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Site do boletim do MST do Rio de Janeiro
quarta-feira 28 março 2012
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Notíciais Internacionais e da Via Campesina + Notícias do Brasil
Setor de Gênero do MST
A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas 2012 teve como objetivo denunciar o capital estrangeiro na agricultura e as empresas transnacionais. Foram realizadas 32 ações em 20 estados com participação total de 14.800 companheiras. As ações realizadas trouxeram pautas como o veto ao novo código florestal, contra os agrotóxicos, pela Soberania Alimentar e Reforma Agrária.
O intuito foi chamar a atenção da sociedade denunciando o modelo destrutivo do agronegócio para o meio ambiente e as ameaças à soberania alimentar do país e à vida da população brasileira, que afeta de forma direta a realidade das mulheres.
Ao mesmo tempo, a nossa luta coloca como alternativa o projeto de agricultura baseado na agroecologia e propõe a luta em defesa da nossa soberania ambiental.
Diante das ameaças que a humanidade vem sofrendo com a expansão do capital na agricultura, as mulheres se organizaram e decidiram fazer a luta contra hegemônica ao modelo capitalista, que se sustenta na opressão das mulheres e na degradação ambiental.
Lutamos porque a participação efetiva no processo político de luta, de mobilização, de formação e de decisão é condição para a elevação do nível de consciência das mulheres.
A luta é uma condição para a vitória. Visibilidade é importante e participação é necessária, mas o protagonismo é a condição para mudar a realidade das mulheres.
Assumir o comando da luta como sujeitos políticos cria as condições para que as próprias mulheres construam sua própria história.
A jornada também teve também como desafio a divulgação e a construção de formas de viver e produzir que contribuam para a soberania alimentar do país e a preservação da biodiversidade.
Para isso, fazemos alianças com as mulheres trabalhadoras da cidade para que juntas possamos mudar os rumos da história e construir uma sociedade com novos valores e um mundo sem violência e sem opressão.
Assumimos o compromisso de lutar incansavelmente contra toda e qualquer forma de opressão e mercantilização da vida, do corpo e dos bens naturais.
Nossa pauta nessa jornada de luta:
– Que as grandes extensões de terra utilizadas por essas empresas devem ser destinadas a Reforma Agrária, para produção de alimentos saudáveis para auto-sustentação e geração de renda.
– Acabar com o latifúndio e garantir justiça social no campo brasileiro que sirvam de base para a construção da soberania alimentar do nosso país.
– Garantir a recuperação e preservação da biodiversidade, matas, florestas, plantas medicinais, sementes crioulas, água, terra como patrimônio dos povos a serviço da humanidade.
– Um projeto de agricultura baseado na agroecologia. Nesse projeto defendido pelas mulheres é de que a terra, as águas, as sementes, o ar, e as diversas formas de produção da vida no campo jamais podem ser mercantilizadas.
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2012-03-28 ::
alantygel
quarta-feira 28 março 2012
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Campanha Contra os Agrotóxicos
“Brasil deveria proibir totalmente o uso de agrotóxicos”, diz João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST.
da Agência Brasil

O uso de agrotóxicos nas lavouras brasileiras, como forma de elevar a produtividade no campo, foi criticado pelo coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, que participou de aula inaugural da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O assunto foi debatido como parte da preparação da instituição para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada em junho, no Rio de Janeiro.
De acordo com o ativista, que lançou no ano passado a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, o Brasil deveria proibir totalmente o uso desse tipo de produto. Ele acredita que a utilização dessas substâncias está ligada apenas à lógica mercadológica de aumento de lucros.
“O crescimento do uso de agrotóxicos no Brasil não tem a ver com necessidade agronômica, com condições climáticas, mas com o modelo atual do agronegócio, para conseguir produtividade e lucro máximos. Por isso, é preciso conscientizar a população para que, num processo de transição, cheguemos à [condição de] não utilização de nenhum tipo de veneno agrícola”, avaliou.
Stédile destacou que o Brasil é apontado como o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Segundo ele, o consumo médio anual no país é de 5,4 litros dessas substâncias por habitante e para cada hectare cultivado são utilizados 16 litros de agrotóxicos.
“Não há cientista ou agrônomo que consiga justificar que, mesmo numa agricultura tropical, sejam necessários 16 litros de veneno para cultivar um hectare”, lamentou.
Para o coordenador do MST, a saída para a produção de alimentos saudáveis é o desenvolvimento da agroecologia, baseada em experiências de agricultores familiares, de comunidades indígenas e camponesas, capazes de estabelecer uma nova relação entre sociedade e natureza.
O coordenador executivo da Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Apedema-RJ), Markus Budzynkz, ressaltou que o fortalecimento da agricultura orgânica representa uma forma de resistência ao crescimento do uso de agrotóxicos.
Ele informou que somente no Rio de Janeiro há cerca de 460 produtores orgânicos cadastrados, que trabalham para difundir a produção e o consumo de alimentos que não oferecem riscos à saúde.
“A situação é grave, mas há esperança de melhora com o fortalecimento da cultura. É preciso aumentar a conscientização de produtores rurais sobre a importância das práticas ambientalmente corretas e que os consumidores dêem preferência aos produtos certificados. Ainda que os preços sejam algumas vezes maiores do que os produtos comuns, ao consumi-los a população tem a garantia de que não vai ter prejuízos à sua saúde”, afirmou.
No fim do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão que coordena o Sistema Nacional de Vigilância Toxicológica, divulgou o resultado de uma análise feita em 2010, constatando o uso de agrotóxicos não autorizados no plantio de determinados alimentos.
Entre as 2.488 amostras de alimentos analisadas, quase três em cada dez apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados; em 42 amostras (1,7%), o nível de agrotóxico estava acima do permitido; e em 37% dos lotes avaliados não foram detectados resíduos de agrotóxicos. O pimentão liderava a lista dos alimentos com grande número de amostras contaminadas por agrotóxico, seguido por morango e pepino.
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2012-03-28 ::
alantygel
quarta-feira 28 março 2012
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Agenda
Com o lema Paz sem voz não é paz, é medo (Marcelo Yuka), tem início no dia 29 de março a sétima edição do Curso de Comunicação Popular do NPC. A aula inaugural será ministrada pelo professor Reginaldo Carmelo de Moraes, da Unicamp. Os alunos participarão da primeira sessão do ciclo de debates promovido pelo NPC e pelo SENGE sobre “Roger e eu”, documentário de Michael Moore sobre as consequências do projeto neoliberal nos Estados Unidos, com foco nas demissões de milhares de trabalhadores após o fechamento da General Motors em Flint. O diretor mostra o sofrimento das famílias, arrasadas pela lógica do capital.
O Curso de Comunicação Popular do NPC foi criado em 2003, no Rio de Janeiro. De março a outubro, cerca de 30 ativistas de diversos movimentos sociais irão participar de aulas teóricas sobre comunicação, história, política, literatura, música e economia. Também haverá cursos teóricos e práticos de jornal impresso, rádio, vídeo e internet. É destaque na programação o contato com a história e a cultural do Rio de Janeiro a partir de visitas a museus, cinemas, teatros e centros culturais. Ao final do curso, os alunos produzem o jornal Vozes das comunidades, no qual trabalham assuntos de sua realidade e temas normalmente silenciados ou tratados de forma negativa pela mídia comercial.
Veja a programação completa do ciclo de debates aqui.
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2012-03-28 ::
alantygel
quarta-feira 28 março 2012
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Agenda
Veja o calendário de lutas da Plenária dos Movimentos Sociais. Participe e ajude a divulgar!
28 de Março – Marcha em Defesa da Educação Pública! Contra a destruição da Escola Pública!
29 de Março – Ato contra comemoração do Golpe Militar de 64 Na Cinelândia, em frente ao Clube Militar, às 14h. http://www.youtube.com/watch?v=1_Io8tz9WLM
31 de Março – 7 ANOS da Chacina da Baixada: o “31 de Março” e a periferia não podem ser esquecidas!
01 de Abril – Assembléia dos Pequenos Agricultores do 5° Distrito de São João da Barra (ASPRIM), impactados pelo Porto do Açu (Eike Batista e Governo do Estado).
02 Abril: Medalha Chico mendes; Grupo Tortura Nunca Mais
04 de Abril: Plenária Mobilização para Cúpula dos Povos
Local: SEPE (Rua Evaristo da Veiga, 55, 7° andar) às 18h.
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2012-03-28 ::
alantygel
domingo 25 dezembro 2011
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Boletins

Boletim do MST RIO – N. 32 – dezembro de 2011
Companheir@s,
Inicialmente, pedimos desculpas pela paralisação do Boletim do MST Rio por 2 meses. Tivemos problemas técnicos que já foram resolvidos, e esperamos retomar o envio quinzenal do Boletim no início do próximo ano.
Nesta edição de número 32, completamos 22 boletins no ano de 2011. Durante este período, fizemos um esforço de priorizar as matérias relacionadas ao MST Rio. Mesmo considerando este um veículo de comunicação popular que deve refletir a classe trabalhadora em geral, temos um objetivo claro que é o de mostrar ao mundo o dia a dia do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra no estado do Rio de Janeiro.
Relatamos ocupações, despejos, manifestações e encontros. Narramos as lutas nos acampamentos e assentamentos Marli Pereira da Silva, Osvaldo de Oliveira, Terra Livre, São Roque, Dorothy Stang, Mariana Crioula, 17 de abril, Edson Nogueira, Sol da Manhã, Zumbi dos Palmares, Campo Alegre, Paz na Terra, Terra da Paz, Roseli Nunes, Josué de Castro, Madre Cristina, Sebastião Lan, Oziel Alves e Cláudia e Néia.
Seja contra as usinas de cana do grupo Othon ou contra o Porto do Açu de Eike Batista, o Boletim do MST Rio procurou ao máximo dar visibilidade aos ataques da burguesia contra o nosso movimento. Estivemos juntos também nas conquistas, como o curso de Serviço Social para assentados na UFRJ, os diversos cursos de Saúde nos assentamentos, a medalha Tiradentes recebida pelo MST, o encontro dos Sem-Terrinha e, neste mês, a Feira da Reforma Agrária e a comemoração com os amigos dos 15 anos do MST no estado do RJ.
Este ano também tivemos uma seção dedicada à Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. Foram 27 matérias mostrando a grande evolução desta campanha, os danos e doenças causados pelos agrotóxicos aos seres humanos, e sobretudo a alternativa agroecológica presente no nosso projeto de reforma agrária.
Entre as notícias do Rio de Janeiro, demos destaque aos ataques sofridos pela população pobre do Rio em função da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Além disso, acompanhamos de perto os absurdos envolvendo o licenciamento da TKCSA, que mesmo contaminando o povo de Santa Cruz, continua apadrinhada por Carlos Minc e o governo do estado.
A reforma agrária segue na nossa pauta, mas continua fora da pauta do governo. Mesmo com as conquistas em âmbito nacional da jornada de agosto, a situação no Rio continua a mesma: 4 anos sem novos assentamentos, e sem perspectiva alguma. Campo Alegre aguarda há 27 anos pela regularização de suas terras. Os acampamentos Terra Livre e Sebastião Lan II já vão completar 13 e 14 anos, produzindo alimento saudável mesmo sem o título da terra.
Nos preparamos para mais um ano de lutas com a certeza de que, enquanto houver um trabalhador rural sem terra para plantar, uma criança sem escola para estudar, e enquanto nossos alimentos estiverem contaminados por agrotóxicos e transgênicos, estaremos lutando por uma reforma agrária que traga justiça social e soberania popular.
Pátria livre, venceremos!


Com a participação de mais de 60 agricultores e agricultoras organizados no MST/RJ de diferentes regiões do estado, foi realizada a II Feira Estadual da Reforma Agrária, no Largo da Carioca durante os dias 8 e 9 de dezembro.
A produção diversificada contou com tomates, mandioca, abacaxi, feijão de corda, coco, banana, limão, plantas ornamentais, produtos de plantas medicinais, cosméticos caseiros, entre muito outros.
A Feira da Reforma Agrária foi organizada pelo MST, mas também contou com a presença de agricultores ligados à Articulação de Agroecologia do Estado do Rio de Janeiro, da qual o MST também faz parte.
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Na última sexta-feira (9), o MST/RJ comemorou seus 15 anos no Estado ao lado dos amigos e amigas. A celebração aconteceu do modo como esses setores sempre estiveram: juntos. Reunidos em duas colunas, frente a frente, no auditório do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro-RJ), utilizaram de canto, dança, filme e discursos para, basicamente, recordar.
Entre o som de uma e outra canção, a história da atuação do movimento no Rio foi contada desde o princípio, em 1996. Em verdade, o relato inicia ainda nos anos 1950, com os conflitos de terra na Baixada Fluminense, devido ao avanço da especulação imobiliária. As primeiras ocupações de terra começam em 1997, em usinas sucroalcooleiras. Neste ano, já chegam ao coração da indústria de cana-de-açúcar, na região de Campos. O maior assentamento do Estado, o Zumbi dos Palmares, ameaçado atualmente de ser afetado pelo desvio de traçado da BR-101, foi uma conquista daquele ano. Nos anos seguintes, segue a trajetória de luta do movimento, até os dias conturbados da atualidade, quando a Reforma Agrária deixou de ser pauta de todos os governos, o Brasil se torna recordista mundial de consumo de agrotóxicos e é virtualmente escolhido pela Comunidade Internacional como país exportador de produtos primários.
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O mutirão é uma iniciativa que os companheiros e companheiras da Comunidade Roseli Nunes encontraram de integração, trocas de experiências e de solidariedade. Somente desta maneira foi possível transformar um latifúndio que não produzia alimentos em uma grande área nas mãos de camponesas e camponês produzindo alimento saudável para suas famílias e para comunidade de Piraí e quem sabe um dia para o Brasil e o mundo, livre de agrotóxicos e de fertilizantes minerais sintéticos. “Quem sonha grande põe os pés na estrada” como já disse o poeta Ademar Bogo.
O mutirão segue um planejamento feito pelo grupo, onde todos os participantes recebem o mutirão em sua terra. A escolha da família que receberá o mutirão é feita através de sorteio. A família que recebe é responsável pelo lanche e por planejar a atividade que será realizado no dia. O trabalho é realizado das 7:30 as 11:00 hs. Quando o mutirão for feito na última família, será realizado um almoço coletivo, onde será feito o novo planejamento do mutirão.
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Cerca de 200 trabalhadores dos acampamentos Claudia e Neia e Osvaldo de Oliveira paralisaram a BR 101 na altura da do assentamento Terra Conquistada, no município de Campos dos Goytacazes. Essa mobilização faz parta das lutas que ocorreram em vários estados nos dias 29 e 30 de novembro, como continuidade da pressão ao governo pela realização da Reforma Agrária.
“A ação é uma forma de pressão para que se cumpra o planejamento das vistorias e das desapropriações de fazendas improdutivas pelo Incra no estado do Rio de Janeiro”, afirma Marcelo Durão, da Coordenação Nacional do MST.
A ação é resultado do descumprimento dos compromissos firmados pelo governo na jornada de lutas de agosto, quando foi montado um acampamento com 4 mil pessoas em Brasília e mobilizadas mais de 50 mil Sem Terra em 20 estados.
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O Acampamento Osvaldo de Oliveira, que fica em Macaé, vive momento importante de resistência, realizando reconstrução e reorganização do seu acampamento após o último despejo. Com muita garra e animação, estão firmes na luta pela terra e pela Reforma Agrária.
No dia 16 de outubro de 2011, por força de uma liminar de despejo as 80 famílias do acampamento Osvaldo de Oliveira foram obrigadas a saírem da área e se transferir do KM 171 da Br 101 para a Comunidade Califórnia, na margem da linha de trem desativada Leopoldina- Campos. Este foi o quarto despejo que atingiu este acampamento.
Mesmo sendo este um momento de desgaste para famílias, pela sensação de perda e de começar tudo de novo, elas não desanimaram, e neste processo o acampamento vem ganhando novas famílias para luta, hoje já são 110 famílias acampadas.
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O comitê baiano da Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida realizou neste fim de semana (17 e 18 de dezembro) o seu I Seminário Estadual de Planejamento. Além dos militantes dos comitês já formados no estado – Salvador e Vale do São Francisco – estiverem presentes militantes de cidades de toda a Bahia, como Guanambi, Cícero Dantas, Ipirá, Cruz das Almas, Juazeiro, Itabuna, Ilhéus, Arustina, Esplanada, Camamú, Araçá, Juçara, Irecê, Itapetinga, além de convidados do Quebec (Canadá) e Rio de Janeiro.
O encontro aconteceu no CEAS – Centro de Ação Social, em Salvador, e contou com cerca de 40 pessoas. Militantes de movimentos sociais, estudantes e sindicalistas de diversas entidades do estado já vinham realizando ações isoladas na luta contra os agrotóxicos, e o objetivo do seminário foi dar unidade para as ações no estado.
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A comemoração dos 100 anos do nascimento de Carlos Marighella, realizado na Associação Brasileira de Imprensa, contou com a presença de mais 600 pessoas, resgatando a memória de Carlos Marighella.
A mesa do evento contou com a presença de Maurício Azedo, Presidente da ABI, Wadih Damous, Presidente da OAB – RJ, Cecília Coimbra, Presidente do Grupo Tortura Nunca Mais RJ, Iara Xavier, Representante de Zilda Paula Xavier Pereira, da primeira direção da Ação Libertadora Nacional – ALN, Ivan Pinheiro, da Comissão Organizadora, representante da Fundação Dinarco Reis e Secretário-Geral do PCB, Carlos Augusto Marighella, filho de Carlos Marighella, Amanda Matheus, da Direção Nacional do MST, Luiz Rodolfo Viveiros de Castro, da Comissão Organizadora, Carlos Eugênio Clemente – Comissão Organizadora e representante da Rede Democrática.
A atividade iniciou com um documentário feito sobre a vida de Carlos Marighella, Marighella: “Quem samba fica, quem não samba vai embora”, do cineasta argentino Carlos Pronzato.
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Neste momento em que os corações se preparam para a maior confraternização das famílias cristãs, convidamos todos a manifestarem apoio público na contraposição às arbitrariedades, ilegalidades e desumanidades que estão sendo praticadas, em nome do desenvolvimento e da megalomania de alguns empresários, contra pequenos agricultores e pescadores.
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Cerca de 15 mil agricultores da região do Semiárido realizaram, na manhã desta terça-feira (20), uma manifestação para criticar o fim do repasse de verbas federais para a construção de cisternas.
De Juazeiro (BA), os trabalhadores seguiram em marcha pela ponte que liga a cidade a Petrolina (PE). Depois de um piquete na ponte, os agricultores encerraram o ato na praça da catedral do município pernambucano.
O motivo do protesto foi o término da parceria de oito anos entre o governo federal e a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) – rede que conta com mais de mil entidades. Com isso, a ASA não poderá dar continuidade aos programas 1 Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2), que visam à construção de cisternas para captação de água da chuva em comunidades rurais.
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O Jornal Sem Terra está completando 30 anos. Ele é o precursor das atividades de comunicação do MST. Surgiu em maio de 1981, no acampamento Encruzilhada Natalino, no Rio Grande de Sul. Quando o acampamento foi tornado área de segurança nacional pelo regime militar e cercado pelo Exército, as famílias acampadas procuraram uma forma para romper o cerco, físico e político, imposto pela ditadura militar e criaram o Boletim Sem Terra.
O objetivo era informar a sociedade sobre a realidade das famílias acampadas e conquistar solidariedade à luta pela Reforma Agrária. Em 1984, no primeiro Encontro Nacional do MST, em Cascavel, o Boletim que já possuía o formato de Jornal foi declarado órgão oficial da organização e a circulação passou a ser nacional.
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Boletim MST Rio
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2011-12-25 ::
alantygel
quinta-feira 22 dezembro 2011
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Notícias do MST Rio
Mesmo com a Reforma Agrária estagnada no Rio, MST mostra para os trabalhadores do centro do Rio de Janeiro, nos dias 8 e 9 de dezembro, a fartura de produtos saudáveis produzidos nos acampamentos e assentamentos do estado.
Por Marcelo Durão, com fotos de Henrique Fornazin

Com a participação de mais de 60 agricultores e agricultoras organizados no MST/RJ de diferentes regiões do estado, foi realizada a II Feira Estadual da Reforma Agrária, no Largo da Carioca durante os dias 8 e 9 de dezembro.
A produção diversificada contou com tomates, mandioca, abacaxi, feijão de corda, coco, banana, limão, plantas ornamentais, produtos de plantas medicinais, cosméticos caseiros, entre muito outros.
A Feira da Reforma Agrária foi organizada pelo MST, mas também contou com a presença de agricultores ligados à Articulação de Agroecologia do Estado do Rio de Janeiro, da qual o MST também faz parte.
Mandioca, coco, tomate, beterraba, limão, abobora, pimentão, queijo, cheiro verde, cenoura, abacaxi, ovos, jiló, banana, milho verde, legumes e verduras e muito mais, além de artesanato, livros, camisas, cosméticos caseiros e ervas medicinais, tudo isso você podia encontrar na Feira da Reforma Agrária.
A feira também contou com a participação das barraquinhas da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, da editora Expressão Popular e da Campanha dos 10% do PIB para a Educação Pública.
Este ano a Feira da Reforma Agrária também fazia parte das comemorações dos 15 anos da reorganização do MST no Rio de Janeiro, junto com o “Encontro dos Amigos e Amigas do MST”, que aconteceu no Sindipetro-RJ, no dia 9 de dezembro.
Passaram pela feira diversos amigos e amigas do MST, movimentos sociais, ONGs, sindicatos, intelectuais, Incra, MDA e parlamentares, além é claro dos trabalhadores e trabalhadoras do centro da cidade.
Um dos momentos importante da Feira da Reforma Agrária se deu no encerramento onde fora doados diversos produtos para famílias de diversas ocupações urbanas que estão sofrendo processo de despejo.
Nestes dois anos contamos com apoio muito importante do Sindipetro RJ, que vem junto apostando no sucesso da Feira da Reforma Agrária.
A Feira da Reforma Agrária cumpriu o seu objetivo de divulgar a produção de alimentos saudáveis que acontece dentro das áreas de assentamentos. Por isso a Feira da Reforma Agrária já faz parte do calendário organizativo do MST Rio, e está confirmada a próxima edição em dezembro de 2012.





Veja mais fotos aqui.
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2011-12-22 ::
alantygel
quinta-feira 22 dezembro 2011
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Notícias do MST Rio
Festa com amigos e amigas foi marcada por mística e confraternização. Distintos setores da sociedade civil estiveram presentes.
por Leandro Uchoas

Reunidos pelo afeto e pela militância, todos sabiam que não era aquele o momento mais nobre, nem o local mais importante. Sabiam que, representados por aquelas pessoas, havia muitas outras, e simbolizados por aquelas danças, o suor e a lágrima de uma década e meia. Anos a fio de reuniões, ocupações, mobilização e resistência. Na última sexta-feira (9), o MST/RJ comemorou seus 15 anos no Estado ao lado dos amigos e amigas. A celebração aconteceu do modo como esses setores sempre estiveram: juntos. Reunidos em duas colunas, frente a frente, no auditório do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro-RJ), utilizaram de canto, dança, filme e discursos para, basicamente, recordar.
Entre o som de uma e outra canção, a história da atuação do movimento no Rio foi contada desde o princípio, em 1996. Em verdade, o relato inicia ainda nos anos 1950, com os conflitos de terra na Baixada Fluminense, devido ao avanço da especulação imobiliária. As primeiras ocupações de terra começam em 1997, em usinas sucroalcooleiras. Neste ano, já chegam ao coração da indústria de cana-de-açúcar, na região de Campos. O maior assentamento do Estado, o Zumbi dos Palmares, ameaçado atualmente de ser afetado pelo desvio de traçado da BR-101, foi uma conquista daquele ano. Nos anos seguintes, segue a trajetória de luta do movimento, até os dias conturbados da atualidade, quando a Reforma Agrária deixou de ser pauta de todos os governos, o Brasil se torna recordista mundial de consumo de agrotóxicos e é virtualmente escolhido pela Comunidade Internacional como país exportador de produtos primários.
“É pelo amor a essa pátria, Brasil, que a gente segue em fileira”, dizia a canção do vídeo de abertura, sintetizando o espírito do movimento. Todas as pessoas se apresentaram. O discurso de José Batista, da Direção Nacional, deu sinais de apreensão para evento de janeiro, quando se realizará o Encontro Nacional. Ele demonstrou a sensação de que a Reforma Agrária está, cada vez mais, fora da pauta do governo federal. “Em agosto, fizemos uma grande luta em todos os Estados do Brasil, e o governo se comprometeu, reconhecendo que a Reforma não estava avançando”, disse, lamentando que depois a opção não tenha se confirmado. “No Encontro vamos buscar uma estratégia de pressionar o governo. O Orçamento da Reforma Agrária é um dos mais baixos de todos os tempos esse ano”, completou.

Farta representação
A atividade contou com presenças ilustres como o militante italiano Cesare Battisti, vítima de forte pressão do governo de seu país por deportação, causando uma crise diplomática com o Brasil, e o advogado homenageado Miguel Baldez, parceiro histórico do movimento. “O MST é a nossa utopia em construção”, disse Baldez, que também homenageou dois militantes do MST. Estiveram, também, presentes o deputado federal Chico Alencar (PSOL) e o estadual Robson Leite (PT). Diversos setores da sociedade civil organizada estavam representados, declarando apoio.
Houve, ainda, uma homenagem emocionada a Egídio Brunetto, ícone do movimento que morreu há uma semana numa acidente de trânsito. “Achei muito significativo que o Battisti estivesse aqui porque o Egídio foi um dos maiores propositores de solidariedade internacional”, afirmou Marina dos Santos, integrante da Direção do MST. Ao final, um coquetel simples foi oferecido aos presentes, junto a pequenos brindes. Desde a quinta-feira (8) até aquele dia, integrantes do movimento organizaram, no Centro do Rio, uma feira de produtos da Reforma Agrária, vendendo alimentos orgânicos a preços para lá de módicos. Como a feira, a festa seguiu como se suspeitava que seria, com alegria e solidariedade. Merecidas, por certo. Longa vida ao MST do Rio.

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2011-12-22 ::
alantygel
quinta-feira 22 dezembro 2011
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Notícias do MST Rio
por Celso Antunes – Assentado no Roseli Nunes

Mutirão na horta da Rita
O mutirão é uma iniciativa que os companheiros e companheiras da Comunidade Roseli Nunes encontraram de integração, trocas de experiências e de solidariedade. Somente desta maneira foi possível transformar um latifúndio que não produzia alimentos em uma grande área nas mãos de camponesas e camponês produzindo alimento saudável para suas famílias e para comunidade de Piraí e quem sabe um dia para o Brasil e o mundo, livre de agrotóxicos e de fertilizantes minerais sintéticos. “Quem sonha grande põe os pés na estrada” como já disse o poeta Ademar Bogo.
O mutirão segue um planejamento feito pelo grupo, onde todos os participantes recebem o mutirão em sua terra. A escolha da família que receberá o mutirão é feita através de sorteio. A família que recebe é responsável pelo lanche e por planejar a atividade que será realizado no dia. O trabalho é realizado das 7:30 as 11:00 hs. Quando o mutirão for feito na última família, será realizado um almoço coletivo, onde será feito o novo planejamento do mutirão.

Hora do Lanche!
Estamos começando essa experiência, que quiser contribuir com novas idéias será bem aceita, e se quiserem trabalhar no mutirão também serão bem vindos.
A Comunidade Roseli Nunes, fica no município de Piraí, na Antiga Fazenda da Cesbra, ocupada pelo MST, em 6 de março de 2006. Hoje se encontram 39 famílias assentadas no local.

Caminho da Roça
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2011-12-22 ::
alantygel
quinta-feira 22 dezembro 2011
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Notícias do MST Rio
Da Página do MST

Cerca de 200 trabalhadores dos acampamentos Claudia e Neia e Osvaldo de Oliveira paralisaram a BR 101 na altura da do assentamento Terra Conquistada, no município de Campos dos Goytacazes. Essa mobilização faz parta das lutas que ocorreram em vários estados nos dias 29 e 30 de novembro, como continuidade da pressão ao governo pela realização da Reforma Agrária.
“A ação é uma forma de pressão para que se cumpra o planejamento das vistorias e das desapropriações de fazendas improdutivas pelo Incra no estado do Rio de Janeiro”, afirma Marcelo Durão, da Coordenação Nacional do MST.
A ação é resultado do descumprimento dos compromissos firmados pelo governo na jornada de lutas de agosto, quando foi montado um acampamento com 4 mil pessoas em Brasília e mobilizadas mais de 50 mil Sem Terra em 20 estados.
“Desde o inicio do ano, estamos em diálogo com o Incra estadual e as desapropriações não acontecem, tanto as negociações em Brasília como aqui no Rio de Janeiro não avançam”, denuncia Durão. “Desde 2007, não é criado nenhum novo assentamento no estado do Rio de Janeiro.”
A realização da Reforma Agrária se torna uma questão crucial para os povos em luta no Brasil, contra a reorganização do capital e o domínio do território”, analisa.
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2011-12-22 ::
alantygel
quinta-feira 22 dezembro 2011
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Notícias do MST Rio
Coletivo Frente de Massa-RJ
O Acampamento Osvaldo de Oliveira, que fica em Macaé, vive momento importante de resistência, realizando reconstrução e reorganização do seu acampamento após o último despejo. Com muita garra e animação, estão firmes na luta pela terra e pela Reforma Agrária.
No dia 16 de outubro de 2011, por força de uma liminar de despejo as 80 famílias do acampamento Osvaldo de Oliveira foram obrigadas a saírem da área e se transferir do KM 171 da Br 101 para a Comunidade Califórnia, na margem da linha de trem desativada Leopoldina- Campos. Este foi o quarto despejo que atingiu este acampamento.
Mesmo sendo este um momento de desgaste para famílias, pela sensação de perda e de começar tudo de novo, elas não desanimaram, e neste processo o acampamento vem ganhando novas famílias para luta, hoje já são 110 famílias acampadas.
O Incra está avaliando a fazenda, o que é uma medida indispensável para desapropriação deste latifúndio e se comprometeu a enviar para Brasília ainda este ano o Kit TDA, que é conjunto de documentos que permite a desapropriação da área.
Todo apoio as famílias Osvaldo de Oliveira !!
Reforma Agrária: uma luta de todos !!!

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2011-12-22 ::
alantygel