.”

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Programação cultural foi um dos destaques da Feira

Coco, abacaxi, jiló e arroz. Samba, Maracatu, Rap e Forró. Aipim, abóbora, limão e leite. Modas de viola, Coco, Ciranda e o batidão do Funk Carioca.

Entre um bolo de aipim e um suco de couve com limão, os visitantes da IV Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes puderam aproveitar o melhor da música brasileira no Largo da Carioca, nos dias 9 e 10 de dezembro. Para Andrea Matheus, da coordenação do MST, “o objetivo da feira, mais do que vender os produtos, é dialogar com a sociedade e reafirmar a necessidade da reforma agrária no Rio de Janeiro”.

Assim, nada melhor do que começar o diálogo com o grupo Lá e Cá, que abriu a programação na segunda-feira com um lindo trio instrumental. No final do dia, uma autêntica roda samba de samba envolveu feirantes e consumidores. O bloco Samba Brilha, esquentando os tambores para o carnaval, afirmou seu comprometimento com as lutas sociais na feira da Reforma Agrária.

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50 mil pessoas, 30 toneladas, 600 metros quadrados, 2 dias … e nenhuma linha na mídia burguesa

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra realizou durante 2 dias a maior feira da reforma agrária já feita no Rio. Uma estrutura de 600 metros quadrados foi instalada no Largo da Carioca, uma das regiões mais movimentadas da cidade. No total, foram comercializadas 30 toneladas de produtos frescos e industrializados produzidos em assentamentos do Rio e de outros estados.

Estima-se que 50 mil pessoas passaram pelo local durantes as 30 horas de feira. Além da venda de produtos, ainda aconteceram 8 shows de bandas e grupos culturais, e 4 debates. Uma rádio web transmitiu o evento ao vivo.

Mesmo assim, a IV Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes não mereceu sequer uma linha nos grandes veículos de comunicação. Nenhum dos veículos da Globo se dignou a noticiar o evento. O jornal O Dia, que à época do assassinato de Cícero deu o destaque de cunho altamente sensacionalista, também fingiu que nada aconteceu. Assim também o fizeram o portal UOL, que hospeda o site da Folha de São Paulo, a Veja, e o Estadão.

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TV Memória Latina produz vídeo sobre a feira

Ouça as reportagens produzidas pela Rádio Agência Nacional
Primeiro dia da Feira da Reforma Agrária termina com samba, maracatu e funk carioca

Ao som dos blocos Samba Brilha, Olokum e Apafunk, termina o primeiro dia da IV Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes. Desde as 7 sete da manhã, agricultoras e agricultores de assentamentos de todo o estado venderam seus produtos no Largo da Carioca, centro do Rio de Janeiro, e dialogaram com a sociedade.

A movimentação começou lenta pela manhã. O público parecia ainda estar de ressaca pela última rodada do Campeonato Brasileiro, em que dois times do Rio foram rebaixados. No entanto, na hora do almoço, os trabalhadores desceram dos prédios e a feira ficou lotada. Algumas barracas venderam todos os seus produtos ainda na metade do primeiro dia.

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Começa a IV Feira da Reforma Agrária no Centro do Rio

Começou nesta manhã a IV Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, no Centro do Rio de Janeiro. Camponeses de todas as regiões do estado trouxeram sua produção para dialogar com a sociedade carioca.

O ato de abertura homenageou o militante Cícero Guedes, assassinado no início do ano em Campos dos Goytacazes. Segundo Elisângela Carvalho, da coordenação estadual do MST, Cícero foi um dos maiores incentivadores desta feira. “Abrimos esta feira com um misto de alegria e tristeza. É bom estar aqui hoje com nossos produtores, mas sentimos a falta do Cícero. Ele pode não estar fisicamente, mas toda a nossa luta é inspirada nele. Por isso dizemos: Cícero Guedes, presente, presente, presente!”

Estiveram presentes na abertura o superintendente do INCRA, Gustavo Noronha, e representantes da Concrab, do MDA, e da Coopscamp, a cooperativa dos assentados da região norte do estado.

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Rádio Levante na Feira da Reforma Agrária

Ouça aqui os programas produzidos pela Rádio Levante Popular da Juventude durante a feira

Começa amanhã – IV Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes

Começa amanhã a IV Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, no Largo da Carioca. Além da venda de produtos da Reforma Agrária do Rio de Janeiro e de outros estados, a feira conta ainda uma vasta programação cultural.

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Comentários e fotos no evento do Facebook

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Boletim MST Rio

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Programação cultural foi um dos destaques da Feira

quinta-feira 12 dezembro 2013 - Filed under Notícias do MST Rio

por Alan Tygel – Boletim do MST-RJ

Tambores de Olokum, na Feira do MST. Foto: Alan Tygel

Tambores de Olokum, na Feira do MST

Coco, abacaxi, jiló e arroz. Samba, Maracatu, Rap e Forró. Coentro, abóbora, limão e leite. Modas de viola, Coco, Ciranda e o batidão do Funk Carioca.

Entre um bolo de aipim e um suco de couve com limão, os visitantes da IV Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes puderam aproveitar o melhor da música brasileira no Largo da Carioca, nos dias 9 e 10 de dezembro. Para Andrea Matheus, da coordenação do MST, “o objetivo da feira, mais do que vender os produtos, é dialogar com a sociedade e reafirmar a necessidade da reforma agrária no Rio de Janeiro”.

Lá e Cá, na Feira do MST. Foto: Alan Tygel

Lá e Cá

Assim, nada melhor do que começar o diálogo com o grupo Lá e Cá, que abriu a programação na segunda-feira com um trio instrumental que atraiu a curiosidade de quem passava apressado para o almoço. No final do dia, uma autêntica roda de samba envolveu feirantes e consumidores. O bloco Samba Brilha, esquentando os tambores para o carnaval, afirmou seu comprometimento com as lutas sociais na feira da Reforma Agrária.

Samba Brilha, na Feira do MST. Foto: Alan Tygel

Samba Brilha

Pernambuco também deu o ar de sua graça na feira. Os Tambores de Olokum fizeram o Largo da Carioca tremer ao som do maracatu de baque virado. Com alfaias e dançarinas tradicionais, o grupo agradeceu o convite e também se colocou a disposição das lutas populares junto ao MST. O dia terminou com a roda de funk da Associação de Profissionais e Amigos do Funk, a APAFUNK. Mc Leonardo e seus parceiros cantaram primeiro ao som do batidão eletrônico, e terminaram no ritmo do carnaval. O bloco da Apafunk mostrou que, mesmo a 3 meses do carnaval, já esquentou seus tamborins e está pronto para a festa.

Bloco da Apafunk, na Feira do MST. Foto: Alan Tygel

Bloco da Apafunk

“Todas os ritmos escolhidos têm alguma relação com a questão camponesa. O forró, por exemplo, vem dos mutirões que os agricultores faziam na roça para construir suas casas. No final de tudo, era necessário fazer uma festa para assentar o chão”, explica Igor Conde, responsável pela programação cultural. “O funk foi criado nas favelas cariocas, pelos filhos dos agricultores que vieram para o Rio. A música de viola caipira, o maracatu, tudo têm relação com a terra”, completa.

Trio Violada, na Feira do MST. Foto: Alan Tygel

Trio Violada

A programação cultural do segundo dia da feira se iniciou com o Trio Violada, que trouxe peças de viola caipira vindas do Alto São Francisco. Em seguida, entrou em cena o Rap combativo d’Us Neguin Q Ñ C Kala.

Us Neguin Q Ñ C Kala. Foto: Uschi Silva

Us Neguin Q Ñ C Kala. Foto: Uschi Silva

No final da tarde, 3 atrações de peso encerraram a IV Feira da Reforma Agrária: Caramuela, Zanzar e Terreirada Cearense. A banda Caramuela, que acompanha o MST desde a primeira feira, trouxe para o palco o Xote Agrocológico, paródia da música Xote Ecológico que ressalta a importância da agricultura camponesa e da produção de alimentos sem venenos e sem transgênicos.

Caramuela, na Feira do MST. Foto: Alan Tygel

Grupo Caramuela

O grupo Zanzar fez um passeio pelo nordeste do Brasil, trazendo coco, maracatu, ciranda vários outros ritmos. Foi impossível fica parado. A Terreirada Cearense, grupo de forró já consolidado no Rio de Janeiro, trouxe a cultura do Cariri e teve a difícil e importante missão de encerrar a feira.

Grupo Zanzar, na Feira do MST. Foto: Uschi Silva

Grupo Zanzar. Foto: Uschi Silva

“Nós ocupamos a praça não só pra levar o alimento saudável, mas também a arte, que é do povo para o povo. Todos os grupos que tocaram aqui se identificam com a luta do MST, a luta pela reforma agrária. E essa luta também inclui a valorização da cultura brasileira”, explicou Igor, que .

E foi ao som de xote e baião que a IV Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes se despediu do Largo da Carioca. A forte chuva que caiu enquanto a feira era desmontada, e causou estragos por toda a cidade, foi mais um alerta para a necessidade de uma verdadeira reforma agrária popular. Democratizar o acesso a terra, e criar condições efetivas para a vida no campo e a produção de alimentos saudáveis não pode ser apenas uma demanda dos camponeses.

As megalópoles brasileiras se formaram exatamente por conta do maior êxodo rural da história, ocorrido no Brasil durante o século XX. Em menos de 100 anos, o Brasil passou de uma população urbana de 10% para 85% das pessoas morando nas cidades.

Por isso, a luta por uma reforma agrária popular é de todas e todos, do campo e da cidade.

Terreirada Cearense, na Feira do MST. Foto: Alan Tygel

Terreirada Cearense

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50 mil pessoas, 30 toneladas, 600 metros quadrados, 2 dias … e nenhuma linha na mídia burguesa

quarta-feira 11 dezembro 2013 - Filed under Notícias do MST Rio

do Boletim do MST RJ

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra realizou durante 2 dias a maior feira da reforma agrária já feita no Rio. Uma estrutura de 600 metros quadrados foi instalada no Largo da Carioca, uma das regiões mais movimentadas da cidade. No total, foram comercializadas 30 toneladas de produtos frescos e industrializados produzidos em assentamentos do Rio e de outros estados.

Estima-se que 50 mil pessoas passaram pelo local durantes as 30 horas de feira. Além da venda de produtos, ainda aconteceram 8 shows de bandas e grupos culturais, e 4 debates. Uma rádio web transmitiu o evento ao vivo.

Mesmo assim, a IV Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes não mereceu sequer uma linha nos grandes veículos de comunicação. Nenhum dos veículos da Globo se dignou a noticiar o evento. O jornal O Dia, que à época do assassinato de Cícero deu o destaque de cunho altamente sensacionalista, também fingiu que nada aconteceu. Assim também o fizeram o portal UOL, que também hospeda o site da Folha de São Paulo, a Veja, e o Estadão.

As notícias da Feira ficaram por conta dos meios de comunicação públicos Agência Brasil, Rádio Agência Nacional, Rádio MEC e Rádio Nacional do Rio e daqueles realmente comprometidos com a informação da sociedade, como o  Jornal Brasil de Fato e o Canal Ibase. Veja:

 A TV Memória Latina fez uma vídeo-reportagem sobre a feira, e a Rádio Levante Popular da Juventude transmitiu o evento:

No dia internacional dos Direitos Humanos, a Radio Agência Nacional ouviu um dirigente do MST em duas matérias:

E para não passar 100% em branco, a reportagem da Rede Globo (Bom Dia Rio) concedeu 3 segundos ao filho de Cícero Guedes, quando o Movimento Humanos Direitos concedeu o Prêmio João Canuto ao militante assassinado. Mas não houve menção a ele no áudio.

De fato, se não fizermos nossa própria comunicação, ninguém fará por nós. A reforma agrária dos meios de comunicação é mais urgente do que nunca.

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